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domingo, 30 de dezembro de 2007

Tratmento de choque, e conclusão

Nunca me afectou nada destas coisas que esta " Jabiraca", fez, mas naquela altura eu já estava com 22 anos, e a realidade começou a fazer com que percebesse que inveja é uma coisa feia. Decidi que, a I. tinha de começar a levar tratamento de choque, para ver se deixava de me invejar, e de me aparecer aqui em casa com a conversa da prima com a minha irmã, até porque a minha irmã se apercebeu de tanta falsidade, por coisas que se descobriram que ela dizia de nós. Não que não soubéssemos quem era a peça, mas mesmo assim, nós não somos da mesma fibra, e não ligávamos. Como contava, tinha de lhe dar tratamento de choque, até porque a cena de mal me cumprimentar, e de fazer tanto alarido com a minha irmã, estava a passar dos limites, e era tudo para ver se me afectava. Como ela e a D. não se falavam há alguns anos, e eu sabia que ele tinha ciúmes de mim e da D. resolvi que o tratamento de choque passaria por fazer parecer que eu e D. éramos unha com carne. A D. já namorava com o M. e eu também namorava com o meu ex (da I. aqui nem conto), e de cada vez que a "jabiraca" me aparecia á porta ou passava para ir comprar alguma coisa à casa de uma tia minha, eu aproveitava para meter conversa com a D. se ela andasse na rua. Então começava a chamar-lhe de priminha, irmã mais nova, perguntava-lhe com estava o nosso namorado, e a D. que sabia de tudo fazia o mesmo comigo, comentava que eu havia de ser dama no casamento dela e enfim toda a espécie de coisas que faziam a I. ficar de trombas. Resultou, começou a deixar de vir a minha casa e arranjou vida própria. Hoje é licenciada, tem um bom emprego numa seguradora,tem uma excelente casa (segundo a mãe, que eu nuca lá irei por os sapatos com os meus pés dentro), e acaba de ser mãe de um rapaz, que invariavelmente se chama J. igual ao filho da D. o marido é empresário, e está muito bem na vida. Só lhe desejo o dobro de tudo o que eu conseguir na vida. Se eu ganhar o euro-milhões, que ela ganhe o dobro. Porque enquanto estiver acima de mim, não se lembra que eu existo, e não me inveja mais.
Desde essa altura, que eu e a minha irmã temos duas primas, que não são primas de nós duas. A I. é a prima da minha irmã, e a D. é a minha prima. Brincamos sempre com isto, quando queremos falar de alguma delas. A D. como se dá bem connosco e sabe desta nossa maluqueira, também brinca com isto e diz á minha irmã que não é prima dela, que prima dela sou só eu, que a minha irmã é prima da I. Assim com longa história contei como eu e a minha irmã sendo filhas do mesmo pai e mãe, temos primas direitas diferentes.

1 comentário:

Smootha disse...

Bem, tratamento de choque normalmente resulta.
Realmente não há como espantar edmónios, através da escrita, mesmo que por capítulos.
Espero que te sintas mais alíviada, para poderes entrar em 2008 mais leve de espírito.
Beijos grandes