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sábado, 19 de maio de 2007

Na estrada.

Bom, hoje vou deixar as neuras pessoais, e falar de uma coisa que penso, afecta metade das pessoas que conduzem neste país, porque a outra metade são provavelmente os outros visados no post. Por imperativos de ordem pessoal, ontem não fui no transporte da empresa, mas no meu carro. Nada de anormal, não fosse eu ter de chegar ao trabalho com os nervos em fanicos, tudo porque respeito é uma coisa que os portugueses desconhecem. Eu saí de casa com tempo para chegar a horas e atempadamente, mas, burrice minha, esqueço, que andam por aí uns seres especiais a fingir que conduzem, e claro está, a atrapalhar, senão a assassinar o código da estrada. Eu falo dessas pessoas que surgem nas ruas secundárias, caminhos de cabras, e outros locais do mesmo género, para entrarem na estrada. Ora bem, estes seres tem uma capacidade incrível para se meterem na frente dos outros condutores, mesmo no momento em estamos a chegar perto, obrigando a reduções e ultrapassagens desnecessárias. Simplesmente não olham, entram e pronto, quem lá vem que se lixe, trave, que eles têm pressa de ir pró trabalho, e depois para a coisa ficar ainda com mais sumo, vão a uma velocidade, que qualquer ciclista bate em poucos metros, sem o menor problema. Não fosse já poucos a meterem-se á pato, ainda há aqueles que em locais onde não se pode ultrapassar, como curvas, ou com viaturas em sentido contrário, decidem andar ainda mais devagar, e quando a estrada está livre aceleram, não deixando ninguém ultrapassar, comandando o pelotão, fazendo uma fila enorme atrás deles. Eu pergunto porquê? Porque é que estas pessoas se metem á estrada sem mais nem menos, como se só existissem eles, e mais ninguém? Eu não sou nenhum ás da estrada, também cometo um ou outro deslize, mas de cada vez que saio, até chegar ao destino, perco a conta a este tipo de disparate, pessoas que se metem á frente sem ver, se lá venho eu, ou outro carro que seja, ou se atrás vêm mais carros ou não, e a que velocidade circulam. Eu cheguei a horas ao trabalho, mas com os nervos em franja, porque de cada caminho, entrou um nabo, que só contou com ele, e não respeitou os outros utentes da estrada... Os piores são aqueles que se poem a fazer "tem-tem", do tipo, entra, não entra, prá frente e pra trás, e mesmo quando estamos a chegar perto, entram mesmo, embora com esses já esteja de prevenção porque já sei que geralmente, eles se vão meter á pato....

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