Pesquisa personalizada

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Isto é ser português

Por que raio querem os estudantes, que andaram a manifestar-se, educação sexual nas escolas. Que querem eles ensinar aos professoress? Os professores não saberão já tanto ou mais que eles? Lol. No meu tempo, teria feito falta a muita gente, eu não me queixo, porque mesmo sendo do campo, nunca precisei de grandes lições, tive os recursos necessários, e suficientes para não me meter em alhadas. É obvio que faz uma certa falta, mas vendo o que se vê nos jovens hoje em dia, é mesmo de se perguntar se não serão eles a dar lições aos professores.
Outro assunto interessante, é ter descoberto que o pessoal não vai à discoteca para dançar, mas para fumar. Segundo se queixam os donos das ditas, o movimento caiu para metade, o que significa que por não se poder fumar lá dentro, o pessoal não vai à discoteca. Isto leva-me a crer que só iam à discoteca para fumar e não para dançar. Temos um povo "sui generis".
Outra noticia interessante, do dia, foi o estudo de impacte ambiental do traçado do TGV, ter tido parecer negativo por parte dos técnicos que o fizeram, e o que foi feito? Novo estudo para novo traçado? Óbvio que não, trocaram os técnicos, lol. Vamos longe, e até vamos no TGV.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Apanhada...

Ups, hoje fui apanhada pela brigada fiscal da GNR. Vinha eu meio a abrir, acabadinha de sair da lavagem automática, quer dizer o carro é que saiu da lavagem , não eu, quando vejo uma espécie de marcianos( os coletes fazem os soldados da GNR parecerem uma brigada de marcianos, lol), a fazerem sinais e um deles manda-me encostar. Ok, para mim tudo bem, é raro mandarem-me parar, mas, só na primeira vez é que fiquei nervosa, agora já é como se isso fosse o prato do dia. O agente pediu-me os meus documentos e uma deu vista geral nos selos do carro, e eu na boa, estava tudo normal... pois pensava eu... ups, ouço a pergunta:" _ sabe que por falta do selo do seguro posso autuá-la em 30€?" - Iaips, selo do seguro? Ai, não mostrei nervosismo a falar, mas as minhas mãos pareciam ter um vibrador, tremiam a remexer na papelada junto dos documentos, na busca da carta verde do seguro, e lá iam aparecendo cartas verde com dinossauros pelo meio, e eu já a pensar que a dita estaria algures perdida numa gaveta cá de casa, já a rezar interiormente a todos os santinhos e mais alguns... a bendita da carta estava mesmo atrás do porta documentos da viatura e lá estava o selo ainda por colocar. Lá me avisou que desta vez passava, e eu lá coloquei o danado do selo, por cima dos dois últimos que ainda lá andam. ( foi o meu pai que foi pagar o seguro, e como é óbvio meteu a carta lá dentro e eu depois esqueci-me de por o selo no devido lugar). Como eu sou uma gaja que dá a volta logo de seguida, não vou de meias medidas e lanço logo uma pergunta sobre a remodelação que irá acontecer com as patrulhas entre GNR e PSP, que eu sou mulher informada ora essa. Lá ouvi a explicação, e ainda antes de me por ao caminho, conto em jeito de pedido para irem ao local do crime, que mesmo junto à minha casa na na beira da estrada, quer dizer, dentro da estrada, estava desde a hora de almoço uma carrinha Ford Galaxy, parada, toda torta dentro da estrada, sem uma única sinalização, nem piscas nem o raio que a parta. E não não estava avariada, o condutor simplesmente abandonou a viatura, naquelas condições, para ir almoçar aqui na quinta do meu vizinho, que de vez em quando vem para cá com almoçaradas. E sempre que vem para cá com almoçaradas há um amigo, ou outro que deixa uma viatura nestas condições, parada dentro da estrada sem sinalização nenhuma, sim assim mesmo, sem mais nem menos. Da próxima telefono para o posto da GNR, que de nada me vai adiantar, que o vizinho é um GNR da brigada fiscal reformado, e os amigos idem aspas. Esta parte de eles serem colegas do soldado que me mandou parar, eu esqueci-me de dizer. Mas francamente, estes senhores não deviam ter outra postura? Enquanto ali está a viatura parada, quase todos os outros condutores buzinam, como é óbvio, uma viatura parada, só se dá por ela praticamente em cima da mesma, isto dura até um dia, vem um desgraçado que ou bate por trás, ou pior desvia-se para cima de outro que venha de frente. A ver vamos. E eu lá escapei, por pouco, mas parece-me que um selo em falta no vidro será um delito sem perigo para ninguém, já um carro parado dentro da estrada sem sinalização, ainda por cima pertencendo a um ex-agente da autoridade... tem muito que se lhe diga... e eu é que is sendo autuada com um mínimo de 30€... E eu é que fui apanhada...

Estrela do mar...

Há músicas que parecem ter sido escritas para contar histórias. Esta condiz na perfeição com um marinheiro que conheci... Uma verdadeira estrela do mar.
Aqui fica a homenagem, pode ser que um dia, quem sabe, a venha a ler.

Jorge Palma - Estrela do mar





Numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte
E em que o sono parecia disposto a não vir
Fui estender-me na praia, sozinha, ao relento
E ali longe do tempo, acabei por dormir

Acordei com o toque suave de um beijo
E uma cara morena encheu-me o olhar
Ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era
Ele riu-se e disse baixinho: estrela do mar

"Sou o estrela do mar só a ele obedeço
Só ele me conhece, só ele sabe quem sou
No princípio e no fim
Só a ele sou fiel e é ele quem me protege
Quando alguém quer à força
Ser dono de mim..."

Não sei se era maior o desejo ou o espanto
Só sei que por instantes deixei de pensar
Uma chama invisível incendiou-me o peito
Qualquer coisa impossível fez-me acreditar

Em silêncio trocámos segredos e abraços
Inscrevemos no espaço um novo alfabeto
Já passaram mil anos sobre o nosso encontro
Mas mil anos são pouco ou nada para estrela do mar

"Estrela do mar
Só a ele obedeço
Só ele me conhece, só ele sabe quem sou
No princípio e no fim
Só a ele sou fiel e é ele quem me protege
Quando alguém quer à força
Ser dono de mim..."

tive o desplante de trocar aqui na letra, géneros para a história condizer melhor, porque faz de conta que seria eu a co(a)ntar a música.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O segredo


O mar beijou a terra,
A terra um segredo lhe contou.
O segredo foi guardado,
E o mar se afastou.
Consigo levou o segredo,
Para o ir entregar,
Onde a terra lhe pediu,
Que ele fosse beijar.
O mar te encontrou,
Numa longa jornada.
O segredo te entregou,
Numa bela carta fechada!
A carta que o mar levou,
escrita com letras de marfim,
continha um beijo carinhoso,
com amor, enviado por mim.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Aumente seu sexo... ah, ah, ah...

Mas porque cargas de água a minha caixa de correio, é inundada todos os dias de spam com publicidade a produtos de cariz sexual? Eu não preciso, vão impingir isso noutro lado. Estou muito bem com a minha vida sexual, e mesmo nunca precisei, nem para mim, nem para a companhia (epá, esta agora ficou mal, na fotografia). Por companhia eu apenas queria referir-me ao namorado, vai lá, vai, que por vezes as palavras poderão ter duplo sentido. Se eu tivesse necessitado de alguma coisa seria precisamente o contrário, em vez de alguma coisa que aumentasse a libido, o inverso, que diminuísse, e mais não digo. Desentupam lá a caixa do correio que eu estou muito bem, comigo mesma, ou começo a reenviar os mails de volta, e se algum dia necessitar de alguma coisa tenho uma sex-shop bem perto, é lá que me irei abastecer, de tudo o que precisar, e de certeza que não serão coisas para aumentar nada... Só preciso de um aumento, e não é nesse campo, é na conta bancária, que está num nível crítico. Como se o que vendem aumentasse alguma coisa a não ser a frustração de quem compra a pensar que vai ver crescer o desejo, o prazer ou o sexo, ah, ah, ah. Bem o mundo é dos oportunistas, e se calhar há por aí muita gente desesperada que cai na cena... se calhar vou oferecer-me também para vender material... e sim aumentar, mas a minha conta bancária à conta dos otários, lol.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Cada dia gosto mais disto...

Estou-me a passar com esta m.... Instalei um anti-vírus que me baralhou esta cena toda, e agora não há contador de visitas no blog. Grrrr mas quem mandou esta cena pifar? Não sou eu que mando aqui, afinal? Já nem no que é meu consigo mandar? Ora vamos ver quem ganha a guerra?

sábado, 26 de janeiro de 2008

Um desejo...

Pink Floyd - Whish You Were Here



Para quem viaja por mares longinquos...

Gaivota


imagem retirada da internet
http://morze.deviantart.com/art/no-journey-s-end-40813640



O meu coração voou,
qual gaivota em liberdade,
numa busca por amor,
e de alguma felicidade.

Nessa busca me perdi,
nos olhos negros, que encontrei,
não mais soube de mim,
até que acordei.

Foi um sonho que vivi,
em teus braços ao luar,
era um amor bonito,
pena ter de acordar.

Do sonho, tudo guardo,
nada quero esquecer,
desse amor que vivemos,
eterno até morrer.

Eras um marinheiro,
no mar está o teu coração,
apenas por ser ao mar,
eu perdoo essa traição.

À beira mar estarei,
se quiseres regressar
como farol que te guia,
não cansarei de esperar.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Epá, onde estás?

Bem, muito sinceramente acho que o meu cérebro resolveu ir de férias e não me avisou. Vou por-lhe um processo disciplinar, isto não se faz! Estou farta de procurar, e a cavidade cerebral está vazia. Ainda pensei que fosse uma ausência momentânea, mas encontrei uma nota, onde me dizia que andava cansado, ia de férias, depois falávamos. Que é que uma gaja faz? Sacana, não tem trabalho, não tem casa, nem família para governar e ainda se dá ao luxo de tirar férias... e eu fiquei aqui, sem cérebro para me ajudar a escrever qualquer coisa de jeito, e sem ele não posso ir de férias. Ao menos que tivesse avisado e íamos de férias os dois. Não se livra de um processo disciplinar, e depois vai ser obrigado a trabalhar o dobro pelo tempo que andou por aí a vadiar sem mim. Agora que começo novamente a pensar mudar para o sapo, e precisava da ajuda dele para me decidir é que o gajo dá de frosques, isto francamente, uma gaja já nem pode contar com o próprio cérebro. E depois há uns sapinhos tão giros a chamar por mim, ai, mas e as imagens, sei que aquilo por lá é mais complicado que aqui no blogger. Bem, parece que vou ter de me governar sem ele, até o danado resolver voltar ao local de onde não deveria ter saído sem ordem minha e sem a minha companhia... se calhar não sou boa companhia e ainda não dei por isso. Depois pergunto-lhe.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Chegaram...

Os terroristas chegaram, e instalaram-se cá em casa. Ainda por cima com uma guerra biológica. Já contaminaram três habitantes desta casa! Eu sou uma delas! Não páro de espirrar, estou ranhosa, e quase sem nariz. As outras duas estão piores, pois já quase que iam ficando sem pulmões, de tanto tossirem. Agora digam lá se isto não é terrorismo puro e duro! Este ano, eu ainda não tinha sido apanhada pelos vírus, estava a passar despercebida no meio deles, mas tinham de vir estes terroristas para me contaminarem. Ainda por cima os gajos são feios. Arre chiça penico, que uma gaja, não pode passar um Inverno sossegado e em Paz. Isto deve ser complot das fábricas de transformação de papel para venderem mais lenços. E como não é higiénico usar os de pano, lá andamos nós a gastar papel à vara larga de cada vez que sai um espirro, de cada vez que o pingo desata a correr pelo nariz fazendo cócegas. Ai que vida esta. E eu armada em super-gaja imune aos vírus, quando os outros se queixavam, sou apanhada na minha própria casa, já não se pode confiar em ninguém, nem naqueles que partilham o nosso dia a dia.

Caricias




Quando tuas,
e minhas mãos
acariciam nossos corpos,
ardemos de desejos intensos,
e cativantes para nossas mentes
E o gozo que nos deixa tal gesto,
só os Deuses do Olimpo lá saberão
E num prazer contínuo,
ficamos em êxtase deliciados
por sublime momento,
e que nunca acabe como desejamos
E o final chega, como chega sempre
como um poema romântico
Que termina em nossas caricias
penetrantes
Atingindo um clímax,
por nós sempre sonhado
em noites que duravam, duravam,
até à brisa fresca da manhã


Poema de Fernando Ramos
(Retirado da internet)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Esqueçam o terrorismo...

Encontrei isto, quando andava à procura da música eu vi um sapo, porque me andava a bater na cabeça! Façam favor de mandar as crianças para outra sala, porque não deverão ver esta cena...



Sempre irreverente Cocas, e a volta que se pode dar a uma publicidade.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Homem ideal


Hoje vi mais um filme com o Steven Seagal. Como sempre faz de herói, descobre os maus e acaba com eles, quase sem se arranhar, sem um pingo de sangue derramado. Que tal contratá-lo para procurar o Bin Laden, e acabar com ele? Não será o homem indicado para esta tarefa, de acabar com o terrorista?

Somos uns valentões


Os serviços secretos espanhóis prenderam ao que parece um bando de 12 terroristas(10 paquistaneses e 2 indianos) e alertaram os serviços secretos portugueses sobre a hipótese de estarem a congeminar um atentado para Portugal, e para esta semana, pelo que disseram nas notícias. As medidas tomadas foram ao que parece mínimas, há uma referência a 2 paquistaneses que poderão estar entre nós ( passaportes falsos, não devem contar, nas vistorias, e de Espanha para cá nem as fronteiras estão abertas nem nada, lol) e não é para menos, alarmismos para quê? Somos uns valentões não temos medo de nada, nem ninguém, nem do Bin Laden( eu não tenho, a minha sobrinha é filha dele, lol).
Eles que venham! Quantos são? Quantos são?
Somos tão pequeninos, eles lá se lembram de nós, que impacto internacional teria um atentado no nosso pequeno e mal governado país? Não sei até que ponto, pode ser verdade, no entanto se fosse a vós não ia para sítios com muita gente, não passava nas pontes, não andava no comboio da Fertagus na ponte, não andava de avião, etc e tal, just in case....Que cena meu..., ups esquecia-me que grande parte da aviação civil passa por cima da minha casa, ai que é desta...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Mar distante...




Ando á deriva, perdida, num mar distante de ti!
Ando à procura num mar imenso, de um amor que perdi!
Desse mar que te levou, só o nome eu sei,
Atlântico azul e grandioso, para sempre lamentarei.
Cada dia nesse mar, uma dor profunda me arrasta,
lembro o teu sorriso, mas isso, não basta!
Ausência de ti, tomo consciência de mim,
nada sou no mundo, porque tem de ser assim?
Perguntas que se arrastam, nesta imensa solidão,
vida cruel, que me matas do coração!
Ao mar faço pedidos, que seja calmo e pacífico,
para que regresses seguro, de sorriso magnífico.
Perdido para sempre, dentro do meu coração viverás,
que o teu sonhos se realizem, onde quer que Vaz.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O país está louco, ou seremos nós?

Co-incineração num parque natural;
leis que protegem pedófilos, agressores, assassinos, e outros que tais;
raptos de crianças a toda a hora;
ordenados de caca, para quem trabalha, e de luxo para quem mal governa;
urgências hospitalares que fecham;
não há médicos nos hospitais que ficam a funcionar, nem nos centros de saúde;
anos de espera por cirurgias que eram para ontem;
falta de trabalho, mas, muita gente que não quer trabalhar;
rendimento de inserção a quem nada produz para o país, à conta dos nossos descontos;
abono a triplicar para os mesmos do rendimento de inserção porque são esses que tem tempo para se multiplicarem à dúzia como os ratos;
desgovernantes que cada vez mais desgovernam;
Afinal para onde vai este Portugal? Que me chamem o que quiserem, mas eu sozinha não consigo lutar contra a maré, mas não posso deixar de me revoltar com tudo isto, afinal o meu pai passou por muito antes do 25 de Abril, e foi para nos libertarmos de um regime opressor que o mesmo se deu, e hoje isto está de pernas para o ar! O pior é que gente como os que lutaram para o 25 de Abril, já não há, hoje é o deixa andar, que amanhã logo se vê. Ainda dizemos que não somos geração rasca... então bora lá mudar isto.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Absolut


Se não puder ser o do outro post, que seja este,
mas sem o vodka, que o vodka aqui só atrapalha!!!!!

É oficial, eu estou a ficar doida, não?

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Eu quero, e pronto!

Quero um destes na garagem!



Quero esta casa!



Quero um destes no jardim

E para finalizar um destes, que depois eu trato dele!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Não quero que te constipes

A tarde estava fria, uma chuva miudinha teimava em cair. Entraram em casa, já com a roupa e o cabelo molhados.
_Toma. - diz-lhe ele estendendo uma toalha. _Seca o teu cabelo, pelo menos!
_Obrigado! Vou ficar constipada. - responde-lhe ela ao mesmo tempo que estende a mão para pegar na toalha.Tocam-se, e como que atraída por um híman, ela dá por si, com o rosto quase colado ao dele.
_ Não quero que te constipes. - diz-lhe ele ao mesmo tempo que a abraça. Os corações de ambos batem a um ritmo acelerado. Ele olha-a nos olhos e um beijo une-os, num longo momento que apenas acabará muito tempo depois. Puxa-lhe a camisola, desnudando-a. Ela está assustada, não sabe se foge ou se fica e se deixa levar. Um desejo súbito invade-a e puxa-lhe a camisa enquanto lhe beija o pescoço. Sente as pernas tremerem. Ele pega-a ao colo, e leva-a até á banheira. Abre a água, enquanto os beijos são cada vez mais quentes, sentem a urgência daquele momento apoderar-se de ambos. A roupa já está no chão, ele pega-lhe e entram para debaixo do chuveiro. As mãos dele percorrem o corpo dela, os seus lábios param nos mamilos erectos que clamam por mais. Ela sente-se elevar e é encostada á parede. A sensação que obtém, é indescritível, o frio da parede em contraste com o calor do corpo dele encostado ao dela, e da água quente, deixa-na louca de desejo. Sente-o penetrar dentro de si, e põe as pernas de volta da cintura dele. Aquele momento, ela deseja que não acabe. A união dos dois corpos é perfeita, ela aperta-o dentro de si, e ambos se sentem chegar ao derradeiro momento final. Beijam-se prolongadamente.

_ Um banho quente, é sempre bom quando nos molhamos, à chuva. Não quero que te constipes! - diz-lhe ele. Ela sorriu, sorriu como nunca tinha sorrido antes.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Veneno

A noite chegou, tudo cobriu com o seu negro manto!
O meu coração precipita-se, numa correria louca,
batendo descompassadamente. Nada do que existe
à minha volta, tem siginificado. As pessoas, que vagueiam
pela casa, nada me dizem, são como estranhos.
Sinto um vazio, um calafrio percorre o meu singelo corpo!
Sinto o sabor do veneno que tentas vezes me falaram.
A solidão mata! Agora sei! Morro cada dia, um pouco!
A falta de um sorriso, um toque suave, um beijo trocado
como prenúncio de uma louca noite de amor.
E a noite é tão longa, como longa é a minha solidão

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

SOS

Ao pessoal que assaltou um armazém, de uma pedreira lá para cima, na zona de Bragança(se não me engano), entrem em contacto comigo via e-mail por favor. Estou na disposição de negociar uma barras de dinamite, fio condutor e material afim. Isto se a intenção que tiveram, foi dar outra utilização, que não seja largar isso em S. Bento. Porque se foi com essa intenção, não será necessário o contacto e desde já agradeço em nome de grande parte da população descontente com os "habitués residentes em horário de expediente"( tenho as minha dúvidas????) do referido local.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Bitaites...

Se camelos e aviões são incompatíveis, porque raio vêm construir o aeroporto nesta banda? Se calhar os camelos são os de Ota e Alenquer, e os otários somos nós.
Só para começo da merda o meu projecto de construção já está embargado, sem hipótese de aprovação nos próximos 7/8 anos. Mas porque raio não consegui eu convencer os meus pais a vender o terreno antes? E a minha casinha? Óbvio que o pessoal de Canha está satisfeito, vivem no lado contrário às pistas, eles dum lado da nacional 10 e as pistas do outro. Eles a nascente, as pistas do lado poente com orientação N/S, bem mesmo na direcção da minha lúgubre casota, acabando em terrenos do concelho de Palmela. E sim, o aeroporto fica praticamente todo em terrenos do Montijo e Palmela, porque raio se fala tanto em Alcochete, se nós aqui é que vamos levar com os aviões na tola todo o santo dia? E sim, já está definida uma directiva que vai impedir novas construções num raio de 25 km, em volta do aeroporto ( segundo eles novas cidades, em privilégio das já existentes). E a minha casinha, como é que vai ser, o meu sonho destruído, a merda do terreno passou a valer 0, desde a hora de almoço de hoje. Quando se especulou a hipótese de Rio Frio, houve um embargo à construção durante anos, agora será totalmente proibido, e depois não querem que o pessoal abandone os campos, se não podemos construir dentro do que é nosso, vamos viver para a cidade e viemos cultivar as terras todos os dias? Para comprar casa na cidade tem que se vender o terreno, e se não se deixa construir quem quer o terreno? Vou ter de viver em casa dos pais até andar de bengala, tá visto. O preço a pagar pelo progresso de Lisboa, para mim é muito alto, eu lá quero saber de turistas? Eu queria era ter a minha casa no campo, no sossego do deserto, não me importando de ser camelo, se isso significar viver em Paz.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Bufa

Ontem quando me ia deitar, antes de desligar a televisão fiz um zapping rápido para ver o que se passava, e não sei em que canal foi apanho uma "publicidade" a meio, com animais a "cagar", e outras cenas do género e o barulho era mesmo esse, de peidos e bestas a cagar. Era uma cena da Quercus que acaba assim: Bufa a bufa.................... aumenta o efeito de estufa.
Quer dizer, depois da lei do tabaco, se o governo ouve uma cena destas, querem ver que vai imperar a Lei da Rolha?

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Caramelos

Vou dar uma de Jay Leno,( perdão se me engano e foi o outro comediante) e vou escrever as minhas próprias piadas.
Eu vivo algures, pelas bandas de Palmela, e como é praticamente tudo zona agrícola, já se sabe que o pessoal quando abre a boca, na maioria das vezes é para dizer coisas trocadas. Ora cá vou deixar alguns exemplos do falar caramelo ( sim que o pessoal que povoou estas bandas era originário da zona caramela no norte de Portugal, eram os caramelos de ir e vir, porque trabalhavam cá, e iam a casa no fim de semana, até que foram ficando, daí que ao pessoal aqui do campo chamem caramelos, e não saloios, que esses são os da banda norte de Lisboa).
Mas cá vão algumas pérolas do falar caramelo:

blancia - melancia
fregnete - camioneta
caminete (da carreira) - autocarro
lipopote - hipopótamo
pirum - perú
cacifro - frigideira
jorze - Jorge
vai lá fecar - vai buscar
ilifante - elefante
bassoira - vassoura
alpistra - alpista
canairos - canários

e tantas outras que agora não me lembro, mas ouvir este pessoal, é um exercício deveras estimulante para o cérebro tendo de descodificar algumas pérolas, algumas bem cabeludas, no entanto só me recordo destas. Um dia escrevo um livro sobre as raízes e sobre as gentes da minha terra, que apesar de tudo são malta porreira.

Guionista

Hoje não há post, o guionista fez greve, e eu não estou inspirada, lol.

Um cantinho só para ti M.




Porque sim, porque esta música tem um significado muito importante para a minha história, que um dia gostaria de contar aos netos, se lá chegar.Não é a primeira vez que a coloco, mas de vez em quando deixo-me levar por esta nostalgia dos momentos bonitos vividos ao sabor de um mar salgado, que se me trouxe algo bom, depressa levou.
Onde quer que estejas nesse mar imenso, sim, eu sei que foste cumprir o teu sonho. Não precisei que me dissessem , porque há coisas que simplesmente se sentem, por isso, sei que foste seguir o teu sonho, onde quer que estejas, esta música é para ti.
Que o mar onde navegas, seja sempre tão calmo como tu foste, e que a realização desse sonho te complete. Para mim é o fim de um ciclo, que agora se fechou sem se ter completado, mas há que seguir em frente. De hoje em diante, o desejo será apenas que estejas bem, onde quer que estejas, porque aqui sei que não mais irás estar, apesar de eu te guardar num cantinho só para ti.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Happy Birthday



Pois é, o meu gato preto hoje fez três anos! Quer dizer fez três anos que o achei. Foi uma sexta-feira, dia 7 de Janeiro. Ia eu com a minha irmã em direcção a Benavente, quando ao passar junto a Alcochete, na estrada junto à antiga ponte das enguias, quando vemos este "bicho" muito encolhido na beira da estrada. Voltámos para trás, muito devagar, não fosse ele assustar-se e fugir para a estrada e isso seria fatal. Puro engano, quando viu a carrinha encostar, levantou-se e veio na direcção da mesma a miar. Era tão pequenino. Eu saí para o apanhar e ele veio ter comigo, a miar e fazer aquele ron-ron, que teima em fazer sempre que lhe tocamos. Peguei nele, e só fazia ron-ron. Estava tão magro, e não era preto, mas vermelho de tão fraco que estava. Naquele dia só levávamos ração de cão, e era a única opção possível para lhe matar a fome naquela hora. Abri uma amostra de comida para cachorro, são biscoitos mais pequenos e macios. A fome era mais negra que ele, que a primeira dentada juntou a palma da minha mão aos biscoitos. Ui, que dentes tão fininhos. Já passaram três anos, hoje é um lindo gato preto, sim, agora é preto! Talvez por ter comido ração para cachorro porta-se como um cão, esperando por nós como os cães fazem. Como não sei em que dia nasceu, comemoro hoje, o dia em que o encontrei. Hoje houve festa, mas ele não conseguiu esperar pelo fim dos parabéns, lol. Parabéns Catino.

Afinal eram três.... actos.

Por volta das 22h 30m, lá nasceu a pequena, que por estar tanto tempo sem água, teve de ser reanimada, um pouco de negligência médica, como é normal num país como o delas, até poruqe o obstetra que as havia seguido não estava de serviço, e os outros como não tinham recebido dinheiro das consultas atrasam tudo até ao momento em que pode ser tarde. Reanimada a criança, é levada para o ventilador, por precaução, pois, depois de casa roubada trancas na porta, tivessem agido como deveriam, e este processo era desnecessário. Quando a moça acorda da anestesia, lá percebe que não tem a sua menina ao pé, e como não se podia levantar, além de que tinha acabado de ser "costurada", lá teve de se aguentar. No dia seguinte logo pela manhã é autorizada a descer para ver aquele ser que tinha carregado por tantos meses, desata a chorar de emoção, mas a enfermeira, tonta quer levá-la dali porque pensa que é por ver a filha dentro do ventilador. Idiota, a moça ainda não tinha visto a filha, não tinha tocado na sua menina. Tão pequenina, e tão indefesa, apesar de apenas ter só um fiozinho na sua minúscula mãozinha que a ligava nem se sabe onde. Lá teve de permanecer por 36 horas. Na hora da visita apareceu a tia, mais a avó sargento, e o avô, para não verem o novo elemento da família. O pai brasileiro já tinha visto a pequena no ventilador, e tinha-se farto de chorar. A tia estava danada, porque ele tinha mais direitos que ela, e ela não podia ir ver aquela que tantos pontapés lhe dava quando encostava a cabeça na barriga onde habitava para conversar com ela, e lhe explicar como eram as coisas cá do outro lado.
Passadas as 36 horas lá foram buscar a pequena para ser entregue á mãe, e para que pudesse finalmente mamar, que biberon dentro do ventilador não é a mesma coisa que as tetas da mãe.
E que impaciente ela era, mal acordava, desatava a berrar, apenas se calando quando sentia a teta para mamar, depois de fralda mudada calava-se e dormia. Na hora da visita lá apareceu a tia, que mal a viu pega nela como se fosse uma profissional e tivesse feito aquilo toda a sua vida, afinal também tinha estado grávida durante aquele tempo, e instinto é instinto.
Alguns dias depois a pequena recebem alta hospitalar, primeiro a bébé e só dois dias depois a mãe, o que dá ser-se trintona...ups.
Em casa tudo corre bem, a miúda só come e dorme, mas abre umas goelas, quando acorda para comer, que só cala quando a mãe lhe põe a sua teta enorme na boca. Aí acabou, o silêncio reina novamente.
Os meses vão passando, chega o Natal, a pequena já tem quatro meses, está espertalhona, mas é muito sossegada, menos na hora de comer, é impaciente desde que nasceu.
O pai, tinha resolvido ir á sua terra no sul do Brasil, pois há três anos que para cá tinha vindo... logo fazer o quê...? Da sua terra telefona para saber da sua menina. Quem atende o telefone é o avô babado, porque esse nunca fez birra desde o inicio, até andava todo inchado.
A moça estava na sala com a sua menina, a tia, a avó sargento que já estava mais macia, quando o telefone tocou e o avô foi atender. Comenta que deve ser o S. assim se chama o dito cujo do pai da criança. Sim porque Sidney, não é só a capital da Austrália, e os brasileiros tem a mania de dar nomes assim aos filhos. Lá o telefone é atendido e grita o avô lá do canto onde está o telefone: "Oh B. vem cá que está aqui o Cisne, ao telefone!!" Eh, eh, eh! Está mais para pato marreco que para cisne, a risota foi geral, mas quem mal sabe falar português lá vai entender nomes destes...
Os anos foram passando, a pequena foi crescendo, e revelando que se não foi trocada no hospital, deve haver outro mistério em volta do seu nascimento, porque a tia acha que ela é filha de Bin Laden, uma perfeita terrorista. Já perguntou inúmeras vezes à irmã se tem certeza que esteve mesmo com o brasileiro, se no escuro não deu por umas barbas grandes, mas a resposta é negativa, e o mistério nunca vai ser resolvido. a miúda continua terrorista e fala tal qual um árabe. Enfim a vida lá vai continuando por aquelas bandas, a tia gosta muito daquela terrorista, o avô também e a avó já dobrou, mas continua a ser tal qual um sargento.

Dia D.

O tempo ia passando, e a moça não tinha coragem para contar aos pais, apesar da sua pródiga idade, e de ser independente, tinha medo da mãe, o sargento, como lhe chamavam, ela a irmã e o pai. Já tinham passado 5 meses, era Maio e fazia um calor de morte, mas ela andava atabafada num casaco de malha polar, porque debaixo do mesmo havia uma barriga bem grande. Alguns parentes já comentavam por andar encasacada, e diziam que naquela idade já não aquecia... mal sabiam eles do que já tinha aquecido... Mas há coisas que por mais que se escondam, acabam por aparecer, lol, e há outras pessoas que sabem, que contam a outras, e um dia lá acontece que a conversa em casa é inevitável, até porque o sargento soube por outras pessoas. Assunto resolvido, liberta-se do casaco e assume então a sua enorme barriga. Mais quatro meses passados, gravidez vigiada desde o inicio, por causa da idade. Uma só desilusão pelo caminho, ela queria um rapaz, nunca se imaginou mãe de uma menina, nem gostava de cor de rosa, mas a amniocentese revelou que nem sempre os desejos se realizam e ia ser mãe de uma menina. Por causa disso andou uns tempos amuada, mas o pequeno ser lá começou a dar os pontapés que queria e foi amansando a dona do espaço que ocupava. Durante aquele tempo a avó sargento é que não dava mostras de ceder, andava emburrada, por causa do que os vizinhos pensavam, mas toda a gente apoiava a moça, e isso ainda a emburrava mais.
Chegou dia D, pela madrugada começou a andar pela casa, do quarto para a casa de banho repetidamente, e o barulho que fazia acordou a irmã, que lhe pergunta a razão para tantas idas á gaveta da cómoda que fazia barulho e incomodava no outro quarto. Um momento insólito acontece. A moça responde que tinha ido fazer xixi, e que não parava..... "Ok, veste-te, vamos para o hospital! Rebentaram-te as águas!" diz-lhe a irmã. " Hã?, mas ainda não acabou o tempo!?" A irmã desata a rir, com a situação, era tão inexperiente quanto ela, mas não era tola, a situação era mais que óbvia. Lá foram, e a irmã lá entregou o "pacote" na maternidade do hospital da área. A moça lá esteve um dia inteiro à espera que surgisse o trabalho de parto, ligada ao CTG, que media os batimentos cardíacos do bébé, mas apesar de estar sem água, parecia não ter vontade de sair. Os médicos tentaram provocar o trabalho de parto, mas havia ali qualquer resistência. Lá resolvem partir para uma cesariana, porque embora não estivesse com vontade de sair, o bébé já não podia continuar ali dentro do ventre da mãe, sem água.

Uma história em dois actos...

A moça, já andava pela casa dos trinta e... quando começou a pensar que já tinha idade demais, que estava quase a chegar aos "enta", e que não queria ser uma velha sozinha e rezingona. Trabalhava numa quinta de manhã, a tratar dos animais e da horta. De tarde, tinha outra ocupação bem diferente. Conduzia um furgão carregado de rações para cães e gatos, que entregava em lojas e casas de criadores. Gostava do que fazia, mas o facto de já ter tanta idade, só lhe causava angústia por não ter filhos. Um dia os donos da quinta resolvem fazer umas obras de melhoramentos. Aparecem os "trolhas", facto normal, eram brasileiros, normal também. Como as obras eram exteriores, as conversas começam a surgir, o tempo vai passando e começa ma surgir alguns interesses. As obras terminam, e um dos brasileiros, casado, e praticante de uma religião, que nem ela se lembra, resolve convidar a moça e o colega para assistirem ao culto e conhecerem a família. Lá vai ela, meio, sem vontade, mas já tinha dito que sim, até porque não é moça de grandes religiosidades. Achou imensa piada, pois aquilo mais parecia uma festa, cheia de música alegre, muita cantoria, etc e tal, mas claro prefere a sua própria religião. Finalizado culto, a família brasileira vai para casa, sobra a moça e o outro brasileiro. OK, sozinhos os dois, como até simpatizam decidem ir jantar, e lá vão. Em casa, os pais da moça estão ausentes, numa viagem de férias, e ficou a irmã que a espera para jantar. O tempo passa e em casa a irmã decide que quem não aparece não janta e papa o fundue sozinha, que não é moça de deixar um jantar daqueles estragar-se. Como sabe que a irmã é adulta também não telefona a perguntar nada. Entretanto o outro jantar lá acabou, e a moça veio para casa, não sem antes combinar com o novo amigo uma saída para um copo. Contou á irmã, que tinha simpatizado com o rapaz, ouviu uns conselhos de uma miúda ainda antes da casa dos trinta, mas continuou na dela. As saídas começaram, as coisas aqueceram e lá andavam os dois entretidos da vida. Como quem anda à chuva molha-se, as coisas acontecem e enfim a moça já não ia viver uma velhice sozinha, estava grávida. Iupiii, a irmã saltou de contente, afinal agora já era verdade, ia mesmo ficar para tia, lol.
Bem, casamento não ia haver, amancebados também não iam ser, mas assumiram a responsabilidade dos actos cometidos, cada um na sua casa.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Batota...

Ora bem, os amigos Jorge, do blog O que é o jantar e a Smootha do blog Contas e Pevides desafiram-me com algo que eu já tinha sido desafiada há uns tempos. E como sou coerente, vou fazer batota, lol. Vou deixar o desafio que já havia respondido, porque continuo a mesma pessoa.

Se eu fosse um mês seria... Maio, porque é o mais pequeno, só tem quatro letras... não porque além de ser o mês em que nasci, tem um não sei quê que me faz gostar de Maio, se calhar as flores, a chuvas, essas coisas.
Se eu fosse um dia da semana seria... Sexta-feira, porque nasci à sexta-feira, e sou azarada como uma sexta-feira, até porque nasci num dia 13 invertido! Arre!
Se eu fosse um planeta seria... A lua, o que eu gosto da lua, o que este planeta pode fazer com o humor, e com o amor, lol.
Se eu fosse um móvel, seria... Uma cama, por todas as razões e mais algumas.
Se eu fosse um líquido seria... Água, pura e cristalina, bem essencial à vida humana, animal e vegetal.
Se eu fosse um pecado seria... Hum, esta agora, apesar de ser um esqueleto, seria a Gula, sem sombra de dúvida, porque sim, eu como como um elefante, e a gula também pode ser aplicada noutros aspectos, que não a comida, e eu aplicava-o bem no M. sim.... tão poucas horas tinham as n.....
Se eu fosse uma pedra seria... um diamante em bruto, por lapidar, para encontra um joalheiro que o quisesse fazer.
Se eu fosse um metal seria... Latão, porque às vezes eu tenho cá uma lata... um latão...
Se eu fosse uma árvore seria... Um velho e sábio carvalho, ok, sábios não sei se os carvalhos são, pelo menos nos desenhos animados são.
Se eu fosse um fruto... uma castanha, porque quando acabam ando o resto do ano à espera delas de novo.
Se eu fosse uma flor ou planta seria... Um amor-perfeito, são tão belos, mas duram tão pouco, como os meus amores...
Se eu fosse um clima seria... Tropical com toda a certeza. Tal como eu, tão depressa está calor com desata a chover, e sim é um sonho ir para uma viagem para essas bandas.
Se eu fosse um instrumento seria... Talvez uma guitarra. Eu ainda vou aprender a tocar, e depois vou fazer concorrência às banda heavy, nas guitarradas.
Se eu fosse um elemento seria... Ar, elemento do meu signo, e algo tão essencial como a água.
Se eu fosse uma cor seria... Ui, pode ser transparente? não é cor? Sei lá, branco, porque gosto de clareza.
Se eu fosse um animal seria... Um felino, sem sombra para dúvidas. Porque sou tigre no chinês, porque gosto de todos os felinos, e porque tenho uma afinidade com eles, que não se explica! Perguntem aos meus quatro.
Se eu fosse um som seria... O som do mar. Adoro ouvir o som do mar, é tão relaxante, é o único som que me consegue fazer abstrair do mundo, quem lê o blog desde o inicio já deve ter lido isso mais que uma vez.
Se eu fosse uma letra de uma música seria... Epá, Vulnerable dos Roxtte.
Se eu fosse uma música seria... Ora deixa ver... I want to know what love is - Foreigner, ou Wish you where here -Blackmore's Night Band, sei que era só uma, mas eu poderia ser tantas outras... Se eu fosse um estilo de música seria... Qualquer um, eu não sou nada esquisita quando ouço música.
Se eu fosse um perfume seria... Um que só eu sei, ai, que coisa já me arrepiei...
Se eu fosse um sentimento seria... Amor, e não consigo explicar porquê.
Se eu fosse um livro seria... Os Maias, tão trágico como eu.
Se eu fosse uma comida seria... Arroz de Pato, ou qualquer outra especialidade de arroz, desde que feita por mim.
Se eu fosse um lugar seria... Uma ilha tropical, ainda por desbravar.
Se eu fosse um gosto seria... A mar salgado, porque foi este o gosto que me ficou gravado na pele! Se eu fosse um cheiro seria... "The smell of your skin lingers on me now..." portanto cheiro a marinheiro serve?
Se eu fosse uma palavra seria... Ai, esta agora, deixa ver, viagem, sim porque a minha mente viaja tanto que eu só poderia ser uma viagem.
Se eu fosse um verbo seria... Pensar, que é o que faço 48 horas por dia!
Se eu fosse um objecto seria... que coisa, já fui mulher objecto, chega? Não? Um computador, porque é tão util e comporta tanta coisa, e implica muitas outras.
Se eu fosse uma roupa seria... Lençol, para dormir sentindo uma pele macia a tocar-me.
Se eu fosse uma parte do corpo seria... Coração, onde estão parte dos comandos, que a outra parte está no cérebro.
Se eu fosse um desenho animado seria... tá-se mesmo a ver Olivia Palito.
Se eu fosse um filme seria... As palavras que nunca te direi, por isso mesmo, por tanto que ficou por dizer, e porque o mar não o engoliu, mas levou-o para longe... de mim.
Se eu fosse uma forma seria... Redonda, porque vou sempre parar ao ponto de onde parti...
Se eu fosse uma estação seria... A de S. Apolónia! Ai não era dessas, bem o Verão, porque eu só vivo bem com calor, dou-me mal com humidades.
Se fosse uma frase seria... "Numa fracção de segundo podes perder tudo, desaparecer. É quando percebes que não és nada..." Ayrton Senna Tão real, como a própria vida.

Como os bloggers que costumo visitar, já estão desafiados, vou só desafiar as amigas Sopro, Tontices ( que má que eu sou...), e a menina de Trinta.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Escritos para ti....

Onde quer que o mar te tenha levado....

Quero sentir, sentindo,
o que outrora senti,
Quero sentir, sentindo,
de novo o amor que perdi.

Quero sonhar, sonhando,
um sonho que sonhei,
quero sonhar de novo,
um sonho que só eu sei.

Quem me dera ser caneta,
na mão de um escritor,
para contar em palavras,
o que sinto por ti, amor.

Amor, sentimento tão belo,
que conduz ao ciúme,
é um sentimento de inveja,
que queima como lume.

Cabelo preto como ébano,
boca macia como cetim,
olhos negros que incendeiam,
e são tudo para mim.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Parabéns ao Bin Laden

Bem se o Bin Laden conseguiu o que queria, não sei, até porque também não se sabe ao certo se o dito cujo não queria era participar também na corrida. Lá que o Lisboa/Dakar foi cancelado, isso foi. Agora se o Bin Laden tem culpa, nunca saberemos. A segurança é realmente o mais importante, mas qual é a piada de ir fazer um ralie para o deserto da Mauritânia sem se correrem riscos? Onde é que fica a adrenalina, e a emoção se à partida já se sabe que está tudo pronto para que não hajam terroristas pelo caminho? Se calhar o que o pai dos terroristas queria era dar um pouco de emoção à corrida, fazer subir a adrenalina e por o pessoal numa luta renhida para chegar a Dakar em primeiro. Estragaram os planos ao homem, que vive mais escondido que um morcego durante o dia. Tinha de vir o sr Sarkozy armado em protector dos concorrentes indefesos cancelar a corrida. Caramba, isso não se faz.
Por outro lado se o que Bin Laden queria era provocar medo, conseguiu o que queria. O mundo ocidental, borrou-se de medo com uma ameaça, logo, ele ficou a rir-se dos palermas que ficaram com medo e como não é tolo, vai aproveitar-se da situação.
E pronto lá apanhei uma desilusão, que não é maior que a dos concorrentes e patrocinadores, e promotores, e etc e tal, mas que é a minha desilusão. Andava eu toda lampeira para ir ver passar os nossos concorrentes, mais os americanos no jeep dos CSI, lol. O que eu dava para ver passarem os Humer, que carro mais giro. O cómico da situação é que hoje, em plena ponte 25 de Abril, eu com a minha irmã a caminho de Sintra, vemos em sentido Sul, passarem alguns destes pópós todos artilhados. Comentámos que seriam alguns carros de apoio com material, que vão sempre na frente, afinal alguns vão primeiro para passarem para Marrocos, questões logísticas, ou lá o que seja. Antes da ponte já tínhamos visto alguns camiões, e depois mais aqueles "carritos", e lá íamos a falar do assunto, sem sabermos do cancelamento. Óbvio que eram os carros concorrentes, mas nós nem imaginávamos.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Gajas

Isto de ser gaja tem que se lhe diga!! Dá uma trabalheira ser gaja, que se os gajos imaginassem... Isto de ter de parecer sempre bem, ter umas mãos de anjo, cabelo cuidado, ser livre de pelos, andar perfumada, bem vestida, etc e tal, é daquelas coisas que nos deveriam pagar para fazer. E que ainda por cima nós é que temos de pagar para andar neste estado de graça, para não assustarmos ninguém. Na idade da pedra é que era. As gajas tinham pelo até às orelhas, e as unhas de um urso, com terra desde o sabugo até à ponta, e cheiravam a bicho morto, o que atraía os machos, e se preciso fosse ainda lhes davam com uma moca nos cornos e os gajos até se regalavam, a ainda gostavam mais delas. A evolução veio estragar as coisas. Se uma gaja se descuida com a depilação, ouve logo o gajo dizer que parece um ouriço, que pica, e coiso e tal que até perde a pica, e vira-lhe as costas com até amanhã seco, como se estivesse a falar com uma parede. Se vão sair e a roupa não é do agrado do dito cujo, ouve insinuações pouco amistosas, que fazem logo a gaja ficar de mau humor a pensar se troca ou não de roupa, e logo ali estragam o resto do passeio. Além de tudo isto, ainda há a situação do trabalho, ou uma gaja se apruma, e anda toda aperaltada, ou corre o risco de parecer um fantasma, que nem os chefes sabem que é a rapariga que lhes apronta os relatórios, as actas e marca as reuniões.
Depois, uma gaja nunca sabe o que vai encontrar no caminho para o trabalho, no supermercado, na perfumaria, etc e tal, e se dá de caras com um príncipe mal encantado, ou quem sabe com um sapo mal amanhado mas muito charmoso que lhe dá a volta à cabeça?
Ora perante todas estas situações, para além de tudo o que preocupa o dia a dia de uma gaja, ainda tem de haver a preocupação de escolher o melhor perfume, a maquilhagem mais adequada, a roupa que melhor assenta, a manicura sempre impecável, não esquecendo a depilação. Irra e tudo isto, leva um enorme fatia do orçamento, já para não falar do ginásio, da alimentação, para não ter gorduras onde não fazem falta.
Ora ser gaja, é ou não uma trabalheira do caraças? Os gajos até podem andar todos rotos, com uma barba de metro e meio, cheirarem a cavalo que tem sempre uma resma de gajas ( estúpidas idiotas diga-se, em abono da verdade), uma gaja se anda nestas condições, sem a barba é claro, é logo passada para trás, como se fosse uma pedinte. Arre... o tempo que uma gaja perde com tanta aprumação... e depois nem tem um gajo para lhe dizer que está maravilhosa, que tem uma pele de seda, enfim chegar-lhe a mão ao coiro e sabe-se lá o que poderia vir a seguir...Grrrr.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

No smoking

Pergunto eu, na minha ignorância de portuguesa, quando é que os portugueses conseguem ter pelo menos dois dedos de testa e entender algumas das coisas que se passam neste país, tal qual elas são para ser entendidas? O que já se disse e o que ainda se irá dizer sobre a nova lei do tabaco... e eu vou também meter a minha ignorância ao barulho. Quer-me parecer que os portugueses entendem esta lei como proibitiva de fumarem. Serei eu que sou ignorante, ou a lei não proíbe ninguém de fumar? A proibição é nos lugares onde se fuma, mas não proíbe ninguém de fumar pois não? Quem quer fumar é livre de o fazer, tem é uma restrição em termos de espaço onde o pode fazer. E acho que já deveria ter sido posta em prática há muito tempo, mas por cá andamos como os caracóis... com cornos, ranhosos, e muito lentos... Muitos que fumam acham-se no direito de poluir o ar que os outros respiram, e criticam a lei, como se os outros fossem obrigados a respirarem um ar poluído de boa vontade. O ar puro que respiro não interfere com o espaço deles, porque é que o ar poluído deles tem de interferir com o meu? A minha liberdade acaba quando interfere na liberdade dos outros, e vice-versa. Se quem fuma acha que é um direito, uma liberdade, é sim senhor, mas essa liberdade acaba quando interfere na liberdade de terceiros. Sei que nem todos os fumadores são assim, sei que há fumadores conscientes, que não interferem na liberdade dos outros, e a esses só há que agradecer, por se lembrarem que quem gosta de ar puro. A lei não proíbe ninguém de fumar, limita os locais onde isso pode ser feito. Vamos lá ser um povo consciente, e perceber de uma vez por todas como as coisas são na realidade. Vamos aceitar a lei, e respirar melhor se faz favor!

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Cliché

Novo ano, e tudo aquilo que já é cliché por estas alturas... os pedidos do costume, as metas a alcançar, as resoluções de fim de ano, blá, blá e agora é que é a doer. Se os meses de final de ano passam depressa, os iniciais mais parece que andam a conta gotas até ao Verão. É o regressar ao dia a dia, já a pensar no que virá a seguir. Para mim, por agora tudo se mantém na mesma, continuo desempregada ( sim um dos pedidos foi mesmo trabalho), e nem me parece que seja uma situação que vá mudar, afinal as coisas neste país, não estão a melhorar, antes pelo contrário. Uma coisa tenho certeza vou ter tempo para praticar algum desporto, os dias estão a começar a crescer, e a bicicleta está ali a ganhar ferrugem para quê? E eu estou a precisar de ganhar músculo, ou vou andar a assustar muita gente, que vai olhar para mim e achar que está a ver mal, que os esqueletos andam a fugir dos laboratórios, lol.
Pelo menos já me passou o síndrome de fim de ano, que costuma durar mais tempo. Ou então não...
Bem vamos ver o que este novo ano vai trazer de bom, não só para mim, mas para todos. Sei que as coisas não estão assim muito boas em termos gerais. Aqui onde moro, percebeu-se bem que a crise é maior do que aparentemente se mostra. Do fogo artíficio habitual, este ano, viu-se um quarto, e em muitas casas nem um foguete para amostra. Em três décadas esta foi a passagem de ano mais "xoxa" que eu vi por estas bandas, não só pela falta de luz e cor, mas também pela ausência de barulho. Se calhar foi do frio...
Para mim, nem foi boa, nem má, foi... e nem me apeteceu comer, nem beber, até porque o meu fígado perdeu alguma capacidade para destilar álcool, como estou tão magra, deixei de conseguir absorver as mesmas quantidades que antes conseguia. Não que me embedasse, mas o que bebia, era bem digerido, e agora estes dias todos a beber aperitivos, vinhos, espumante, e o fígado já mostrou um sinal vermelho a dizer stop. Durante um mês ou dois, não vou poder sequer saborear um belo Moscatel de Setúbal, nem um Porto, ou mesmo um whisky manhoso.
Enfim, ser gaja ás vezes tem as suas desvantagens.