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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A gaiola.

Descobri que trabalho numa gaiola! Sou um rato engaiolado, com muitos gatos à espreita de um deslize para me deitarem as cardas e estraçalhar em pedaços. Levo o dia a resolver pequenas coisas, e com tantos culpados que daria um julgamento daqueles que demoram anos. No entanto é neste departamento que se tem de resolver tudo, neste departamento somos os culpados de tudo, do que se fez, do que não se fez, do que se há-de fazer e do que ainda haverão de inventar para fazer. Estava eu tão bem no escritório da oficina, quando alguém achou por bem, que eu ficava melhor do outro lado da barricada, na logística. Nunca pensei que em tão pouco tempo me "aborrecesse" de trabalhar ali. Do outro lado da barricada, estão os gatos, ou os fiscais, ou lá que raio são, porque nada fazem a não ser estar a fiscalizar e à espera que os ratos, eu e o L. cometamos algum deslize, para em segundos estarem logo, a perguntar porquê isto, porquê aquilo, porquê assim, porquê assado. E eu pergunto porquê eu? E depois pergunto porque é que estes bichos não trabalham, em vez de estarem à coca do trabalho dos outros? Arre, arranjem que fazer, para estarem ocupados em vez de passarem o dia a fiscalizar e ainda acabarem por obrigar os outros a fazer asneira. Hoje tinha de se dar um caso, um fiscal, o fiscal mor, estava de plantão e mal uma viatura foi desbloqueada da oficina, apareceu logo na logística a perguntar porque é que eu não mandava para o transporte e para por em carga, sem me dar tempo para pensar, tive de executar a ordem na hora. Resultado, ia fazendo o camionista descarregar o camião, para substituir uma viatura, que por sinal era a primeira no camião, aquela que vai lá por cima da cabine, pela outra que ia para o mesmo lugar das restantes, e que não era o mesmo lugar da primeira viatura a entrar no camião. Por sorte, o colega do parque veio a tempo dizer que a viatura não estava pronta para carregar, porque só estava pronta da oficina e não da preparação final de limpeza total e matrícula, que só estará pronta amanhã. Lá o camionista se safou, que não teve de descarregar tudo para o chão, e eu lá tive de resolver mais um pincel, causado pelo fiscal mor, e dizer para os transportes que afinal a viatura não ia naquela carga de hoje, e só amanhã estará disponível. Ora se este fiscal , estivesse a trabalhar em vez de estar de serviço à gaiola, tinha-se evitado mais uma confusão e consequente perda de tempo para várias pessoas durante este processo. Bem, espero que o resto da semana (amanhã) seja pelo menos calma como hoje, que para a semana já tenho o L. a bufar para o telefone, e a dizer raios e coriscos, e dar pinotes na cadeira que às vezes até me assustam. A semana até foi assim, assim, mas também o movimento louco já passou.

sábado, 6 de junho de 2009

Drogas...

(imagem do Sr João Palmela, em http://fotografiadejoaopalmela.blogs.sapo.pt/)


O tempo passou e ela meteu-se em sarilhos novamente, porque será que não aprende de uma vez que não é um gato? Porque será que não aprende com o ditado que diz que a curiosidade matou o dito? Foi um recuar no tempo, voltar ao dia em que o mundo deixou de ter cor para ela. Se estava tão bem, porquê voltar atrás? Perdeu o peso que tanto lhe custara a recuperar, em apenas 24 horas. Voltou a tomar drogas, e de novo anda quase a dormir de pé, mas pelo menos a dor já não a incomoda, e sente que está a retomar o caminho de que se desviou 48 horas antes. Sabe que é uma luta inglória, e que desta vez as drogas não podem ser postas de lado sem que esteja totalmente recuperada. Sabe que vai levar muito tempo, e que terá que ser muito forte, mas ela só quer sair da depressão em que caiu, só quer deixar de sentir que o mundo não é colorido e que existe mais vida para além da dor. Não desistiu dos objectivos que traçou, apenas sabe que será um pouco mais difícil alcançá-los, mas vai em frente, vai recuperar cada grama perdido esta semana, nem que se arrebente a andar de bicicleta e arrebente com as máquinas no ginásio. Prometeu a si mesma não descurar os cuidados básicos com a pele, que por agora parece uma lixa. Prometeu não voltar costas à luta que tem de travar com o seu coração e com o cérebro, para que juntos e coordenados possam esquecer que há pessoas que fazem as outras sofrer a troco de nada. Sim ela vai deixar de ser tão tola, e recuperar outra vez, e agora definitivamente.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Diz-me o que cuscas...

... eu digo se vieste ao lugar certo!

Resolvi fazer como o Dr.Cat e dar voz a quem cá chega procurando algo, que me parece que não encontra...
Cá vai disto, óh Calisto...

_ Homosexoais - esta é complicada, pare além do erro ortográfico, aqui não encontra nada, mas insiste na busca. Só posso dizer, olhe continue, agora já encontra pelo menos uma vez a palavra, lol.

_ Porque é que o meu gato só faz asneiras em casa... - pesquisa vinda da Bélgica, de um português presumo. Pois, parece que na Bélgica os gatos, são iguais aos de cá, fazem asneiras em casa. Olhe vá ao Dr. Cat, que quanto a esse problemas não há solução certa, cada gato é um gato, e o seu é um traquinas.

_ Comboio do futuro... - hummm, há-de passar a poucos metros daqui de casa, vai fazer alterar as estradas, vai cortar vinhas ao meio, logo aqui onde se produz um dos melhores vinhos do mundo, e sei o mesmo que sabem os restantes portugueses, que a obra há-de começar... um dia destes...

_ Rumo ao incerto... -Veio ao lugar certo, aqui nada é certo, a não ser a certeza de que nada é mesmo certo, daí que este blog vai mesmo rumo ao incerto, por isso este é o lugar certo. Confuso? Tem é de continuar a vir cá, para conseguir chegar ao incerto...

_ Cuecas ovelha choné. - Pois eu já vi muitos episódios, mas nunca a vi em cuecas, veio ao lugar errado. Aqui quando muito em cuecas só algum Deus Grego que eu resolva colocar a foto, agora ovelhas em cuecas, é como disse no ponto anterior... rumo ao incerto, não garanto nada.

_Visinhas a estender a roupa. - Eu tenho vizinhas, mas saio de casa cedo e chego tarde, não vejo ninguém a estender roupa. Se ler um pouco mais e se importar menos com as vizinhas, talvez não dê erro ortográfico ao escrever visinhas...

E agora vou para o poço, esperar por mais pesquisas, porque mesmo aqui no poço, sei o que se cusca por cá.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Oh, tão fofo...

Porque me apetece... e porque se não fosse um coelhinho com uma cenoura, seria meu Elvis com um salmão... bastava trocar as orelhinhas ao coelhinho por umas mais curtas e pontudas e era um gato igualzinho ao meu...

domingo, 3 de agosto de 2008

Morto de fome!

Acho que quem fez estes videos conhece o Elvis o gato... e em vez de haver um dono, devia ser eu nos videos! Este é sem dívida nenhuma o meu Elvis o gato quando quer comida!



Igualzinho, sem tirar nem por! A cópia perfeita até no tamanho do gato!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Bééééé´!


Buuu, vou soltar o gato preto, colocar o chapéu, montar a minha vassoura, e berrar à lua, que está quase cheia...(sim berrar, eu sou a cabra, não bruxa, e isso é noutro dia), para mandar para longe a sexta feira 13..., porque não gosto de sextas feiras 13. Apesar de eu ter nascido numa sexta feira, mas com os números invertidos (31), odeio sextas feiras. Estou pior que o Garfield, porque além das segundas, também odeio sextas. Não sou supersticiosa, claro que não... ser supersticioso dá azar... e por isso é que tenho um gato preto, que tem uns dentões que parecem os dentões de um vampiro, buuu. Coitado, vai ter de ir ao vet um dia destes, porque não é normal, uns dentões assim, ele faz por gastá-los, roendo algumas coisas, adora roer caixas de cartão, desfazendo-as em pedacinhos, mas isso não evita o crescimento da dentuça. Encontrei o "bicho" negro, numa sexta feira, não era 13, mas era 7, numa beira de estrada. Não foi propriamente dia de azar, nem de sorte, a não ser para ele, que foi salvo de morrer atroplelado. Foi numa sexta feira 13, que morreu a minha "chucha", a minha gatinha tartaruga, que eu tinha alimentado a biberon, e que era muito inteligente, já para não falar noutras sextas feiras azaradas. Portanto vou lá fora berrar à lua, dar três pinotes e meter-me em casa o dia todo, não vá acontecer alguma...

sábado, 24 de maio de 2008

Catino e Buzina!



Há coisas que só se tornam possíveis numa casa como a minha... O gato preto e a porquinha da índia a partilharem a erva, na mesa da cozinha... Só aqui, porque ele normalmente, não costuma partilhar nada com ela, só umas dentadinhas no cachaço, se deixarmos... São dois fofos!

sábado, 22 de março de 2008

Zen

Hoje lá fui ver o mar, molhar os pés, descomprimir tanto stress dos dias anteriores. Foi óptimo, senti-me mesmo calma, assentei a poeira e as ideias, embora não tanto como gostava porque não tendo ido sozinha, a conversa e as brincadeiras e gritarias da minha sobrinha impedem maior concentração. É que a sacana quando sai, abusa. Tirei muitas fotos que ainda não descarreguei, só logo, sim porque será logo à noite. Acabei a noite no msn a conversar e a desabafar.
E pronto o mar tem este dom de me fazer descomprimir, de me deixar zen, e hoje o cérebro já está em stand by, o que significa que não estou com grandes ideias para continuar. Vou só ali dar nas orelhas ao Gato Pardo. Eu ia dar nas orelhas ao Gato Pardo, mas parece que não fui a tempo, porque ia fazer o link e o blog já era. Amigo Gato, onde quer que estejas, só te desejo tudo de bom, e que um dia voltes para nos fazer rir, chorar, pensar, porque o que escrevias fazia-nos bem. A blogosfera não será mais a mesma sem os teus escritos, mas há que respeitar a tua decisão, e olha visita-nos na mesma. Felicidades.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Nascido para mim...

Ainda me lembro do dia em que o telemovel tocou a anunciar o teu nascimento. Saltei de alegria, meti-me no carro e saí a correr para te ver. Quando lá cheguei, os meus olhos procuraram-te entre os outros, e lá estavas tu, lindo, acabado de nascer para mim. De entre tantos, eras a opção menos má. Não eras como eu tinha desejado, nem de sexo, nem de aspecto, mas que podia eu fazer, mandar pintar? Resignei-me e peguei-te nas minhas mãos, desataste logo a "chorar", a tua mãe logo de volta de mim, a pedir-me que te pusesse novamente no meio dos outros. Marquei-te como meu, dali em diante serias meu. O tempo passou, eu ia-te visitar, cresceste e chegou o dia de te ir buscar. Já tinhas quase dois meses e segundo ordens da senhoria tinhas que sair. Trouxe-te para casa e depressa fizeste amizades, não estranhaste o afastamento da tua mãe. Ainda não tinha um nome para te dar, e ia ser uma decisão complicada, porque cá em casa eu já sei que nomes complicados não são atribuíveis, sob pena de gerarem confusões. Decidi que te daria um nome consoante a tua cara. Olhei para ti, e achei que eras parecido com alguém que eu conhecia desde miúda. Marco, era esse o nome que te ia dar. Só que, tal como os nomes complicados ouve logo quem viesse dizer que não tinha graça atribuir um nome desses, que o teu homónimo podia não gostar ( sei que ele até ia achar graça), e para não haver confusão decidi que não serias Marco. Como surgiu o nome que te atribui, já não me lembro, mas sei que ainda gerou comentários, e ainda hoje não o dizem lá muito bem. Na maioria das vezes chamam-te por outros nomes. Vinhas com um problema nos olhos, que só passou antibiótico( por causa dele, hoje não consigo dar-te nenhum medicamento que não seja injectável, fazes cada cena, é preciso um batalhão para te dar um comprimido) e também usei muita água de rosas. Não te tornaste logo neste fofo que és, eras meio anti-mimos, não gostavas que te agarrasse, e só querias comer ( e hoje e amanhã e nos dias todos). Fui um pouco cruel contigo, não te dei a comida na quantidade que desejavas, mas não queria um obeso em casa, por causa das doenças, e por questões de espaço. Não adiantou, questões genéticas não podem ser assim contrariadas, e lá te tornaste neste colosso que hoje és. Com o passar dos anos, foste como cotumo dizer, refinando, melhorando como o vinho do porto, até te tornares num dependente de mim, da minha companhia, da minha presença para te alimentar. Está aqui ao lado, sentado na mesma cadeira que eu, embora nos outros dias estejas no braço do sofá a olhar-me enquanto digito as palavras no teclado, enquanto esperas que me vá deitar, para ires comigo. Já gostas de mimos, de receber e de dar, já gostas de ficar ao colo, e já gostas de ficar debaixo dos cobertores, sem atrofiares, pudera por vezes as noites são mesmo muito frias.
Adoro esses teus olhos enormes, adoro que me adores. És o meu meninão, como te chamo, o meu nino lindão. Tens a cor que os teus genes permitiram, e hoje já não penso que queria uma menina toda cinzenta, tenho-te a ti, meu gatão. Elvis o Gato, nome de registo, e para que conste, és o rei sim, mas do meu coração.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Happy Birthday



Pois é, o meu gato preto hoje fez três anos! Quer dizer fez três anos que o achei. Foi uma sexta-feira, dia 7 de Janeiro. Ia eu com a minha irmã em direcção a Benavente, quando ao passar junto a Alcochete, na estrada junto à antiga ponte das enguias, quando vemos este "bicho" muito encolhido na beira da estrada. Voltámos para trás, muito devagar, não fosse ele assustar-se e fugir para a estrada e isso seria fatal. Puro engano, quando viu a carrinha encostar, levantou-se e veio na direcção da mesma a miar. Era tão pequenino. Eu saí para o apanhar e ele veio ter comigo, a miar e fazer aquele ron-ron, que teima em fazer sempre que lhe tocamos. Peguei nele, e só fazia ron-ron. Estava tão magro, e não era preto, mas vermelho de tão fraco que estava. Naquele dia só levávamos ração de cão, e era a única opção possível para lhe matar a fome naquela hora. Abri uma amostra de comida para cachorro, são biscoitos mais pequenos e macios. A fome era mais negra que ele, que a primeira dentada juntou a palma da minha mão aos biscoitos. Ui, que dentes tão fininhos. Já passaram três anos, hoje é um lindo gato preto, sim, agora é preto! Talvez por ter comido ração para cachorro porta-se como um cão, esperando por nós como os cães fazem. Como não sei em que dia nasceu, comemoro hoje, o dia em que o encontrei. Hoje houve festa, mas ele não conseguiu esperar pelo fim dos parabéns, lol. Parabéns Catino.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O meu gato come couves...

Há uns posts atrás falava do gato preto, (que vive cá em casa), por alturas do Hallowen, hoje vou falar do meu Gato, sim do meu trambolho enorme. Este é meu, só meu, e de ninguém mais. Andando a circular aqui por casa resolveu saltar para cima da mesa para ir pedir mimos à avó, e tendo ela estado de volta da hortaliça para a sopa, ainda não tinha limpo o estrago, quando lhe salta para a frente o dito cujo, e não vai de modas desata a comer couves...lol.


Cá fica a prova:





Lol, ele não está a comer, mas parecia, e resolvi fazer uma foto.
Eu sou uma "mãe" responsável, e o menino come as suas ervas, sim que os gatos e os cães comem ervas para se purgarem e limparem o estômago, libertando-se de pelos e outras coisas que só eles sabem.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Possuído...

Ok, fica aqui a prova cientifica do meu post anterior. Acabo de deixar na cozinha um gato possuído, que já enrolou a passadeira e tenta abrir a porta do armário, para ir lá dentro dar um volta, lol. A sorte é que a porta já tem uma segurança anti-gato, teve de ser ou na maioria dos dias ia haver gato a meter o nariz onde não é chamado. Não se pode ir á cozinha preparar um capucino quentinho, a estas horas, que levo com um gato preto possuído, só desculpo porque é a noite dele, lol, mas consegui apanhar o "sacana" para a foto.

Anjo ou Demónio?

Buuuu, noite das bruxas, buuu, elas andem aí.... e aos magotes. Eu fiquei em casa, a vassoura tá sem pilhas, o gato preto está com frio, a minha verruga não tá, e pronto é assim a vida de uma bruxa sem caldeirão, e sem poções mágicas para dar felicidade, ou não...
Não sou bruxa mas tenho refastelado na cadeira em que estou sentada apenas na beira da mesma, um gato preto que encontrei numa beira de estrada numa sexta feira, que só não era 13, porque não era. Era 7, que também é um número jeitoso. Não sei quem enviou o gato, se foi mandado por algum Demónio, se por um Anjo. O danado tem dupla personalidade, tem tanto de Anjo, como pode estar possuído, muda de um para outro em segundos. Nos momentos de "possessão" fica com as pupilas dilatadas, olhar de matador, e saiam da frente que começa a perseguição sem tréguas da persa, a correria por cima de móveis, e um sem fim de tropelias, e nada de tentar agarrá-lo que ele não deixa, o melhor é deixá-lo na cozinha a sós com ele próprio, que depois desce á terra e volta a ser um Anjinho "queimadinho", lol, muito carente de mimos e colinho, e papinha. É apenas um gato preto muito mimadinho, e que também é esperto, faz esperas quando chego e salta para cima do carro a cumprimentar, espera-nos ao caminho, vem ao assobio do meu pai, como um cão.
Sendo dia das bruxas resolvi contar, para homenagear, este "sacana" que me está a ocupar a minha cadeira, reservando-me menos de metade do assento.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Chamamento

Já sinto outra vez falta de pisar a areia da praia, de sentir a água nos pés, de sentir o cheiro a mar, o barulho das ondas a rebentarem fazendo uma espuma deliciosa. Quase há duas semanas que não vou lá e já sinto um vazio enorme, uma falta de algo que me completa, que me põe num estado zen, quase no nirvana. É incrível como algo tão simples como passear pela beira mar, nos pode deixar tão calmos, como se não houvesse amanhã. É de longe o único sitio onde eu me consigo abstrair do mundo, das coisas da vida e só ter como companhia o próprio mar. Se fecho os olhos, apenas passo a ouvir o rebentar das ondas na areia, tudo o resto deixo pura e simplesmente de ouvir, mesmo que a praia esteja atolada de pessoas, passo a ser apenas eu e o mar. Nunca percebi esta minha ligação com o mar, apesar de ter nascido bem perto, na bela cidade de Setúbal, nunca vivi perto do mar, nem lá ia muitas vezes a não ser no Verão uma vez ou outra para a praia, mas a certa altura da minha vida comecei a sentir esta paixão, esta espécie de chamamento para estar junto do mar. Quem sabe são estes meus olhos da cor do mar, a tentarem recarregar as baterias, porque sempre que lá estou ficam ainda mais azuis.Talvez daí tenha também surgido a minha paixão pelos faróis, esses belos e imponentes guias, que indicam porto seguro a quem anda no mar, quer em trabalho quer em lazer. Um dos sonho impossíveis que acalento é ter uma casa num farol, bem junto do mar. Seria ouro sobre azul, o expoente máximo a que poderia aceder um dia nesta vida, e com a companhia certa claro, dois gatos, e o homem da minha vida ( que não sei quem poderia ser, um já se foi...), mas depois logo pensaria nisso.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A chuva

Estou sempre a jurar que me deito cedo, mas, não consigo. Já era para ter ido para a cama a estas horas. Não só não tenho sono, como não tenho a miníma vontade de ir trabalhar amanhã, por saber que vou para o desemprego, e porque simplesmente estou saturada de acordar ás 5.30h, para nada. Eu sou meio morcega, gosto da noite, ou melhor, sou gata. Nome de gata: Xana, olhos de gata: azuis, e signo chinês de gata: Tigre, portanto a noite é minha amiga. Só me faltam os telhados, lol.
Bem , mas este post é para falar do tempo lá fora. Desde ontem que de noite está de trovoada. Para muitos, não é nada bom, para mim é algo que podia ser fixe, e só não é porque não tenho mais aquela pessoa para partilhar a noite. Sinto a falta dessa companhia, nestas noites chuvosas( e nas outras também). É tão bom estar enroscada, debaixo do lençol, com quem amamos, a ouvir a chuva bater nas janelas, e a trovoada a ressoar com voz grossa. A trovoada continua a ressoar lá fora, e eu vou continuar sozinha....

domingo, 19 de agosto de 2007

Um começo...

Pois é, encontrei uma forma de partir, em segurança. Não, não me vou matar, apenas tenho alguém em Inglaterra que me pode ajudar quando eu for embora para recomeçar. Vou apenas resolver uns assuntos pendentes, para não deixar nada para os outros tratarem por mim e depois Xau Portugal, até ao meu regresso. Virei nas férias, para rever a minha menina, o meu gato e a minha cadela, algumas pessoas "amigas". Se me der bem, virei buscar o gato e a cadela, que são dois amigos muito leais, que me vai custar deixar, mas de momento terei de ir sem eles. Sei que me vão esperar, amigos assim, esperam sempre por nós. Gostava de ir o mais rápido possível, mas, sei que vou ter de esperar, não quero deixar nada pendente. Por trás de uma nuvem escura, sempre surge o sol, há que aproveitar essa luz. Quando for, levo o portátil para poder continuar a escrever, afinal este blog é para continuar, e o meu livro também. Recuperei parte de meu sorriso com esta hipótese, afinal eu preciso mesmo recomeçar de novo, mas longe daqui. Quem sabe é lá que está o tão famoso futuro.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Tanta coisa....

...para falar e sem tempo para o fazer.
Começo pelas coisa simples, boas e bonitas desta vida. e que me dão alguns momentos de alegria....a minha sobrinha "é um must", e hoje estava mais alegre do que é normalmente. A garota geralmente está eléctrica, como todas as crianças da idade dela, mas tem laivos de chata pelo meio, mas hoje estava particularmente alegre e resolveu mostrar os dotes artísticos, lol. E não foi de cerimónias, desata a cantar. A surpresa foi "ver" que sabe as letras de quase todas as musicas do CD preferido, que escusado será dizer é a
Floribela. Não é de estranhar, não só pela idade da garota ( quase 5 ), mas pela ascendência, pois, a "tipa" é filha de brasileiro, que por sua vez tem sangue espanhol, português e italiano, e sabe-se lá mais o quê....lol.
As outras coisa da vida estão como estão...., as férias aproximam-se, 19 dias longe do trabalho, mas dentro de uma tempestade sempre pronta a rebentar. Só espero, não ganhar outra vez, alguma daquelas doenças que enchem o corpo de borbulhas, que fazem comichão e nos deixam com um aspecto miserável, e ainda nos levam uns quilitos, que a mim só fazem falta...
E agora vou ver se durmo, sozinha, o M--c-s, tá nem aí, e eu tenho de aguentar esta solidão da alma, pois, fisicamente, existem outros seres cá em casa, a quem alguns chamam de família, e eu chamo "saco", que tenho de aguentar..., e claro o gato que dorme aos pés da cama....

sábado, 28 de abril de 2007

Sem dormir......

Não tenho sono, ando sem dormir desde dia 25, e nem parece que todos os dias a porcaria do despertador toca ás 5.30h. Ultimamente quando toca já eu dei umas voltas na cama a pensar porque é que só vou ter sono precisamente na hora que vai despertar. O meu gato, esse já está cheio de sono e farto de me "convidar", para me ir deitar, nem parece que dorme praticamente todo o dia, o sacana. Além disso ao fim de semana, quando durmo até bem mais tarde, o fulano, faz-se preguiçoso e não se quer levantar, permanecendo em cima dos meus pés (e não é tão leve quanto isso, sempre são 7 kg de gato) , e muitas vezes tem a displicência de permanecer deitado depois de eu sair do quarto. Vida de gato é outra coisa...E eu lá por ter olhos azuis e ser xana, não consigo ter a boa vida que este sacana tem, é o que dá mover-me apenas em duas "patas" e não em quatro como ele, e também não tenho cauda. O gajo permanece aqui ao lado, em cima do braço do sofá a olhar, com cara de idiota, de vez em quando abre a boca, para mostrar o sono. Ai, ai, e se olho mais demorado ainda tem a lata de miar. Na próxima encarnação quero ser gato como ele, isto se, encarnar, ninguém garante que vá encarnar, posso "empeixar", ou "envegetar".
Dasssss, que parvoíce! Só mesmo coisas da minha cabeça, mas ou isto, ou lamentações, e nesse aspecto resolvi dar folga ao pensamento e ao coração, pelo menos por agora.....
A parva da rata ( um hamster) , durante o dia dorme, agora á noite leva o tempo todo na roda e a tentar roer as grades. Deve ser tipo aqueles prisioneiros que dão nos filmes, e que é durante a noite que escavam o buraco, ou limam as grades da janela, para fugirem, e depois são apanhados 100 mts á frente. Enfim, pobre bicha, afinal vive enclausurada numa gaiola, tem de fazer alguma coisa, ou fica doida.
Por agora chega, tenho mesmo de ir para a cama, vou tentar deixar o coração e o cérebro ( ou aquilo que penso ser um cérebro ) , aqui na sala, para poder dormir, sem pensar no que me está a acontecer.