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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Amor com amor se paga...

Hoje, depois do ginásio cheguei para jantar e a televisão da cozinha estava num jogo de futebol. Não achei anormal até perceber que era um jogo do Benfica, porque cá em casa é proibido ver jogos do Benfica na televisão, dá "má sorte"... Entretanto olhei para o resultado e estava 3 a 0, com trinta minutos de jogo, achei que estava a correr bem demais, mas entre comentários e garfadas e jogo em andamento a coisa compunha-se para mais golos, e lá sucedeu o quarto e comecei a deixar de ver o Vitória em campo. De repente os jogadores de verde começaram a desaparecer em campo e achei que a televisão não estava boa, fui á sala, que a televisão é grande para averiguar melhor, e sai mais um golo, e vão para intervalo a ganhar por 5-0. Acabei de jantar e sendo benfiquista, mas tendo nascido à beira Sado, não podia deixar de achar que estava a ser um derrota pesada (apesar de o Vitória já ter humilhado o Benfica na sua própria casa, amor com amor se paga...). Veio a segunda parte e deixei de ver os jogadores de verde, parece que se fundiram com a relva do estádio da Luz, e o Benfica começou a jogar sozinho contra o desgraçado do guarda-redes do Vitória, porque os jogadores do Vitória desapareceram da minha vista. Ainda nasceram mais três golos dos pés e cabeça dos vermelhuscos e sinceramente apesar do Vitória já ter humilhado o Benfica em casa própria, achei que era uma derrota pesada, mas a conta até podia ter sido fechada nos 10 que não ficava mal. Já em tempo de descontos, lá emergiu da relva um jogador do Vitória e lá marcou um tento de honra, e lá ficou o jogo saldado por 8-1. O Benfica está a ter muito apoio este ano, porque tem estado a ganhar e isso tem-se reflectido no número de pessoas a assistir aos jogos. O que me chateia no meio de tudo isto, é que quando está a perder, estes mesmos adeptos não tem cú para ir ao estádio apoiar e incentivar, puxar pela equipa.

domingo, 30 de agosto de 2009

Liberdade...


Nos últimos tempos, como não tenho companhia, decidi que em casa é que eu não fico. Não há companhia, paciência, também não fico á espera que me caia uma no prato da sopa, e lá vou eu ao cinema, passear, à praia na minha própria companhia. Aproveito para me conhecer melhor, afinal terei que viver comigo mesma para o resto da vida. Hoje, como não podia deixar de ser, fui à praia, com este calor não podia ficar na sauna da minha casa. Ora tudo não passaria de um dia normal de praia, com uns banhos de sol, outros de água, uma leitura à sombra pelo meio, não fosse a vizinhança. Sempre ouvi o pessoal dizer " a minha liberdade acaba quando começa a dos outros", e, nunca achei que fosse tão linear assim, afinal eu sempre fui tolerante com os outros. No entanto hoje, a praia estava cheia ( o que não tem acontecido noutros domingos naquela praia), e já eu estava com um banho fresquinho a lagartear ao sol, quando chega a vizinhança que abancou quase colada a mim, com tanto espaço ainda noutros locais. Dei o beneficio da dúvida, afinal como eu referi tenho por hábito ser tolerante. Eram três jovens de sexo masculino e fazer barulho é normal. Passado algum tempo chegam mais um jovem e duas raparigas e as coisas começam a ficar muito barulhentas, mas o pior está para vir. O espaço era curto e como estavam mesmo colados a mim, eu não pude deixar de apanhar com os "gases" de escape do grupinho que se formou. Sei que estávamos ao ar livre, e não é proibido fumar na rua, mas a praia é um sítio público, e quando se está praticamente colado aos vizinhos há que moderar um pouco os vícios, e evitar certas coisas. Ora tudo começa quando eu ouço um deles começar a falar da noite anterior que foi não sei para onde e que meteu duas de ácido, mais não sei quantas de outra substância ilegal qualquer e que aquilo não deu em nada, que não conseguiu curtir uma valente, que bebeu assim e assado. A conversa a partir daí derivou durante um bocado à volta das ganzas e dos ácidos e muita risota pelo meio com as cenas que fazem quando metem substâncias no organismo. Confesso que sou tolerante e a conversa em si não me espantou e nem assustou, até ao momento em que começam a enrolar tabaco e umas coisas mais pelo meio. Ora caneco, não me bastava ter de levar com o fumo do tabaco, ainda tive de levar com as ganzas deles e com todos os seus derivados. Isto durou a tarde toda, ora tabaco, ora ganzas, e eu a ter de fumar com eles as mesmas merdas, estando eu na praia, um local onde devia poder respirar livremente e sentir apenas a brisa do mar salgado. Agora compreendo de facto como a minha liberdade acaba, onde começa a dos outros. É que estando num local ao ar livre, não podia protestar, até porque a miúda que estava do meu outro lado barafustou por causa do barulho porque queria dormir e foi motivo para haver risota e comentários grosseiros. Ora eu sou tolerante, mas também os outros deveriam ter consciência da proximidade das outras pessoas na praia e asbterem-se de certos vícios que acabam por não só os prejudicar a eles, mas também a quem está próximo.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Nasceu...

... o Porta-Chaves!o filho do Paulo Portas e da Diana Chaves ;)
ainda bem que o blog não é muito conhecido, ou lá teria de responder a um processo sumaríssimo, à conta da piadola.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Mania...

Eu sei que por vezes tenho a mania da perseguição... mas se, dou mais um passo atrás, eu juro por tudo o que me é mais querido que volto o feitiço contra o feiticeiro... Cansei... assim não dá, ou isto pára de uma vez, ou eu revolto-me a sério. A ver vamos...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O que tu queres sei eu...


Como a grande maioria das pessoas eu tenho um telemóvel.. O meu objecto móvel leva dias que não toca para coisa nenhuma, outros tem que não pára de receber mensagens, e é isso, que me chateia. Ninguém me manda mensagens a convidar para beber um café, ou para um cinema, ou para realmente me dar alguma coisa, mas para me pedirem dinheiro, não tem conta a quantidade de sms que recebo, todas seguidas. Ora é a empresa dos telelés a dizer carregue nos próximos 5 dias, e garantimos que o saldo vai durar até você o gastar enquanto o Demo esfrega um olho. Ou o nova “operadora” móvel “ilhas” mobile online a dizerem-me, adira agora ao “ilhas” mobile e damos-lhe um desconto de x% numa compra de um pacote de batatas fritas a carregar no seu cartão e a descontar no dia que comprar uma lata de sardinhas de conserva. Outros sms, que recebo, são de uma instituição bancária, a dizerem-me, transfira até um bilião de €s para a sua conta, sem custos, e garantimos cobrar até você gastar a sua bengala, ou ainda da empresa do catálogo de moda a dizerem compre agora um par de calças insufláveis com 33% de desconto e oferecemos um par de cuecas de vestir pelas orelhas. Será que ninguém me liga, sem ser para me pedirem dinheiro???? Já agora porque ninguém me liga a dizer a chave do euromilhões??? Arre, que andam todos atrás do mesmo, o meu rico dinheirinho, ganho com tanto esforço.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A vida é injusta...

É, a vida é injusta! Dos 3 pequenos do post anterior, um foi adoptado ;) e vai ter uma dona muito meiga e carinhosa, mas... infelizmente nada posso fazer pela menina e pelo outro menino :( :( :( :( e ninguém poderá :( :( :( :( Ontem à noite, um(a) condutor(a) cheio de pressa para chegar a sabe-se lá onde... não digo mais nada, acho que o disse é suficiente, não consigo segurar as lágrimas. Com eles também estava um outro cão preto, que talvez a passear na noite e ao passar por ali, tenha chamado a antenção dos pequenos e eles atravessaram a estrada. A Sra que ouviu o baque pelas três da manhã levantou-se e já nada pode fazer por nenhum. Já havia mais uma sra que viria de Alcácer do Sal para adoptar mais um, infelizmente não veio a tempo. Não consigo dizer, mais nada. Só peço que se existir justiça, quem abandonou e quem atropelou um dia tenha a recompensa pelas suas acções.

domingo, 16 de agosto de 2009

Urgente...




Estes 3 pequenos, estão abandonados à sua sorte, sem abrigo de dia ou de noite, estão à beira de uma estrada, podendo ser atroplelados ou causar um acidente. Eu não posso trazer nenhum, já estou com população residente a mais. Eles passam para dentro da vedação, mas como não há abrigo vêm para fora à procura de sombra, atravessam a estrada. Há uma senhora que lhes põe alguma comida e água, e eu também lhes levo comida, mas esta situação não pode manter-se, estes pequenos precisam de um lar que os acolha. São dois rapazes e uma rapariga, ficam de tamanho médio a grande, mas são meigos, e agradecem tudo o que se possa fazer para os tirar dali, um lar que os acolha, uma associação, mas está um calor infernal e estes desgraçados não tem abrigo. Como qualquer animal abandonado eles não saem da área onde foram deixados, na esperança vã, que quem os abandonou volte para os levar de novo para a casa onde nasceram. Se alguém quiser um amigo para a vida, ou souber de quem queira um bom guarda no quintal basta deixar mensagem no blog, com os dados para entrar em contacto.

sábado, 15 de agosto de 2009

Uma vida pode mudar em segundos...


Hoje faz 16 anos que eu me estampei, literalmente. Uma paragem digestiva, provocada por uma garrafa de água gelada (foi o calor de Agosto, que estava como este ano), foi o suficiente para eu me estatelar contra um morro, e cair da mota dentro da estrada, numa curva. Tive sorte que alguém conhecido passou do lado contrário e me encontrou, e enfim daí até ao hospital ainda vai mais um metro de história. Este acidente mudou toda a minha vida, não porque deixasse marcas, que essas eram só pequenas queimaduras do alcatrão e um traumatismo craniano, mas passou rapidamente. Recuperei bem do acidente, mas mudei, perdi alguns interesses anteriores, e mudei intelectualmente. Quem sabe não tivesse tido o acidente e os anos seguintes teriam sido mais felizes, a nível pessoal. O que eu perdi por ter deixado que o acidente interferisse, quando não teve razões para tal. Ou que perdi por deixar que alguém se intrometesse na minha vida, mas ter 19 anos é daquelas coisas, em que ainda não mandamos em nós, e deixamos que a família se intrometa em coisas que deveria manter distância. Raio de mentalidade retardada...

Hoje estou bem, mas há uma parte do passado após o acidente que ainda provoca algum desconforto, coisas que poderiam ter sido evitadas, sofrimentos que deixarão marcas eternas. Foram quase 12 anos, de mágoa, de vida a escorrer por um canudo, até que consegui por os pés no chão e dizer basta, sou eu que comando a minha vida, sou que escolho quem quero ou não a meu lado, se quero ou não uma vida de sacrifício e de pancada. Passados estes anos, levei duas grandes lições: nem sempre amamos quem temos ao nosso lado, e nem sempre temos ao nosso lado quem amamos. Durante quase doze anos vivi um relação com alguém que afinal eu não amei, e ainda hoje não entendo como achei que era amor um sentimento que só me destruiu. Quando finalmente descobri o que era amor, quando encontrei aquela pessoa por quem seria capaz de mover o mundo só com um dedo, quando a vida me parecia sorrir, essa pessoa não ficou ao meu lado, magoou-me mais que quem me bateu vezes sem conta, magoou-me mais que quem me rebaixava, e me dizia coisas que me lembram a ninguém. Magoou-me sem me tocar com um dedo, magoou-me da pior forma que havia, sem uma palavra, sem um gesto, apenas o acto em si, foi mais do que eu podia suportar. E como um acidente sem grandes mazelas físicas pode mudar tanto uma vida.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A gaiola.

Descobri que trabalho numa gaiola! Sou um rato engaiolado, com muitos gatos à espreita de um deslize para me deitarem as cardas e estraçalhar em pedaços. Levo o dia a resolver pequenas coisas, e com tantos culpados que daria um julgamento daqueles que demoram anos. No entanto é neste departamento que se tem de resolver tudo, neste departamento somos os culpados de tudo, do que se fez, do que não se fez, do que se há-de fazer e do que ainda haverão de inventar para fazer. Estava eu tão bem no escritório da oficina, quando alguém achou por bem, que eu ficava melhor do outro lado da barricada, na logística. Nunca pensei que em tão pouco tempo me "aborrecesse" de trabalhar ali. Do outro lado da barricada, estão os gatos, ou os fiscais, ou lá que raio são, porque nada fazem a não ser estar a fiscalizar e à espera que os ratos, eu e o L. cometamos algum deslize, para em segundos estarem logo, a perguntar porquê isto, porquê aquilo, porquê assim, porquê assado. E eu pergunto porquê eu? E depois pergunto porque é que estes bichos não trabalham, em vez de estarem à coca do trabalho dos outros? Arre, arranjem que fazer, para estarem ocupados em vez de passarem o dia a fiscalizar e ainda acabarem por obrigar os outros a fazer asneira. Hoje tinha de se dar um caso, um fiscal, o fiscal mor, estava de plantão e mal uma viatura foi desbloqueada da oficina, apareceu logo na logística a perguntar porque é que eu não mandava para o transporte e para por em carga, sem me dar tempo para pensar, tive de executar a ordem na hora. Resultado, ia fazendo o camionista descarregar o camião, para substituir uma viatura, que por sinal era a primeira no camião, aquela que vai lá por cima da cabine, pela outra que ia para o mesmo lugar das restantes, e que não era o mesmo lugar da primeira viatura a entrar no camião. Por sorte, o colega do parque veio a tempo dizer que a viatura não estava pronta para carregar, porque só estava pronta da oficina e não da preparação final de limpeza total e matrícula, que só estará pronta amanhã. Lá o camionista se safou, que não teve de descarregar tudo para o chão, e eu lá tive de resolver mais um pincel, causado pelo fiscal mor, e dizer para os transportes que afinal a viatura não ia naquela carga de hoje, e só amanhã estará disponível. Ora se este fiscal , estivesse a trabalhar em vez de estar de serviço à gaiola, tinha-se evitado mais uma confusão e consequente perda de tempo para várias pessoas durante este processo. Bem, espero que o resto da semana (amanhã) seja pelo menos calma como hoje, que para a semana já tenho o L. a bufar para o telefone, e a dizer raios e coriscos, e dar pinotes na cadeira que às vezes até me assustam. A semana até foi assim, assim, mas também o movimento louco já passou.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Ou isto, ou aquilo...

Amanhã, (hoje) não antendo o telefone! Tenho dito. Ou trabalho, ou faço de telefonista e resolvo os pititis. Das duas uma, eu tenho muito trabalho, e ter de atender o telefone não são tarefas compativeis, portanto ou trabalho, ou dou à lingua o dia todo, resolvo pititis, e fica o trabalho a acumular. É certo que o trabalho não azeda, mas fica lá à minha espera e ganha pó, lol.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Horas de sono e anonimato...


A minha veia criativa deu de frosques. Não, não foi de férias, fosse isso e eu não me preocupava. Outras razões existem para que eu não consiga exprimir por texto tudo aquilo que sempre fiz, brincar com as palavras. O anonimato que antes tinha, era uma grande fonte de rendimento inspirativo, mas agora... já nada é como foi. Agora, há um travão em mim, há um travão no meu raciocínio, uma escolha criteriosa das palavras, porque a interpretação que delas for feita, pode ser usada contra mim, e certamente é. Valem-me as horas de sono, que nelas posso ser livre, voar por onde bem entender e usar as palavras a meu bel-prazer, tocando quem me fizer sorrir. Nas horas de sono, sou muitas outras coisas, sou mulher, e sou pássaro, ou sou gata e vagueio nos telhados em busca da lua cheia. Nas horas do sono, posso ir onde quiser em pouco tempo, e voltar e tornar a ir para outro lado apenas numa única noite. Nas horas de sono posso colher frutos das árvores, sem o dono saber e comê-los como um manjar divino, partilhá-los às escondidas e saboreá-los numa doce troca de olhares com um desconhecido de ar matreiro.

Já nada é igual, neste meu espaço, mas vou tentar não esmorecer, não deixar que a descoberta do meu eu, e a descoberta de um certo segredo que era este pedaço de mundo anónimo, me levem para longe do propósito que me trouxe até aqui, deixar por palavras tudo o que um simples neurónio solitário, congemina durante um dia, ou uma noite, depende do tempo.

domingo, 9 de agosto de 2009

A semana que vem...

Vem aí uma semana daquelas... o LMG foi de férias e eu vou ter trabalho dobrado, o meu e o dele. A ver vamos no que vai dar, eu ando com o cérebro tão em baixo que já não sei se me lembro de um terço das coisas que ele me passou para fazer :).

Ontem morreu um dos maiores humoristas de sempre em Portugal. Lá acabou a guerra, e a da vida ele não venceu. Descansa em Paz Raul.

Está quase a fazer mais um ano que o meu Rei morreu, aqui fica mais uma vez, uma música, para mim a mais bonita de todas.

Elvis Presley - You are always in my mind.



O aniversário da morte é a 16 de Agosto, e será concerteza lembrado pelo mundo inteiro.

E como dizia o Raul Solnado: "_Façam favor de ser felizes."

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Momento único...


Num momento tudo se desvanece, o que é deixa de ser, o que era, já foi. Num momento o antes é depois e o nunca, jamais será. Num momento tudo se desvanece, o hoje é ontem e o amanhã já passou.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ai, ai..

Daqui a oito horas estou de volta ao mundo do stress! Acabou o descanso, e que saudades eu vou ter do meu cantinho na praia. É a vida possível, por agora.