Ela não sabe, quer sorrir, mas não consegue! Quer gritar, nada sai. O sol não a ilumina. A vida que antes lhe corria nas veias, subitamente desvaneceu. Bateu no fundo. Quer emergir, mas as forças não mais fazem parte dela. Sente-se cansada. Não pergunta porquê, nem quer sequer saber. Não interessa, ela apenas quer sentir de novo a vida que tinha, e não consegue. Precisa chorar, chorar de novo, libertar-se dessa dor, que mais não é que um peso, de que terá de se libertar para seguir em frente. Nem sabe o que procura em cada palavra amiga, em cada incentivo. Não acredita em mais nada, porque nada faz sentido. Tudo lhe soa a falso, não volta a acreditar. Mantém-se fiel aos seus princípios, aos seus ideais, antes uma verdade que magoa, que uma mentira piedosa. A máscara caiu... e agora conhece as duas faces, e já nenhuma a seduz.
4 comentários:
Chorar ajuda... mas nem sempre...se souberes como se pode libertar da dor que corroi a alma avisa....
gostei do teu blog
bj*
Olá, também gostava de saber como se pode libertar da dor que corroi a alma, mas não sei. Apenas sei que se pode ir amenizando um pouco dia-a-dia, e quem sabe assim a dor se vá de vez. Pelo menos, agora com algum tempo decorrido começo a visualizar melhor as coisas e a perceber que ainda posso ser muito feliz, ainda posso encontrar amor verdadeiro noutra pessoa, e que eu estou muito melhor sem a pessoa que me magoou, afinal eu sou a mesma pessoa, a mesma mulher incrivel que sempre soube ser. Posso perder uma batalha, mas não desisto de ir frente, e aprendi mais uma lição, que quando trocamos devemos trocar para melhor, e não para pior.
Eu sem dúvida ficarei melhor.
Obrigado por passares no
meu "estaminé".
bj
No meu entender, o primeiro passo para ultrapassar a dor é reconhecer a causa da mesma. É destruir tudo para reconstruir outra vez. O tempo que passa e a vontade de mais ajuda em tudo o resto.
Depois de te ler, apetece-me dizer-te "bem vinda à vida. Agora levanta-te e anda..."
Já estou a andar, só que ainda não sei se já me levantei, ou se ainda cairei...
Está tudo ainda muito fresco, e só com o passar do tempo a realidade das coisas tristes se vai diluindo na realidade das coisas reais. É com as coisas reais que tenho de reaprender a sorrir e a levantar-me de novo.
Mas já estou a caminho.
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