Tenho que me deixar de conversas de políticaa e crise aqui no blogue com esta frequência, que não sendo diária, pelo menos os últimos posts tem sido sobre estes temas. Mas em jeito de remate final, pergunto eu do alto da minha ignorância nestes temas de politicas e crises, se afinal depois de se ver o tamanho do buraco da ilha ajardinada, se ainda valerá a pena discutir ou querer referendar a regionalização? Eu sei que nem toda a gente iria abrir crateras nas contas a apresentar caso se avançasse nesse sentido, mas também sei que este país é o paraíso para os corruptos de meia tigela, os corruptos domésticos, que só metem dinheiro ao bolso por 2 razões... por TUDO e por NADA. Não será melhor manter o sistema administrativo tal como está, afinal os presidentes de câmara, sempre são raia um pouco mais miúda, que aqueles que já esfregam as mãos de desejo de que se avance com a regionalização, com esperança de ficarem com a administração dessas regiões a criar, e conseguirem também eles enviar uns trocos para os sobrinhos taxistas na Suíça... Para quê criar mais regiões administrativas, mas uns quantos a viver por conta do orçamento? E depois as desgraçadas das câmaras que não forem da cor do administrador regional a que pertencem, vão com toda a certeza ser preteridas em prol daquelas que vestem a cor do administrador regional e que compactuem com os compadrios e apadrinhamentos.
Claro que nem toda a gente é corrupta, mas parece-me que os números actuais em Portugal, obrigam a uma profunda reflexão, quer em termos administrativos, quer Governativos, quer em grande parte dos quadrantes económicos e sociais... e não sei se algum dia se chegarão a conclusões sobre o tema corrupção, afinal depois que nasceu a febre do ouro, das especiarias, e das pedras preciosas, nunca mais a honestidade deixou de ser ultrapassada pela falta de escrúpulos, pela ganância e pela corrupção. Mas com este até, é o país dos TACHOS, nunca se sabe qual o cozinhado que se segue no cardápio nacional...
2 comentários:
É pena que não vá para a frente. Assim o país poderia finalmente desenvolver-se. Ai se se gastasse por todo o país o que se tem gasto na Madeira...
Porque é que o país dividido em regiões se desenvolveria mais? As câmaras municipais servem para quê? Regionalizar seria dar mais uns tachos a uns quantos candidatos, todos filiados em algum partido, e mais a sua cambada de amiguinhos do peito, com o voto de todos nós que inocentemente teríamos de ir votar nos candidatos a governar cada região. E no fim, o que ia acontecer é que umas regiões cresciam, outras não... as que cresciam descobríamos depois, que tinham um buraco orçamental do tamanho de Marte, as que não crescima, continuavam na mesma, mas pelo menos não contribuiam para piorar o défice orçamental do Estado. E no meio de todas estas novas regiões, mais uns quantos iriam encher-se à conta dos sacríficios de outros, que não iriam passar da cepa torta. Ou será que alguém ainda acredita que por se dividir o país em regiões, o interior iria deixar de desertificar por falta de investimento. A coisa não vai lá com divisões de território... é preciso gente séria no Governo, nas autarquias e nos investimentos, e assim quem sabe um dia as coisas possam mudar para melhor, mas não é dividindo para reinar que as coisas chegam a bom porto. Pode resultar noutros países, mas não neste, onde a maioria tenta viver à conta da minoria que produz realmente...
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