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sábado, 13 de junho de 2009

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Ela não está totalmente bem, mas está muito bem. Agora as coisas que passam vezes sem conta na sua cabeça, já não são as mesmas. Agora as coisas tem mais que ver com os laços familiares, e com a sua família de ambas as partes, pai e mãe. Nunca entendeu e nunca entenderá, porque é que teve que nascer de duas famílias, tão semelhantes entre si... De nenhuma das duas, ela pode dizer que seja uma família. Não é só pelo facto de entre cada uma não se darem uns com os outros, como são invejosos, ofendem-se quando discutem e desde que nasceu que foi assim. Revolta-a, quase ter sofrido um ataque com uma caçadeira, ela e a mãe, por uma mentira, que o destino se encarregou de desmentir. E se o ataque se tivesse perpetrado? Hoje não estaria viva, ela e a mãe. A mãe teve de fugir com ela no colo e a irmã pela mão, e tudo sem uma razão plausível, tudo por uma inveja sem fundamento. Ainda hoje não consegue olhar bem, para a pessoa que quase causou uma desgraça, ainda hoje sofre com a inveja dessa pessoa. Porquê? É a pergunta que tanto lhe equaciona o seu cérebro, ela não tem nada que se possa invejar, porquê? Porque é que quase foi assassinada juntamente com a mãe, porque é que a pessoa contou uma mentira por inveja? Nos primeiros anos de vida, sofreu com isso, até que o destino a marcou, e a mentira foi revelada, sim a máscara caiu, e foi-lhe pedido perdão pelo erro que quase a matara. Mas isso não apaga o passado, o seu avô morreu, pediu perdão por quase ter cometido uma loucura, mas a outra pessoa continua viva e continua à sua maneira a fazer-lhe a vida negra, e sempre com sucesso...

sábado, 29 de dezembro de 2007

A tal palavra...

"Jabriraca" era esta a palavra da novela, e que se enquadra perfeitamente para o nome de uma prima.
Como eu contava, eu e a minha irmã temos primas que não são primas de ambas. Confuso, né? Parece aquela cena do outro que casou com... prosseguindo, como a minha família é como um grande número de famílias portuguesas, há sempre uma ou duas, ou tr..., enfim, invejosas pelo caminho. Quando eu era miúda, dava-me com duas primas mais novas apenas dois anos, uma de cada lado da família, uma do lado da mãe a I. e outra do lado do pai a D. Tudo normal, na altura, morávamos praticamente juntas, e as minhas primas até eram da mesma turma na escola. Acontece que raramente brincávamos as três, porque a minha prima D. era muito reprimida pela mãe, que nunca deixava a pobre desgraçada brincar na rua, e porque também não gosta de mim, mas isso é outra história ( uma cabeça partida, que fica para outro dia). Eu brincava com as duas em alturas diferentes, mas sempre me dei melhor, apesar das nossas brigas de gaiatas com a D. As nossas mães apesar da minha "tia", não gostar de mim, davam-se assim assim, e quando iam ás compras juntas por vezes compravam roupas iguais para ambas, isso causava inveja na I. e na mãe. Quando a minha mãe me comprava uns vestidinhos todos catitas só para mim, a mãe da I. como é costureira, tratava de pedir emprestado para fazer uma para a filha. Eu desgraçadamente nunca tive um vestido que não tivesse cópia, quer, por ser comprado em conjunto com a D. quer, porque a I. acabava por ter um igual aos meus.
Os anos, foram passando, nós fomos crescendo, a as relações foram mais ou menos as mesmas entre mim, e ambas. Elas, é que apesar de terem feito a primária juntas, no ciclo separam-se e anos mais tarde porque nenhuma era exemplar em comportamento acabaram por se zangar, mas essa é a história delas.
Como contava, com o passar dos anos, nunca me apercebi, da inveja que a I. tinha de mim, e de tudo o que eu tinha, só já em adulta é que percebi, até porque como eu não sou assim, não ponho maldade nas acções dos outros, mesmo quando me estão a lixar.
Xiii, isto tem de ir por partes, parece uma novela...