Nunca abordei este tema aqui no blog, mas visto que já estou a ficar farta de ouvir falar de um referendo, sobre um assunto que já está mais que debatido e que a ser referendado só servirá para gastar dinheiro dos contribuinte, vou hoje por a pata na argola e esperar que puxem a corda e me enforquem, ou não...
As pessoas, fazem muito fumo, sem terem fogo para se queimarem... Para quê gastar dinheiro em referendos, sobre assuntos que apenas dizem respeito a um determinado grupo da população? Sinceramente eu não vejo onde está o problema dos homossexuais se casarem, o que temos nós a ver com o tipo de relacionamento dos outros? Não usem a conversa da família, que isso só fica mal. Parece que a família é apenas um resultado do casamento, que se não há casamento não existe família. Quantos casais há neste país que nunca casaram e que tem filhos, e netos, etc? Estas pessoas não podem ser consideradas uma família, porque não casaram e porque não descendem de um casamento de papel assinado? Acho que casamento e família são duas coisas completamente distintas, em que uma, não inviabiliza a outra, logo se duas pessoas do mesmo sexo se casarem em nada estão a deturpar a "instituição" família, tão apregoada por aqueles, que, como não sabem como ser contra e apontar razões válidas, usam essa desculpa. Família, é algo que não tem nada que ver com religião, apesar de quase todos usarem a definição da igreja para definir o termo família, e um casal que nunca teve filhos não deixa de ser uma família, então um casal homossexual é uma família também, tenha ou não um papel passado a dizer que se casaram ou não. O casamento é só e apenas um papel assinado entre duas pessoas e umas testemunhas, que para quem o contrai é uma forma formalizar uma união entre duas pessoas. Uma família, é algo que não implica papéis assinados, nem testemunhas, é-se (de) uma família e pronto, e não significa que as pessoas tenha contraído casamento, nem nascido na "constância" de um casamento, isso é conversa de religião e só serve para complicar. Eu descendo de duas famílias, a da minha mãe e a do meu pai, e os meus primos, descendem das famílias dos respectivos pais, e nem sei se entre tantos tios e tias, eu quero lá saber se são casados de papel passado ou não? Não deixam de ser da minha família, os filhos dos meus primos que vivem em união comum. E desse(a)s filho(a)s se um(a) optar pela homossexualidade, não deixará de ser da minha família, e depois o(a) companheiro(a) também será da minha família. Então porquê, misturar duas coisas tão diferentes? É como misturar água com azeite. As mães/pais solteira(o)s não são família? Logo, casamento, não significa família, mas união, e duas pessoas do mesmo sexo podem viver em união, e assinar um papel que formalize o facto, tão simples como isto, não devem haver muitas coisas.
Além do mais, ninguém tem nada que ver com a forma como cada um oficializa uma relação, sejam um homem e uma mulher, sejam duas mulheres ou dois homens. Se as pessoas estão bem com a situação, então ninguém tem nada que ver com o assunto.
Então e gastar o dinheiro dos contribuintes, num referendo sobre a necessidade da linha de alta velocidade, da nova ponte rodo-ferroviária sobre o Tejo, sobre o NAL, essas coisas, que levam milhões de €€€€€ e que essas sim, nos dizem respeito a todos? Não há ninguém a fazer petições para se referendarem esses assuntos de interesse nacional, pois não? Pois é, neste país é moda ser contra as chamadas "minorias"...
O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa apenas aquilo que aqui for postando, dia a dia, ou á noite, tanto faz...Como só tenho um neurónio disponivel, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Vou abrir a boca...
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domingo, 15 de julho de 2007
IVG
A propósito da nova lei do aborto que entra hoje em vigor, dei conta, que este pessoal, não entendeu muito bem a coisa. E porquê? Porque já há centenas de pedidos de consultas, para a realização de IVG. Não deveria, haver, o pessoal, não entendeu que a lei é apenas para casos digamos de "acidente"? A lei não é um convite aberto a fazerem sexo sem prevenção, caramba.
Façam sexo, sim, mas caramba, existem pílulas, preservativos, e uma imensidão de outras coisas, para evitar uma gravidez indesejada. Até parece que andou tudo no bem bom, sem se preocuparem, porque agora, que não é punível, vai-se ali ao hospital e é como ir á praia, e apanhar um escaldão, dura dois dias, e daqui a um mês estão prontas para outra... Ou isso, ou a percentagem de IVG, que se faziam antes, clandestinamente é aterradora... E isso também é preocupante. As pessoas, precisam pensar muito bem, quer em como fazer sexo seguro, quer em como evitar uma gravidez indesejada. Pela percentagem de pedidos de consulta prévia, percebe-se que as pessoas não tomam as devidas precauções, em termos de prevenção de gravidez indesejada, nem de doenças sexualmente transmissíveis. Eu não sou nenhuma moralista, apenas fico chocada com a forma como as pessoas vivem a sexualidade nos tempos que correm, com tantas doenças transmissíveis sexualmente, parece que ninguém se preocupa. Sexo pode ser bom e saudável, desde que vivido com as devidas precauções, tanto para se evitarem doenças, como para as pessoas com relações estáveis, evitarem um gravidez indesejada. A lei foi referendada, para as pessoas aprovarem ou não, eu votei sim, mas com consciência, sabendo que se fosse aprovada, seria para as pessoas apenas optarem, por uma IVG, em casos muito isolados. O que aprece que aconteceu, é que está tudo a pensar que a lei serve para todos os casos e mais alguns, e que já ninguém se preocupa, afinal, já não é proibido...
Façam sexo, sim, mas caramba, existem pílulas, preservativos, e uma imensidão de outras coisas, para evitar uma gravidez indesejada. Até parece que andou tudo no bem bom, sem se preocuparem, porque agora, que não é punível, vai-se ali ao hospital e é como ir á praia, e apanhar um escaldão, dura dois dias, e daqui a um mês estão prontas para outra... Ou isso, ou a percentagem de IVG, que se faziam antes, clandestinamente é aterradora... E isso também é preocupante. As pessoas, precisam pensar muito bem, quer em como fazer sexo seguro, quer em como evitar uma gravidez indesejada. Pela percentagem de pedidos de consulta prévia, percebe-se que as pessoas não tomam as devidas precauções, em termos de prevenção de gravidez indesejada, nem de doenças sexualmente transmissíveis. Eu não sou nenhuma moralista, apenas fico chocada com a forma como as pessoas vivem a sexualidade nos tempos que correm, com tantas doenças transmissíveis sexualmente, parece que ninguém se preocupa. Sexo pode ser bom e saudável, desde que vivido com as devidas precauções, tanto para se evitarem doenças, como para as pessoas com relações estáveis, evitarem um gravidez indesejada. A lei foi referendada, para as pessoas aprovarem ou não, eu votei sim, mas com consciência, sabendo que se fosse aprovada, seria para as pessoas apenas optarem, por uma IVG, em casos muito isolados. O que aprece que aconteceu, é que está tudo a pensar que a lei serve para todos os casos e mais alguns, e que já ninguém se preocupa, afinal, já não é proibido...
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