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sábado, 28 de abril de 2007

Á beira-mar


É para aqui vou, sempre que estou em baixo. Estar aqui á beira-mar, traz-me tranquilidade, paz, e ajuda-me a tomar decisões, e não agir sem pensar, ou já teria feito uma série de disparates. Se bem que muitas vezes, devesse ceder, e agir por impulso, tipo aquelas coisas que nos ficam entaladas na garganta, por dizer, como um Gosto muito de ti, ou mesmo Amo-te. Essas palavras nunca as devemos calar, pois podemos não ter outra oportunidade de voltar a dizê-las...
Daqui podemos ver a Tróia, a Arrábida (já é em pleno Parque Natural da Arrábida) , o desaguar do Rio Sado no Atlântico, e quem sabe com alguma sorte os golfinhos que por cá vivem. Só é pena aquele masmorro que é a Secil, a cimenteira, que estraga um pouco a paisagem e ainda está a comer o "miolo" da nossa serra. Espero bem que nunca aqui ponham a porcaria da co-incineração de resíduos perigosos, afinal esta foi uma das ideias tristes que o "engº" Sócrates teve quando era ministro do ambiente. A gora que chegou ao poder toca de enviar para cá a porcaria que não quer queimar na terra dele, nada tolo o sr.... Virem queimar resíduos perigosos num Parque Natural, é uma ideia tão peregrina como tentarem que as vacas venham a produzir leite em pó, não tem lógica possível, mas como neste país tudo se faz, tudo se consegue, ainda temos de levar com a porcaria dos resíduos perigosos na Arrábida, e as ditas vacas é nunca irão dar leite em pó. Bom, vai daí, até isso ainda acaba por acontecer, com o aquecimento global, e as secas cada vez mais frequentes.....
Eu sei que os resíduos perigosos tem de ser eliminados, mas também há que tomar medidas para que se produzam cada vez menos resíduos, sejam eles perigosos ou não, porque a queima de resíduos faz emissões de gases na atmosfera, que contribuem para o aquecimento global, e isto tem um efeito bola de neve, um dia acaba por nos esmagar. Mas quem nos governa, e muitos outros, não estão preocupados, querem é ver as suas contas bancárias com grande número de dígitos, querem lá saber do mundo que cá deixam aos seus descendentes, eles que se desenrasquem, afinal é o que elas estão a fazer, desenrascam-se enquanto podem, afinal morrem antes das consequências se manifestarem, e querem lá saber se as temperaturas médias estão a subir, se os glaciares se derretem, se cada vez há mais furacões, ou cheias. Querem é produzir armas químicas, e uma infinidade de coisas que só servem para nos prejudicar. É certo que muitos produtos que utilizamos, na sua fabricação deixam muitos resíduos, mas há sempre forma de mudarem as coisas, ainda estamos a tempo de conservar um pouco, e salvar este planeta que por enquanto ainda é AZUL.
Enfim, eu adoro o mar, e adorava viver numa daquelas casas com vista para lá, mas também sei que não se deve construir perto desses locais, e que isso é só para os tais dos resíduos, e que têm muitos dígitos nas contas bancárias.

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