O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa apenas aquilo que aqui for postando, dia a dia, ou á noite, tanto faz...Como só tenho um neurónio disponivel, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...
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sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Os mirones
Hoje lá fui eu novamente para o meu local favorito. Levei bikini, pensando que o tempo estaria, pior que ontem, mas ainda assim "comestível". Engano puro, estava ventoso, talvez também porque a maré estava a encher, mas, ainda assim, o vento dava uma trégua de vez em quando. Havia poucas pessoas na praia apesar de ser sexta feira, e eu lá "aterrei", num local que estava meio deserto, como eu gosto, mesmo assim, senti os olhares dos poucos que por ali estavam, não que eu estivesse a fazer um strip ou algo semelhante, mas uma magricela aterrar de repente na praia, tirar a roupa, e ficar em bikini, sentar-se e algum tempo depois começar a rir com um livro na mão, dá uma certo ar ..., lol. Ainda me deitei na toalha e como é obvio, sofri um "apagão", que é como quem diz, deixei-me dormir. Foi um sono curto, mas restaurador, só que o vento não me deu hipótese de restaurar mais um bocadinho. Sempre que por ali estou, se fecho os olhos, é "apagão" certo, desligo do mundo, á minha volta deixam de existir pessoas, apenas o som das ondas a bater na areia, e, mesmo que falem para mim, eu não estou lá, apago mesmo. Após o sono reparador, lá peguei no meu livro, e como sempre foi o rir. A história é rica em pormenores, anda para a frente e volta atrás, vai novamente á frente, volta atrás, só que pelo meio tem algumas cenas mesmo hilariantes. Prometo que quando tiver um tempo extra, venho aqui deixar algumas partes que eu acho mais cómicas. Vale a pena ler este livro - 100 anos de solidão - de G. G. Marquez. É um best seller, e depois de o lermos percebemos porquê, é uma lição de vida. O frio começou a apertar, tinha umas coisas pendentes e resolvi vir embora, mas hoje não foi como os outros dias, no final, senti uma certa agonia, que não costumo sentir. Após chegar ao meu carro, senti-me observada, o que, me incomodou, não é normal, sentir esta agonia se me observam, estou habituada, por imensas razões, já estive em circunstâncias em que sou observada, e nunca isso me incomodou. Hoje senti mal estar, e não entendi a razão, porque foi real, estava a ser observada, isso eu percebi, e mesmo até agora me arrepiei, só de lembrar... Não sei quem ficou mais incomodado, se eu, se quem me observou...
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