Para o -?. Portugal, 2?/1?/0?
Onde esta carta vai parar, eu não sei, mas tenho certeza que ao ?. não é de certeza, no entanto fica o meu desabafo…
A decisão de atirar uma garrafa ao mar, com uma carta prende-se apenas com uma vontade enorme de desabafar o que vai dentro de mim, e sem ter com quem o fazer, muito menos contigo, que agora mais que antes sinto a tua falta. (sim eu sei que de nada vale).
A vida tem destas coisas, encontros e desencontros… Encontraste-me quando eu não esperava ser encontrada. Foste uma surpresa, boa por sinal, e que agora se tornou em algo doloroso. Os desencontros da vida, ou não, fizeram o resto.
Não posso dizer que me arrependo de alguma coisa, não, não me arrependo de todo. A não ser do que ficou por fazer. E foram algumas coisas que eu deixei por fazer, por medo, medo de ser mulher, mas essencialmente medo de te perder. Cresci, sim, cresci, em todos os aspectos, por dentro essencialmente. Hoje sou alguém bem mais decidido, vou á luta se for preciso… Hoje já não deixaria nada por dizer, ou por fazer, deixaria o medo de perder de lado, em prol da vontade de te ter por mais tempo. E sempre seria o tempo ideal. Que vida esta. Eu sei que já não estás nem aí para o que eu possa dizer ou desejar, sim eu sei. O que não sei, é o que nunca irei saber, o porquê de te ter perdido. Se calhar não perdi, não se perde quem nunca tivemos. Tal como dizes numa frase “pior desilusão, é a ilusão do pensamento”, e se calhar foi isso que me aconteceu, uma ilusão, não do pensamento, mas, do coração. Nada pude fazer, ninguém escolhe, a quem entregar o coração. Quando acontece, não podemos fugir, e neste caso tiveste culpa, sim, iludiste-me. Não tiveste em conta o que te pedi, simplesmente, quiseste satisfazer as tuas necessidades primárias, em nome de uma solidão, que eu não sei se conseguiste acabar com ela, afinal. Provavelmente sim… Provavelmente não…
(Continua...)
Onde esta carta vai parar, eu não sei, mas tenho certeza que ao ?. não é de certeza, no entanto fica o meu desabafo…
A decisão de atirar uma garrafa ao mar, com uma carta prende-se apenas com uma vontade enorme de desabafar o que vai dentro de mim, e sem ter com quem o fazer, muito menos contigo, que agora mais que antes sinto a tua falta. (sim eu sei que de nada vale).
A vida tem destas coisas, encontros e desencontros… Encontraste-me quando eu não esperava ser encontrada. Foste uma surpresa, boa por sinal, e que agora se tornou em algo doloroso. Os desencontros da vida, ou não, fizeram o resto.
Não posso dizer que me arrependo de alguma coisa, não, não me arrependo de todo. A não ser do que ficou por fazer. E foram algumas coisas que eu deixei por fazer, por medo, medo de ser mulher, mas essencialmente medo de te perder. Cresci, sim, cresci, em todos os aspectos, por dentro essencialmente. Hoje sou alguém bem mais decidido, vou á luta se for preciso… Hoje já não deixaria nada por dizer, ou por fazer, deixaria o medo de perder de lado, em prol da vontade de te ter por mais tempo. E sempre seria o tempo ideal. Que vida esta. Eu sei que já não estás nem aí para o que eu possa dizer ou desejar, sim eu sei. O que não sei, é o que nunca irei saber, o porquê de te ter perdido. Se calhar não perdi, não se perde quem nunca tivemos. Tal como dizes numa frase “pior desilusão, é a ilusão do pensamento”, e se calhar foi isso que me aconteceu, uma ilusão, não do pensamento, mas, do coração. Nada pude fazer, ninguém escolhe, a quem entregar o coração. Quando acontece, não podemos fugir, e neste caso tiveste culpa, sim, iludiste-me. Não tiveste em conta o que te pedi, simplesmente, quiseste satisfazer as tuas necessidades primárias, em nome de uma solidão, que eu não sei se conseguiste acabar com ela, afinal. Provavelmente sim… Provavelmente não…
(Continua...)
4 comentários:
hummmm.... :/ gajos vs gajas
humpfs...espero que essa carta encontre o dono, ele merecia ouvir essas palavras. Espero a continuação!
bjokas
Não sei acho que não encontrou...
já faz muito tempo que foi enviada...
A continuação segue no próximo capítulo, que é como quem diz amanhã.
já tive várias vezes vontade de enviar mensagens ao vazio numa garrafa!
e pergunto-me sempre - será que alguém um dia lerá?
Eu enviei duas! Não imagino onde terão chegado. Uma das vezes a maré ( o rio Sado) estava a vazar, na outra estava a encher, e só me apercebi já depois de ter enviado a garrafa. Não havia identificação, por isso, será impossivel saber onde chegaram, mas a quem "supostamente" eram destinadas, não chegaram porque estava no mar sim, mas muito longe...
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