Os dois caminhavam de mão dada, pela rebentação das ondas. O sol há muito que se havia escondido, dando lugar a uma lua cheia de Verão magnifica. Outros casais namoravam sentados, deitados ao longo da praia. A praia era extensa e os dois lá iam ao longo da costa, jurando amar-se até não terem mais memória de si próprios. Ancorados junto à costa os barcos de recreio faziam-nos sonhar. Alguns eram mesmo grandes. Quase a chegar à ponta da praia onde as rochas se sobrepunham ao extenso areal, pararam, e um longo beijo selou aquela caminhada. Despiram a roupa e mergulharam para se refrescarem do calor daquela noite. Enroscados nos braços um do outro, entre-olharam-se e sorriram, como se tivessem poderes telepáticos, nadaram até um enorme iate ancorado a pouquíssimos metros de ambos. Subiram a bordo, e era magnificico. Da proa a vista do mar, da lua era ainda mais poética. Havia ali algumas espreguiçadeiras com chapéus de sol, que as amparavam durante o dia. Ela sentou-se e puxou-o pela mão para se juntar a ela. Longos beijos, e caricias foram dando lugar a uma excitação que ambos não conseguiam abrandar. As mãos dele depressa a libertaram do bikini, deixado-a completamente à mercê dos seus desejos. Ela não se fez rogada e os calções que ele tão habilmente apertara não demoraram a seguir o mesmo trajecto do bikini. Ele beijava-a suavemente no dorso e ia descendo lentamente, um arrepio percorria-a de alto a baixo. Chegando á cintura virou-se para ele, deitando-se na espreguiçadeira. As mãos dela podiam agora acariciá-lo nos ombros largos. Ele continuava agora com beijos longos e demorados entre as coxas dela. Ela pediu-lhe que se voltasse, ao que ele obedeceu. Ocupou-se dele com o mesmo entusiasmo com que ele se ocupava dela. A sensação da boca dela em contacto com a sua masculinidade, não podia ser descrita, e ele devolvia-lhe a mesma devoção. Ela começou a sentir as forças fugirem-lhe explodindo intensamente com as caricias ardentes dos lábios dele. Ele sem quase se dar conta explodia de ardor quase ao mesmo tempo. Voltou-se e beijou-a com tanto amor, quanto lhe era possível. Ela retribuiu. As mãos de ambos percorriam os corpos um do outro acirrando ainda mais a vontade de ali permanecerem até que as forças de ambos se esgotassem. O roncar de um motor nas proximidades fê-los saltar de repente, mal tiveram tempo de pegar nas roupas de banho. Mergulharam, e a maré tinha descido um pouco, conseguiram rapidamente chegar à proximidade da margem. Ainda na água vestiram-se, não fosse haver outras pessoa na praia. Saíram, e ouviram o roncar do motor junto ao iate, e viram subir dois homens para o mesmo. Um longo beijo selou a chegada de ambos à margem sãos e salvos! Depois não se contiveram e riram, riram até se lhes acabarem as forças, com a perspectiva de poderem ser apanhados em barco alheio. Vestiram-se, deram as mãos e foram para casa, acabar o que o roncar do motor os impedira de acabar.
2 comentários:
Xana....
Excelente texto.... como dizia alguém.. tu tens jeito.. e para a escrita também!
:-)
Beijinho
Jorge
;) lol. Desta vez já nem digo nada...
beijinho
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