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sábado, 24 de abril de 2010

Zzzzzzzzz (zeeeeennnn)

O primeiro impacto é sempre o pior, depois acalmamos e tentamos definir os caminhos a seguir. Já defini o meu, e não vou desistir dele. Há que ir já para a consulta de oncologia, e fazer todos os exames necessários à extracção do danado. Depois há uma parte psicológica a trabalhar também desde já. Um coisa é certa, não há tempo a perder, não há tempo para aguardar e ver o que dá. A vida é demasiado preciosa para se perder em esperas que podem redundar em algo que não é agradável. Já não é a primeira vez que me confronto com um diagnóstico muito mau. Em tempos já tive médicos a duvidarem se eu não teria uma leucemia, devido a um gânglio do tamanho de um ovo de pomba, com um aspecto negro/lilás, horrível, numa virilha, e que me deixou coxa e de muletas (que eu não usava, com a mania que podia andar...). Tenho projectos importantes nesta vida, que não vou abandonar, e não vai ser um mísero caroço atarraxado numa mama que me deita abaixo. A minha prima foi mastectomizada, e já fez a reconstrução mamária, e tem 50 e qualquer coisa anos, portanto eu ainda estou a meio caminho, e vou superar esta fase menos cor-de-rosa da minha, tentando não perder sequer a paciência.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Ho, ho, ho!


Estou sem net, e aqui no trabalho só de escapadela...

Desejo a todos um Natal com muitos doces e muita Paz!

E já agora digam ao Pai Natal, que pode juntar um novo despertador aos presentes do post anterior!!! A imagem é uma prendinha para os vossos garotos pintarem, ou os pais...

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Fantasma...

Eu cada dia mais me dou conta que estou num beco de onde não vejo como sair.Porque continuo a ser perseguida? Já se passaram anos, mas há fantasmas que não morrem nunca, e teimam em nos perseguir como que para nos lembrar que quando menos esperarmos estarão lá para nos fazerem mal outra vez? Quem me pode proteger? Ataca sempre em tempo contado, com uma precisão de relógio suiço. Fujo do telefone fixo como o diabo da cruz, mas mesmo assim disfarça-se para tentar ludibriar quem atende o telefone, e assim obter informações. Oh céus, nem com mentiras... Céus eu não te quero, nunca te amei! Vive a tua vida, deixa a minha em paz. Chega de me atazanar os dias, nem posso ouvir os cães de noite, que fico a pensar se estarás a vigiar, para saber se eu continuo aqui, se não me casei de verdade, como mandei que te disseseem, para veres se consegues chegar até mim de novo. És um pesadelo, do qual eu preciso livrar-me, chego a pensar coisas muitos más para te fazer... só para que nunca mais tenha notícias tuas... para que nunca mais ande a olhar para trás a ver se não estás lá para me atazanar a paciência. Esquece que existo, vive a tua vida longe de mim, por favor. És um fantasma horrivel, desprovido de valores morais, desprovido de qualquer nobre sentimento. Não foi contigo que aprendi a amar, nunca soube o que isso era contigo, só conheci o peso da tua ira, da tua falta de educação. Desaparece, quero paz.Quero ser feliz, com os meus outros fantasmas, esses sim, muito mais perto de um sonho que nunca realizei... mas ainda assim o mais belo sonho que sonhei.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Natal!

Um Natal cheio de Paz, Amor e muita Saúde, em muito boa companhia.
Este é o meu desejo de Natal para todos os amigos deste meu espaço, e para aqueles que possam por cá passar.

RecadosAnimados.com



Os gifs mais lindos de Natal & Ano-Novo em

RecadosAnimados.com

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Querido Pai Natal


este ano quero:



  1. Um trabalho, que estou mais que farta de estar desocupada,

  2. muita saúde, que as minhas tendinites andam assanhadas por tanto escrever no PC,

  3. harmonia aqui para o manicómio, estou farta de gerenciar esta casa de doidos,

  4. saúde para o meu Elvis, afinal é um gatarrão com 9 anos, e já entrou na terceira idade dos felinos,

  5. Paz, para todos, ok, pura utopia, eu sei, mas não custa tentar,

  6. Felicidade para o M. onde quer que esteja, com quem quer que esteja, e que continue a ser o maior pai do mundo para a J.

  7. Paz e muito amor para todos os amigos e leitores bloguistas,

  8. que o próximo ano seja bem melhor, mas mesmo assim o pior de todos os que se seguirão.

  9. que todos os animais tenham um lar, comida e muito mimo como os meus tem.

  10. bem tudo o resto fica por tua conta, que eu sei que tu sabes fazer as coisas...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Sindroma anual...

Bom, lá consegui fazer algumas das coisas que tinha planeado, e claro fui ver o mar. Que falta me fazia. Não deu para estar muito tempo, a noite estava já a cair e tinha outras coisas que não podiam passar de hoje, portanto foi apenas um pouco de Paz nesta mente perturbada que é a minha por estas alturas. Mas foi bom, ter lá ido depois das 17h, o sol já estava quase escondido por trás da serra, mas o mar estava tão calmo, e tão vazio, que quase não se percebia aquela sujeira que foi trazida pelas ondas de inicio de Outono, muito caniço seco, que se acumulou na areia com as marés de Setembro, e que agora lá permanece bem ao cimo da areia. Deu para ligar o portátil e escrever qualquer coisa que ficou por terminar, mas que por agora não tem pressa de ser feito. Os compromissos e a mana que telefonava a cada 2 minutos, fizeram-me arrumar a "trouxa" e vir embora. Mas a Paz interior que trouxe comigo valeu a pena. Sei que a Paz não vai durar, pois, já percebi o porquê do meu estado dos últimos dias. É o síndroma do Natal. Até 4 ou 5 de Janeiro do próximo ano, vou andar neste estado. Eu tento contrariar, mas é mais forte que eu, não consigo passar por isto de outra forma. Todos os anos é assim, e este será ainda pior, por algo que aconteceu no ano passado, que me fez pensar que eu poderia um dia vir a gostar desta época, mas como a vida é uma merda, e algumas pessoas também, eu detesto mesmo todo este tempo até ao inicio do ano. Eu gostava mesmo era de me poder esconder por esta altura, hibernar até tudo isto passar. Faço votos de que no próximo ano, já esteja na minha casa e então vou hibernar qual urso polar, dentro da sua gruta. Não quero ver ninguém, vou estar fechada no meu mundo de solidão, mas Natal, para mim é mesmo isso, tempo de hibernar.
Até passar a crise vou tentar ir mais vezes ver o mar, levar o portátil, escrever mais um pouco do meu livro, e de outras coisas que a mente vá ditando.
Fica esta imagem do dia, mas ainda tenho de aprender a tirar melhor partido da máquina fotográfica.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Refugiada

A casa estava calma, a televisão estava desligada, só se ouviam os pássaros na rua e os automóveis que passavam na estrada, alguns a tal velocidade que nem dava para ver o modelo, apenas se eram de cor clara ou escura, mas isso, não incomodava a rapariga. Algumas vezes o silêncio era interrompido pelos aviões da base aérea próxima, que teimam em fazer exercício por aquelas bandas, voando tão baixo que as janelas tremem de vez em quando, e não raras vezes ainda fazem looping sobre os telhados, e isso sim, assusta a pobre rapariga que tem medo que um lhe caia em cima da casa. Subitamente, aquela aparente calma é quebrada, ouve-se um barulho bem conhecido de um veículo a motor, e ela já sabe que o silêncio só voltará a reinar, pela noite já bem profunda. Mal chega a casa, a matrona, nem se digna dizer bom dia, para começar imediatamente a barafustar, por tudo, e por coisa nenhuma. Aquele ser, é tão chato de aturar, que a rapariga, já farta de tanta gritaria frequente, já ganhou capacidade para isolar o barulho, longe dos seus ouvidos, e não lhe dá troco, mas sabe que a ladainha irá durar até bem depois da hora do jantar, ou não se repetisse todos os dias. A gritaria, surge pelo menor motivo, mas o que se pode esperar de alguém, que desconfia da própria sombra. Os outros habitantes da casa, também fazem ouvidos de mercador, mas por vezes, e como ninguém é de pau, acabam por ter de entrar na discussão, e aí parece que rebenta uma guerra, donde nunca saem vencedores. O sr da casa, é que nunca dá tréguas, e com ele a guerra, já dura há longos anos, sempre non stop, fazendo com que, quando estão os dois em casa, pareça que o inferno desceu á terra, o que em abono da verdade, é todos os dias. Aquela casa parece um campo de conflito do Médio Oriente, sem os bombistas suicidas, mas com "explosões" de grande monta, só não caem paredes. A vizinhança deve achar que naquela casa é tudo doido, e muito francamente, a rapariga já não sabe se sim, se não, mas sabe que um dia vai abandonar aquele campo de guerra, vai ser uma "refugiada", mas vai ter Paz.