Pesquisa personalizada
Mostrar mensagens com a etiqueta fantasmas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta fantasmas. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

ups...

Estou com visões... não há fantasmas, eu sei, e muito menos andam na internet! Ou isto, ou loucura... ai, não tenho solução...

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Em zigue-zague


Por vezes concluo que só posso ser masoquista. Procuro de formas variadas, maneira de sofrer. Se isto não é masoquismo, é o quê? Não me bastava já a dor que me consome há quase um ano, ainda fui procurar a forma de aumentar a mesma dor, mas porquê? Deveria estar quieta no meu mundo, já de si um casulo negro, e não procurar escurecer ainda mais o casulo. Nem eu sei o que estou a tentar provar a mim mesma, procurando a minha própria dor. Será que o meu instinto me instiga a procurar um dor tão grande, mas tão grande, que me deite completamente abaixo, e me deixe outra vez de rastos, para só assim eu perceber que tenho de me levantar por mim mesma, sem ajuda? Para quê dar conselhos aos outros, quando eu não estou a conseguir levantar-me da minha própria dor. Não serei eu a culpada de a mesma ainda estar a debater-se no meu interior, como uma bola que cresce, cresce sem parar? Levei com os pés, da pior forma que poderia imaginar, então porquê ainda me debater com a dor? Não sou eu que não presto, eu não fui dormir com outro no dia a seguir. Porque é que eu ainda levo noites sem dormir, se eu apenas dei o melhor de mim? Sigo um caminho em zigue-zague, uns dias a sorrir, outros quase mato as pessoas só com o olhar. Há que por um ponto final nesta dor. Há que matar os fantasmas que me atormentam, e quem sabe enfrentar os touro pelos cornos, deixar de ser a sofredora e passar a ser a mulher feliz que sempre desejei ser. Um dia, ainda vou bater de frente com os fantasmas e vou estar a rir, mas a rir tanto, que só isso será o bastante para que nunca mais me apoquentem, para que metam o rabo entre as pernas e percebam que eu consigo ser feliz, sem pisar no amor de ninguém.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Tudo na mesma...

Hoje dei-me conta que mudou mais em 30 anos, esta terra em que habito, que a sede de freguesia, que só tem 20 anos ( de freguesia). Depois do almoço, a minha irmã passou por aqui e convidou-me para ir com ela, fazer a distribuição da ração nas lojas, e como ia para bandas do Alentejo, fui para desanuviar um pouco. Como é normal, chegada ali á terriola, a três quilómetros á frente, o transito parado, porque a passagem de nível está mais tempo fechada, que a deixar passar o trânsito. A conversa, como é óbvio, recai na hipótese de ser desviado o trânsito, para outro local, com uma ponte por cima da linha férrea. Logo rebate a minha irmã, que o bairro ia morrer... morrer porquê? A conclusão, é que mesmo que se desvie o trânsito, não vai haver diferença, porque, ninguém pára naquela terra mesmo. Em 30 anos, desde que a minha irmã lá andou na escola, e eu 9 anos depois, portanto em 20 anos, está tudo praticamente igual. Construíram lá três blocos de apartamentos para arrendar, e não estão todos ocupados, e recentemente dois blocos de apartamentos caríssimos para vender, mais umas lojas, que ora abrem, ora fecham. Já me esquecia, além de uma agência funerária, uma escola de condução, tem uma loja chinesa como é da praxe em todas as terras. Resumindo, em 30 anos está tudo na mesma, e se não se começa a cativar investimento que crie emprego, e se não se construirem casas acessíveis, nem em 100 anos aquela terra vai crescer. Lutaram por uma escola c+s, e conseguiram, mas se a população foge para outros lados mais perto dos empregos e em que podem comprar casa, esta que abriu este ano, daqui a 10 vai ser escola para fantasmas...
E a porcaria da passagem de nível, lá continua a fazer parar o transito, abre para passarem 4 ou 5 carros, fecha, volta a abrir, é tipo conta gotas, tudo como antes no quartel de Abrantes lá diz o ditado...
Após termos conseguido passar, levou o tempo que demorou toda esta conversa, até o termos conseguido, lá fomos até Vendas Novas, com paragem obrigatória para uma bifana e um "sumanja de larol", que caiu que nem ginjas, embora hoje o tenha achado que a dita "bifa" estava um pouco gordurosa... mas prontos, fizemos o gosto ao dente...
Fica uma imagem do dia de ontem, que não consegui carregar, mas que mostra como se obtém um pouco de paz.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Encosta dos ranhosos

Hoje estou meio morta, a vindima está no fim, mas está a dar cabo do pessoal. A coisa está feia, para quem anda a apanhar aquela porcaria, e para o patrão, que tem pouca uva para fazer vinho. Deu caracol naquela porcaria, e os danados comeram metade da vinha, o que fez com que baixasse a produção, e ainda por cima está chato de apanhar. Dasse, tem tão pouca uva e cachos tão pequenos, que anda-se, anda-se a arrastar a porcaria das celhas e nunca mais enchem, o que faz com que o pessoal anda também a arrastar-se, mais parece um bando de aleijados, ainda por cima resmungões. Está tudo farto, tudo resmunga, o que vale é que já acaba segunda feira. O que ainda vai safando aquilo são as conversas parvas, e as idiotices que o pessoal diz uns dos outros, que por vezes, são de esgalhar a rir. Se eu fosse o produtor do vinho que sai dali, daria o nome " Encosta dos Ranhosos", á produção daquela merda, tal é o número de caracóis que vão junto á uva para o lagar... Havia de ser um rótulo impecável, com vendas acima da média, lol. Dias melhores virão, espero eu.
Há quase duas semanas que não ponho os pés no meu local favorito, o mar, a praia, mas sei que está óptima, pelo tempo que tem feito. Sinto a falta desse bocadinho de paz, que consigo de cada vez que lá vou, começo a ficar stressada, é urgente lá ir de novo.
Os fantasmas ainda não devolveram o relógio, presumo que o façam apenas quando acabar a pilha, o que tendo em conta que é recente, só o volte a ver daqui a um bom tempo. Por agora vou usando um da minha irmã.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Fantasmas

Ele há coisas... subitamente aqui em casa andam a desaparecer coisas. No domingo, desapareceu o meu relógio, hoje desapareceu um chocolate. Serão fantasmas? Estará a minha casa assombrada? Mas para que querem um relógio? Um chocolate, ainda se compreende, um relógio não vejo utilidade, agora a mim, faz muita falta. Onde andarão a esconder as coisas? O que irá desaparecer a seguir? Como é que os apanho? Com uma ratoeira, não deve dar, fogem pelas grades, aliás, se costumam passar pelas paredes, se não os consigo ver, acho que não vou conseguir caçar nenhum. E chamar os Ghostbusters, já nem deve dar, é provável que já se tenham reformado. Certo é que o meu relógio, sumiu, e o chocolate da minha irmã também, mas chocolates podem-se comprar mais, já o relógio, não é bem assim. Quer dizer, nas lojas chinesas, devem haver por lá imensos ao preço da chuva, mas eu quero mesmo é o meu, que não é chinês, mas é quase, é japonês, lol. Que coisa, porque é que desaparecem as coisas dos lugares onde as deixamos?
Enfim, deixando-me de cenas, onde estará o meu relógio?