Hoje foi dia de ir ao campo apanhar a espiga! Não precisei ir longe, afinal o campo é já ao virar da esquina! A foto não é de qualidade, mas a espiga é! Há uns aninhos que não o fazia, por falta de tempo, e porque até nem gosto de ir para o campo com este calor sozinha, costumam haver por lá uns bicharocos com os quais não gosto de me encontrar. Este ano, por ser feriado, tinha companhia e lá fui, cumprir a tradição de ir buscar a espiga. Digamos que de ano para ano se torna mais difícil encontrar alguns elementos que compõe o ramo, tais como o trigo. E depois ainda nos falam em crise dos cereais... por aqui já ninguém cultiva nada que se assemelhe a uma seara de trigo, ou cevada. Ainda me lembro quando miúda o meu avô, fazia campos de cevada, que crescia alto, pelo menos para a altura que eu e os meus primos tínhamos. Éramos ainda uns quantos, e entrávamos por um canto, à socapa, para o meio da seara, e depois qual traquinas mal comportados era rebolar por ali fora, partindo a cevada... mauzinhos... Não era cevada para extrair grão, mas para fazer palha para os animais. No entanto hoje em dia, já nem para palha se semeiam searas de cereais. E tanto campo ao abandono no Alentejo, a ser tomado pelos espanhóis, ainda por cima subsidiados pelo Governo português, para plantarem oliveiras. Ok, azeite faz parte da dieta mediterrânica, mas não fará mais falta pão? E esta conversa toda por causa da espiga. Outra coisa difícil de encontrar por aqui, incrivelmente foram as papoilas, mas após uma procura mais acentuada, lá encontrei um bom campo com muitas e bonitas.
O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa apenas aquilo que aqui for postando, dia a dia, ou á noite, tanto faz...Como só tenho um neurónio disponivel, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...

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quinta-feira, 1 de maio de 2008
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Tradição
A primeira parte já está!... O Natal já foi, que alívio. Por aqui a tradição ainda é o que era! Tal como todos os Natais anteriores, o que começa bem, acaba mal. Este ano não foi excepção, se começou bem, acabou igual ao de sempre, uma data de "burros" uns amarrados, outros por amarrar. A segunda parte geralmente é melhor, principalmente quando o Natal acaba desta forma, na Passagem do Ano dou o fora, vou para qualquer lado, mas por aqui eu não fico. Avizinha-se uma passagem de ano com outras companhias, já conhecidas por sinal, e bem mais agradáveis, e que gerem o manicómio deles com menos stress. Além de que os doidos de lá são mais fáceis de aguentar. A casa dos compadres, é o ponto de aterragem deste ano. Até vou ver o fogo de artíficio de um local um pouco acima do habitual, no 1º andar da casa deles, lol. Em tantos anos nunca saí do solo para ver o que quer que fosse, deve ser por isso que ainda não subi nesta vida, portanto este ano tenho uns degraus para me lançar por ali acima, não posso é beber, ou ainda desço mais depressa do que subo...
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