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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

O elvador do desejo...

Olhou o relógio, eram 23 horas, horas de acabarem a visita, mais que duas horas depois do jantar, as visitas começam a ser aborrecidas e eles não queriam tornar-se aborrecidos para a amiga. Despediram-se com a promessa de que o próximo jantar seria na casa deles, por entre gargalhadas duma noite bastante divertida.
Chamaram o elevador, que levou o seu tempo até chegar ao último andar, ainda entre gargalhadas com os amigos que aguardavam com eles. Na brincadeira a amiga diz-lhe que não se pusessem com brincadeiras libidinosas no elevador, que aquele era um edifício familiar… ela riu, mas no seu pensamento já estava o próximo momento quente da noite. Era um edifício com muitos andares, mas mesmo assim, o tempo de que ia dispor não seria um aliado, estes pensamentos passaram tão rápido na cabeça dela, tinha de haver outra solução, mas logo via. O elevador chegou, despediram-se dos amigos e entraram naquele espaço que não era assim muito grande, mas seria perfeito para o culminar de mais uma das suas loucas aventuras a dois. Mal a porta se fechou, lançou-se sobre ele, beijando-o loucamente as mãos dela percorreram o corpo dele, sem pararem até lhe ter aberto as calças. Nesse momento, ele tentou abrandá-la, disse-lhe que não ia haver tempo. Ela num rasgo de pensamento olhou para os comandos e travou e elevador entre dois pisos, dizendo que era agora ou nunca. Ele já estava toldado de desejo, tanto quanto ela, a adrenalina de ambos estava ao máximo. A mão dela, acabou de desapertar as calças dele, chegando-a de encontro ao seu centro de prazer , e percebeu que ele queria tanto como ela. Voltando-se de costas para ele, inclinou-se para a frente, deixando ao seu dispor os seus quadris bem delineados, ele levantou a curta saia que lhe cobria as nádegas, e percebeu que ela tinha planeado este momento, não trazendo lingerie vestida. Ela pediu-lhe com a voz embargada para que a possuísse já. Não precisou de segunda ordem para o fazer, tomou posse dela, e ela sentiu todo o seu poder de homem viril penetrar dentro dela como era seu desejo. Rapidamente chegaram ao culminar do desejo, que os tinha metido naquela loucura. Libertando toda a energia que percorria os corpos de ambos, ela naõ conseguiu conter um sonoro gemido, que se devia ter ouvido nos dois andares em que estavam entalados. Ela baixou a saia, e ele ainda apertava as calças, quando ouviram vozes e sentiram estremecer o elevador. Abraçaram-se e um longo beijo foi o culminar de um momento tão alucinado, como tantos outros que já tinha vivido em outras aventuras. O elevador parou no andar de baixo, e um casal na casa dos 70 anos entrou. Eles entreolharam-se e sorriram ao pensarem se o casal tivesse chamado o elevador dois minutos antes…

5 comentários:

Smootha disse...

Ai como isso anda... :D

John Doe disse...

Muito interessante. Bem escrito como sempre...

blue eyes disse...

Prevejo que seja um periodo de curta duração, com a sorte que tenho, vai-se a inspiração...

Anónimo disse...

Elevadores...
Onde é que eu já li isso antes...LOL
Estás em alta!!!
Sublime...Fizeste-me recuar no tempo novamente...
Beijokas

blue eyes disse...

Os elevadores são um daqueles espaços, em que podem acontecer tantas coisas... e são uma óptima fonte de inspiração, quer para conto erótico, ou quem sabe para um triller, tudo depende de quem escreve.
Bjks