O nome desta gaita, não interessa para nada. Interessa apenas aquilo que aqui for postando, dia a dia, ou á noite, tanto faz...Como só tenho um neurónio disponivel, é muito certo que saia asneira de vez em quando, ou quase sempre...
Pesquisa personalizada
sábado, 29 de novembro de 2008
Caminho
Para não destoar dos dias anteriores acordei rabugenta, e com dores na anca e no braço, a dormir a noite inteira na mesma posição, e com pesadelos... enfim de cada vez que me mexo acordo com o frio, a cama à minha volta parece um ice-berg, volto à posição em que estava. E a rabugice, tem o condão de me fazer ver aquilo que normalmente não vejo, mesmo que esteja em frente dos olhos. Já sei como as coisas se processam, mas acabo sempre por escolher o caminho mais fácil. Talvez porque o caminho alternativo seja mais doloroso, mas, talvez seja o que deveria seguir. Adiar o caminho mais escuro não me vai fazer chegar a lado nenhum, só me vai fazer andar em círculos, adiando dores e sofrimento para depois. Então porque não enfrentar de uma vez o caminho escuro, e com pedras, ultrapassar esse obstáculo, transpor as dores da alma, porque agora são maiores que as do corpo? Odeio-me, e apetece-me desaparecer, e esconder-me num poço, e não, não quero que me atirem uma corda, quero lá ficar, para não ver o que está diante dos meus olhos, mas que me recuso a ver porque simplesmente é tão real, porque simplesmente me vai fazer seguir o caminho mais longo, mais escuro e com mais pedras a ultrapassar, e esse caminho certamente vou ter de o seguir em breve, mas agora só quero ficar no poço e ver apenas a luz do sol, se não chover...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Estás com azar, lá fora chove a sério.
Caminhante são teus passos
o caminho e mais nada
caminhante não há caminho
faz-se o caminho ao andar
Só tu podes fazer o teu caminho Xana.... vai.... mas volta, porque temos saudades tuas.
Jorge
Aquilo por que tenhas de passar, passarás seja de que forma for. De nada te vale adiares então esse caminho.
Podes, isso sim, caminhar devagar.
Vê lá se pões o que te turva para trás das costas, miúda!
ès uma gaja cheia de vida e não gosto de saber que te sentes assim.
Beijo
Obrigado aos dois, mas não estou mesmo com vontade nenhuma de trilhar este caminho, estou a gostar do poço.
bjk
Enviar um comentário