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terça-feira, 19 de maio de 2009

Serei chata?

Há muito tempo que não escrevo na primeira pessoa, e agora que o venho fazer também não será para dizer grande coisa. Venho reclamar, o que não é de estranhar, afinal eu sou mesmo assim, reclamo de tudo, embora há muito tempo que não reclame de nada. Parece que a última vez que reclamei foi pelo mesmo assunto, o que diga-se fazê-lo novamente será como chover no molhado. Eu continuo sem perceber se as empregadas da charcutaria do mini, super e hiper-mercados são mesmo escolhidas com critérios estranhos, tais como ser surda, ignorar o que o cliente diz, fazer-se despercebido, entre outros atributos semelhantes. Ainda não percebi bem, se é prática das empresas ou se serão as empregadas que depois se fazem assim. Porque é que nunca fatiam nada como eu peço? Qual é a parte do " corte fininho, por favor" que não entendem? Se para elas fininho, são fatias que dava para fazer três, alguma coisa vai mal. Qualquer dia faço-me de parva, e depois de ver que não está como quero volto para trás e devolvo o produto e quero que me cortem outro tal como pedi. Irra que é demais, será assim tão difícil a tender um cliente como lhes é pedido? Acabo muitas vezes por desperdiçar o que compro porque depois não como, safa-se o gato que vai tendo um petisco para se lambuzar. No entanto não posso generalizar, de vez em quando até há quem faça o seu trabalho como lhe é pedido. Não tenho nada contra as pessoas das charcutarias, mas por favor, um pouco de simpatia, e atender como pedimos, não será pedir muito, acho eu.

4 comentários:

aespumadosdias disse...

Estão sempre com 1 cara. Querem tudo menos atender bem os clientes. De vez em quando há 1 excepção.

stiletto disse...

Eu trabalho com o público embora noutra área. Também é muito desagradável quando eu tento atender com toda a simpatia, dizendo "bom dia" por exemplo, e a pessoa do outro lado nem responde. Ou atende o telemóvel enquanto eu estou a falar e não pede desculpa pelo facto como se fosse o acto mais normal do mundo. Na minha opinião, a falta de educação, formação, simpatia e cordialidade cresce a olhos vistos.

Rolando Palma disse...

Questão de educação.
Ou melhor, da falta dela...

blue eyes disse...

Eu não entendo, já trabalhei em diversas situações com atendimento ao público, e sempre fui profissional. Apenas fui desagradável uma vez com uma cliente da loja onde trababalhava, porque a pessoa não me deu hipótese... Eu já tinha referido que o artigo que a sra queria estava esgotado e que mesmo com a encomenda, a mesma seria satisfeita por ordem de chegada. A sra estava na lista de espera, e já tinha sido informada da situação da mesma, mas, aparecia frequentemente na loja a perguntar pelo artigo. Naquele dia, mais uma vez, lá estava a sra a fazer as mesmas perguntas, e a ouvir as mesmas respostas, que o artigo estava esgotado e que a ordem da lista de espera era cumprida à risca, e não é que a sra me pergunta:"_E se eu falar com a sua chefe, não consigo o artigo mais rápido?" Claro que na hora me saltou a tampa e a resposta foi brusca:"_Não, a ordem da lista de espera é para respeitar, tanto por mim como pelas coordenadoras, que recebemos as mesmas instruções da sede, e a sra está na lista de espera, não é a próxima por isso tem que esperar." Caramba, teve de ser, afinal já estava a ser massacrada sem razão, após ter explicado mais que uma vez o mecanismo da loja, e como a encomenda tinha sido feita por mim, a cliente estava no meu ficheiro, até que um dia me fez saltar a tampa. E de tanto que trabalhei com atendimento ao público, foi a única vez que tive de ser desagradável. Sempre fui elogiada, por patrões por ser profissional, porque sempre soube qual era a minha posição, e o cliente é a razão de ser um estabelecimento de portas abertas. Agora o que vemos por cá, é que o cliente parece ser um indesejável que lá vai para chatear as funcionárias.