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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Fui desafiada... já arregacei as mangas...

Bem, vou aqui responder ao desafio da amiga Existência, que eu não sou de deixar quem me desafia sem resposta, além de que ficou bem expresso que não ia aceitar um não como resposta, portanto não há por onde possa escapar:

O que te choca:
Chocam-me os abusos sexuais a crianças, e não só, os maus tratos a animais, a hipocrisia de alguns que se dizem humanos.

O que te arrepia: Arrepia-me pensar em coisas frias, arrepia-me que me mordam os lóbulos das orelhas, arrepia-me pensar nele, mas por boas razões...

O que te excita: Excita-me, ora excita-me, ora bem não posso dizer... e bem um chocolate com menta também é excitante;

O que te solta: Hum, deixa ver o que me solta? Amar, amar de verdade é capaz de me fazer soltar, e não é só nesse aspecto que poderão estar a pensar...

O que te faz rir: Tanta coisa... os meus animais, a minha sobrinha, uma boa piada/anedota, situações caricatas, e por vezes a estupidez de alguns;

O que te faz chorar: Desde que nasceu a minha sobrinha tornei-me uma torneira sempre pronta a abrir, por isso, quase tudo me pode fazer chorar, por boas razões ou nem por isso...

O que te causa náuseas: Depende do meu estado de espírito, por vezes até as coisas mais insignificantes me podem deixar com náuseas, outras até o cheiro mais insuportável, não me abala;

O que te falta para seres feliz: Um trabalho, e sair de casa dos pais rumo á independência que já estou mais que fora de prazo para estar aqui...

O que te traz infelicidade: Estar desempregada e desejar tanto ser independente, pensar que não vou ter filhos...

O que te magoa: Pessoas falsas;

O que desejas: Ai o que desejo... tanta coisa... ter uma casa, um trabalho, saúde, ser mãe, felicidade para todos, publicar o livro que estou a escrever, o primeiro de outros que se seguirão, ir ás ilhas gregas, por causa do mar e dos gatos;

O que receias: Esta pode parecer estupidez, mas o que mais receio é ser dada como morta, e depois acordar sete palmos abaixo do solo... por isso, costumo dizer que quero ser "cromada", porque sou um grande cromo ;), perder aqueles que amo;

O que não queres perder: A capacidade de fazer rir quem está próximo de mim, a capacidade para escrever, as boas oportunidades que a vida me apresentar, a lucidez ( ás vezes acontece);

O que queres alcançar: A imortalidade, lol, bem se publicar algum livro... quero ter a minha casa, um amor puro e verdadeiro, e um filho, a árvore eu já plantei, e mais que uma, por isso, processo meio concluído;

Uma data que abomines: Precisamente esta época que estamos a viver, se pudesse hibernava até 5 ou 6 de Janeiro;

Uma festividade que adores: aquela que dura mais que a vida, lol, o Carnaval;

Uma qualidade que aprecies numa pessoa: Tantas, a sinceridade, a amizade, a amor desprendido, a beleza interior, o altruísmo e muitas outras;

Uma característica que abomines numa pessoa: A hipocrisia, a mentira, a violência;

Uma mentira que tenhas dito: Ui, esse campo, é um campo minado... não, já disse algumas quando era mais nova, agora quando muito digo algumas piedosas, tipo á minha sobrinha para ela não me chagar a cabeça...

Uma nostalgia: A minha infância aqui no campo com os meus primos, alguns desenhos animados dessa época, a inocência da minha juventude;

Este desafio deve ser passado a 5 amigos, por isso cá vai, pensando bem não há muito a quem passar este desafio, ainda tenho poucos "blogs amigos", embora ande a treinar para aumentar as amizades...

Smootha.
M.
O rapaz da lancheira, sim é contigo, se leres isto, desafio-te, lol
Gaja

e pronto, só desafio estas quatro pessoas, porque são os blogs que mais frequento, e há outros que já estão desafiados noutros lados.

O meu gato come couves...

Há uns posts atrás falava do gato preto, (que vive cá em casa), por alturas do Hallowen, hoje vou falar do meu Gato, sim do meu trambolho enorme. Este é meu, só meu, e de ninguém mais. Andando a circular aqui por casa resolveu saltar para cima da mesa para ir pedir mimos à avó, e tendo ela estado de volta da hortaliça para a sopa, ainda não tinha limpo o estrago, quando lhe salta para a frente o dito cujo, e não vai de modas desata a comer couves...lol.


Cá fica a prova:





Lol, ele não está a comer, mas parecia, e resolvi fazer uma foto.
Eu sou uma "mãe" responsável, e o menino come as suas ervas, sim que os gatos e os cães comem ervas para se purgarem e limparem o estômago, libertando-se de pelos e outras coisas que só eles sabem.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Wish you where here...

I ask where are you, my angel!?
Porque hoje, estou assim, com um sentimento de solidão tão grande, quanto a imensidão do mar...





Mas, sei que amanhã o sol vai brilhar de novo...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Mais uma! Música claro...

E já que estou em maré de vídeos, mais este, que eu andava a cantarolar, e sabia que só podia ser Gwen Stefani. Não é que conheça lá muito bem a artista, porque geralmente ouço outro género de música, dá para ver pelas disponíveis no rádio do blog, mas como até tenho bom ouvido para a música, geralmente até costumo descobrir pela voz quem estará a cantar, ou não...




Gosto desta...

Buáá, eu quero ir....

Buááááá, eu quero ir ver os Scorpions a Lisboa. Buáááá, não posso, maldito desemprego, buááá.
Vida ingrata, não podiam vir só daqui a uns tempinhos. É que agora até estamos no Natal, o dinheiro é curto( pois aquilo nem vai estar cheio nem nada), que inocência a minha... mas não me vou endividar para lá ir, mas que gostava de lá ir, gostava. Bem fica um vídeo com uma música daquelas intemporais: Still Loving You



Como eu gostava de poder ver, e ouvir isto ao vivo, enfim, é o que se pode arranjar.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Passeando pela blogosfera...

Ando a passear pela blogosfera, e a saborear umas pastilhas "Droste", chocolate negro, alguém quer? Adoro chocolate negro, amargo ou com menta, mas este, só mesmo partilhado a dois. É que a menta tem poderes, que saboreados a dois.... humm, aiiii, céus o que me haveria de lembrar a estas horas! Certa vez, alguém se ofereceu para me dar a provar Magnum com pimenta, saiu para o ir buscar, e me vir buscar, e ups, foi um ar que lhe deu... Foi do tipo, saiu para comprar tabaco e nunca mais voltou. Ou não achou o chocolate, ou foi bater a outra porta com o dito na mão ( o chocolate) ;). Depois nunca mais falou no chocolate, e tempos depois, também nunca mais falou... Espero que tenha a companhia certa, e que goste chocolate, mas sinceramente também espero que quando o partilharem, tenham uma daquelas cenas em que as tripas e o cú não se entendem, para cada um... daquelas em que nem o "Imodium" os safa... lol.
Vou continuar a viagem, pela blogosfera, em vez de estar para aqui a desejar revoluções, porque até parece que estou a ser castigada pelo que disse, e já estou a sentir que vai haver revolução e é para mim....aiii....

domingo, 25 de novembro de 2007

um pouco de cultura... lol

Torne-se um poliglota...

Russo

Conjunto de árvores: boshke
Insecto: moshka
Cão comendo donuts: Troski maska roska
Piloto: Simecaio patatof
Sogra: Storvo


Alemão

Abrir a porta: Destranken
Bombardeio: Bombascaen
Chuva: gotascaen
Vaso: Frask

Chinês

Cabelo sujo: chin-champu
Descalço: chin-chinela
Top-less: chin-chu-tien
Náufrago: chin-chu-lancha
Nudista: chin-calção
Pobre: chen-luz, chen-agua, chen-gaz
Hemorróida: cuxaixang

Japonês

Adivinhador: Komosabe
Bicicleta: Kasimoto
Fim: sakabo
Fraco: Yono-como
Roubaram-me a moto: Yonovejo m'yamaha
Se foi: Non-ta
Ainda tenho sede: Kiro-maisagwa

E agora já podem viajar à vontade pelo mundo, sem barreiras linguísticas, lol.

sábado, 24 de novembro de 2007

Pica miolos

Numa pesquisa de imagens sobre uma tema que gosto, nada fazia prever que me saísse esta imagem, porque era um tema banal, "full moon", na tentativa de encontrar um quadro que vi e gostei, aparece-me isto. Conclusão a que cheguei?
Esta gente de certeza que não conhece o "Pica Miolos"

Um pouco de algo ainda inacabado...

Mais um cheirinho do meu livro....



"As raparigas foram para a praia, e aproveitaram para fazer uma longa caminhada á beira-mar. Os rapazes paravam para olhar a beleza das duas raparigas, alguns mandavam piropos, outros simplesmente faziam acrobacias na tentativa de captar alguma atenção, mas nenhuma das duas deu troco, apenas sorriam uma ou outra vez, quando o piropo tinha alguma graça, não deixando no entanto de olhar também para alguns belos exemplares que por ali aproveitavam o tempo quente e gozavam as delícias de uma tarde de Verão.
O por do sol na praia era sempre algo muito bonito e as duas amigas ficaram, a observar aquele momento mágico, sem dizer nada, por uns bons minutos. Um jovem, que também observava o momento, mete conversa com as duas amigas:
_ Olá, sou o Nuno, posso sentar-me aqui perto de vós?
_ Olá Nuno sou a Teresa, esta é a Joana, claro, senta-te. "

Isto vai a conta gotas, mas um dia destes ganho uma inspiração extra e vai de seguida.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Sinto-me segura...

Sim, sinto-me segura! E porquê? Porque atendendo ás circunstâncias, e aos acontecimentos de hoje, aqui neste pequeno pedaço de Portugal, deu para perceber que em caso de um acontecimento de elevada magnitude, os meios de socorro estariam prontos para actuar, em muito pouco tempo. Um voto de louvor para as unidades de salvamento que operam nesta zona, que hoje tiveram um dia bem trabalhoso, mas que mostraram que poderemos contar com eles, sempre. Lamento os feridos dos dois acidentes, os do autocarro pela manhã, e os da explosão, que nesta época se viram privados das suas casas, por tempo ainda indefinido. Eu vivo bem próximo do local do acidente com o autocarro, sim vivo na freguesia de Poceirão, a melhor do concelho de Palmela, ou não vivesse eu por aqui. Setúbal fica entre 18/21 quilómetros dependendo da estrada que se usa para lá chegar, e foi no HSB, que eu nasci. Por isso, conheço o local da explosão, e até agora que eu saiba, não atingiu ninguém da minha rede de amigos, embora morem alguns no bairro, mas lamento os feridos e as outras pessoas que estão sem as suas casas. O meu post visa apenas os meios de socorro da área, pois, por duas vezes hoje mostraram o seu valor, acudindo de forma muito rápida a ambas as solicitações. No acidente da manhã, eu até penso que estes profissionais, voaram, pois eu vi passar o autocarro, e alguns minutos depois comecei a ouvir os meios de socorro das povoações vizinhas que ficam a 15 quilómetros, uma vez que os mais próximos Águas de Moura, foram os primeiros a chegar e não passam junto á minha casa. Tendo em conta que o acidente ocorreu a cerca de 10 quilómetros da minha casa, por volta das 11.30 h, e ainda antes do meio dia já tinham passado aqui imensos meios de socorro, é obra. Estamos protegidos, sim. De salientar que levei um daqueles sustos ao ouvir tanta sirene e ver passar tantos meios de socorro. Susto maior tiveram todos os envolvidos nos dois acidentes, mas felizmente não houve vítimas de maior, ainda bem.
Bem haja para os bombeiros, de todas as corporações aqui do distrito, que mostraram o seu enorme valor, e que muitas vezes não é reconhecido por quem de direito. A salientar que os Bombeiros de Águas de Moura, vão construir novo quartel, depreendo que todas as ajudas serão boas! Eu vou ajudar no que puder e for solicitado á população!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A prenda...

Cum catano, isto de comprar prendas de Natal, não está com nada, sinceramente. Tal como referi num post anterior, eu não gosto desta época, e preferia hibernar até 4/5 de Janeiro, até me passar esta depressão anti-natal. Mesmo não gostando da época, não posso deixar passar sem dar presentes a algumas pessoas, tais como os miúdos. E é aí que está o problema, nunca sei o que comprar. Além de felizmente ( ou infelizmente) terem quase tudo, os brinquedos estão caros, e eu não ando a nadar em dinheiro. O mais complicado de todos será o da minha sobrinha, porque de todos é a que me é mais próxima e além disso também sou madrinha, o que me complica um pouco a coisa. Esta "piratinha", nome carinhoso que lhe chamo, tem bué bonecos, mais parece um orfanato apinhado, cheio de crianças por adoptar. Tem computador, tem cadeiras de bébé, tem cozinha, e tralha a dar com um pau, bem como Barbies e roupa, e tv e dvd. Ela gosta muito de cavalos, já tinha uns quantos, e eu pensei dar-lhe de presente uns muito bonitos que vi. Mas como nem sempre as coisa são como queremos, quando foi visitar o pai, num fim de semana destes, veio para casa com um monte de cavalos de todas a cores, cheios de acessórios. Estragou-me o esquema. A cavalariça está com lotação esgotada, não cabe nem mais um cavalo, nem pónei, nem burro, e depois com o tempo que andamos a ter nem vai haver palha ou erva para tanto cavalo, quanto mais ainda lhe aumentar a colecção. Não sei o que fazer, está tudo com lotação esgotada, o orfanato, a cavalariça, a cozinha já tem tudo, os legos já são mais que as caixa, enfim, acho que vou optar por uma roupita, correndo o risco da minha irmã fazer cara feia, mas que se dane, é a minha prenda e ponto final. Eu não lhe vou oferecer objectos tipo acessórios de casa, tais como aspiradores, ferros de engomar, baldes e esfregonas, não acho graça, terá tempo de se ambientar com isso daqui a uns anitos, isto se não for esperta o suficiente para encontrar o gajo certo :) lol.

Um post que começa bem, mas perde o sentido a meio...

Ultimamente dou-me conta que estou num momento bom, enquanto gaja, que sou, na casa dos 30 e... poucos. Se quando mais nova, era totalmente imberbe, de há um ano para cá, as coisas mudaram como da noite para o dia. Mudança positiva diga-se em abono da verdade. Só tenho a agradecer a quem me "ajudou", que não vou revelar quem foi, mas serviu para que a minha auto-confiança subisse e bem. Há dias em que desce um pouco, mas logo volto a abrir os olhos para a vida que tenho pela frente e a força que ganhei está cá, pode estar escondida, mas está cá toda. Esta nova auto-confiança, traz-me maturidade, coisa que eu tinha pouco, tinha uma visão um pouco "gaiata" das coisas, e desistia muito facilmente quando me deparava com os obstáculos. Neste tempo aprendi a contorná-los, percebi que são como as obras nas estradas, podem estar a fechar-nos o caminho, mas há sempre um desvio que nos leva onde queremos, podemos demorar mais um pouco, mas vamos onde queremos em todo o caso. Neste momento é assim que está a minha vida, com obras no caminho, mas há que seguir pelo desvio, vou demorar mais um pouco, mas vou chegar onde planeei. Sim, eu vou lá chegar, vou dar uma volta maior, mas este é o caminho que me vai levar a um lugar que eu desejo, o meu canto. Será um local de portas abertas para todos os amigos que lá queiram entrar e partilhar comigo, tempo, conversas, segredos, risos e até momentos menos bons, sim porque todos os temos, e devemos partilhá-los, para diminuir o desconforto.
Caramba, estou no bom caminho, a verificação de erros ortográficos não detectou um único erro neste texto, uau, eu sou mesmo BOA, e como o milho, lol. Há por aí alguém que não goste de milho? Se não gosta também escusa de se manifestar. Hum, ando a pensar se o bombeiro que me deita uns olhos gulosos, há que tempos será mesmo casado, comprometido, ou algo dentro do género. Vou ter de averiguar, é que se não for, um dia destes desmaio bem na frente dele, lol. O pior é se ele chama os outros e me deixa a "morrer"... Céus, eu só posso estar a ficar doida, não? O que eu me haveria de lembrar, mas é que os bombeiros costumam dar para nós gajas fantasiarmos um pouco. Ele são as fardas, as mangueiras, ui as mangueiras... Socorro, já estou em chamas.... Ele só tem um defeito, fuma, e eu prefiro outro tipo de fogo...
Tenho pena de não conseguir carregar o filme desta imagem, é intenso, lol.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Já chove....

Já chove!! Que bom!? Este vento é que não está com nada. Faz com que a chuva entre nos sítios onde geralmente não entra. Eu estou falar da chuva, não é do sol, isso onde o sol não entra é noutro departamento. Agora falo de chuva, essa água que vem do céu para alegrar as plantinhas, rios, lagos e albufeiras. Faz muita falta, embora com este vento se torne aborrecida, porque faz com que esteja tudo molhado, mas mesmo tudo. A humidade trespassa paredes, telhas, e frestas. Mas finalmente, o tempo está no tempo certo! Espero que chova o suficiente, para que as plantas cresçam, para dar pasto aos animais, e algumas para nós. Que encham as albufeiras para dar água, para a electricidade, e para o que for necessário quando não chover.
Que venha chuva! Enquanto for necessária.
Tenho boas recordações de chuvas anteriores! :)
Nesta altura também gosto de estar junto ao mar! É tão bom, ver um dia cinzento na praia, o mar algo revolto. Gosto de apreciar uma trovoada no mar, se for á noite então... é um fenómeno bonito, algo perigoso, para quem anda no mar, eu sei. Por isso admiro os pescadores que se fazem ao mar, para trazerem um alimento tão importante, e nós não lhes damos o devido valor. Enfrentam tempestades, correm risco de vida, mas por outro lado vivem o mar como a própria vida. Lá irei logo que possa, ver chover no mar. Agora vou apenas ouvir, o bater da chuva, desta vez, na minha janela...

Mais uma vez fica um vídeo, da minha banda favorita, com a minha música, The rain. Condiz com o tempo, e a melodia é linda, pelo menos eu gosto. Desta vez não é ao vivo, mas mostra alguns momentos desta banda.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Ego em alta.

Pois é, este fim de semana, serviu para que o meu ego tenha subido em flecha!
Sábado jantar de gajas, convidada pela minha melhor amiga. Era um jantar marcado há imenso tempo, que a vida fez questão de adiar, mas que ontem aconteceu. Como é da praxe há sempre alguém que á última hora se desmarca, obriga a alterações de planos, mas no final, tudo se resolve a lá fomos. Depois do jantar, bar, depois do bar, dançar. Há que tempos que não o fazia, sinceramente achei que até iria trocar os pés, e dar espectáculo (pelo pior claro). Mas isto quem sabe sabe, nunca esquece, e eu que adoro dançar, claro está, não podia fazer figuras tristes. Saí-me muito bem, sim claro, sou uma dançarina profissional. Depois, é daquelas alturas em que os 30 nos fazem ver que estamos em boa forma, que somos mulheres, e claro quando nos sentimos bem, isso reflecte-se de forma positiva. Há imenso tempo que não "brincava", com as trocas de olhares, com os suaves roçar de braços. Enfim, sentir os olhares atrevidos dos homens faz-nos sentir vivas, e perceber que há um longo caminho com muitas surpresas, que só depende de mim, escolher aquelas que podem trazer alegria.
Hoje lá resolvi aceitar um convite pendente de um amigo, bem mais novo, e lá fui tomar um sumo, com ele. Ok, não é que o moço, me anda a fazer a corte? Que faço eu, da vida? Claro que isso eleva o ego a uma gaja, seria parvoíce não o admitir, mas não quero que ele acabe por se magoar, eu não o vejo para além de uma boa amizade, que nem quero que seja colorida como sugeriu. Não estou para aí virada, e nem o rapaz se encaixa no perfil de um possível namorado, porque simplesmente não há aquele click, não há chama, ou algo que se pareça. Apenas o vejo como isso mesmo, um amigo. E para mim as amizades são algo sagrado, não são para serem estragadas por algo que há partida não tem por onde começar. Se tivesse que haver algum clique, teria havido quando nos conhecemos, e quando isso não me acontece, já não há hipótese de acontecer. E como tem sido óbvio em alguns posts, não é tão cedo que me vou apaixonar novamente. Além de que quando eu "encasqueto" que não, é melhor desistirem, porque os meus não tem carácter definitivo. Mas lá que eleva o ego, isso sim. Sinto-me com power para arrasar na próxima vez que sair de casa, vai ser vê-los a tombar uns atrás dos outros, lol. E vivam as mulheres de 30 e...

sábado, 17 de novembro de 2007

Estava distraída...


"AMOR: Graças ao seu jeito comunicativo, você terá inúmeras oportunidades de fazer novas amizades. E será do meio desses contactos que poderá surgir o grande amor da sua vida, principalmente nesse mês, em que os anjos abrirão muitas chances de elevação no amor. Não estranhe se der de caras com uma paixão inesperada nem esconda seus sentimentos...."

Esta transcrição é de uma revista que encontrei, que havia comprado o ano passado em Setembro, e era uma revista daquelas tipo previsões, mas com salmos e os Anjos que regem cada signo. Ora isto, estava precisamente na mensagem do anjo que rege o meu signo para o mês de Outubro( de 2006). Na altura li isto e deve ter passado despercebido, como acontece normalmente, porque nunca acontece nada, compro pelas mensagens dos anjos que acho bonitas, se é que existem. Devem existir, porque no outro dia, quando encontrei a revista por acaso, estava a folhear, e parei na página do anjo do meu signo, Rafael. Petrifiquei ao ler isto, porque, nunca nada foi tão certo na minha vida como esta mensagem, que me passou despercebida, mas que de facto aconteceu. Eu dei de caras com o grande amor da minha vida, de forma inesperada, sim, tal como a mensagem dizia. Deixei que abrisse as portas do meu singelo coração, porque foi ele que as abriu e vivi intensamente esse amor, enquanto me foi permitido. Vivi um amor que para mim será eterno, mas que me fugiu das mãos, sem que eu saiba porquê... e isso é que vai fazendo a dor maior. Eu sei que num post, anterior disse que não voltaria a tocar neste assunto, mas após ler isto, voltou a bater no fundo do meu ser a falta que um simples sorriso faz, as noites vazias, um toque suave, ou mesmo aquela mensagem que com poucas letras diz tanto... Sei que ele encontrou outra pessoa, por isso nunca me disse o porquê, de se ter afastado, sem nada dizer, mas é a falta de uma resposta que deixa marcas profundas, por um lado a nostalgia do meu grande amor, por outro a mágoa de nunca mais o voltar a ter nos braços, para poder dizer suavemente AMO-TE. E dentro de mim, continua presa a mulher que um dia se quis soltar, e ele já não estava lá para a receber. Talvez por isso, eu tenha resolvido partir, para que os olhos não vejam, aquilo que o coração não pode sentir.
Obrigado ao meu anjo, por existir, vou começar a estar mais atenta ás mensagens que ele enviar, e assim quem sabe perceber melhor a minha missão.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Um dia na capital

Uma campónia em Lisboa, para duas entrevistas de trabalho, com algumas horas de intervalo pelo meio, para dar um giro pela cidade, e assim se passou um dia cinzento, sim que o sol hoje andou meio escondido. As entrevistas correram bem, dentro do esperado, uma redundou numa oferta de trabalho que não se coaduna com as condições salariais aceitáveis para a situação actual da minha pessoa. Digamos que andar a bater perna, pelas vilas e aldeias do meu conselho a oferecer cartões de crédito, por muito credível que seja a instituição, sem sequer uns €s para as despesas, não me vai fazer dar baixa do magro subsidio que ganho, porque enfim, eu sou esquelética, mas tenho barriga. ( além disso a minha veia de vendedora, está em coma há imenso tempo). A outra entrevista também correu bem, e se eu quiser partir a 3 de Dezembro para terras de sua majestade, também é só mostrar o cartão de vacinação, para mostrar que não tenho raiva, que não há risco de morder e provocar nenhuma doença num peru, lol, e assinar o contrato. A ver vamos.
Como referi, fui para a capital no comboio da ponte. Nunca tinha ido, e vistas as coisa, nada perdi. É rápido, suave, mas apertado. Sim, tem muitos bancos, o que torna a coisa muito apertada. Passo a explicar, a carruagem tem como o metro de Lisboa e os comboio, os bancos de frente, uns para os outros, situação normal, não fosse ter tantos que os tem tão perto, o que faz com que o pessoal ande "empernado" uns com os outros, ou então em alternativa encolhidos, com as pernas para o corredor, enfim, agora no Inverno até dever ser giro ir de frente com um gajo bom e ups, empernar com o gajo. Agora imagine-se se o passageiro em frente é uma mulher, um velho, ou um jovem imberbe, que vai logo achar que tem uma mulher mais velha a fazer-se a ele, e lá vem a t-s-o do mijo ao de cima. A vista da ponte, até é engraçada, embora tanto ferro tape um pouco, mas pronto, o comboio é para as pessoas se deslocarem, deixando o carro em casa, não irem poluir com as emissões de gazes de escape e só por isso devemos usar o comboio.
Como havia tempo entre as entrevista, e a primeira foi algures perto da Alameda, lá fui eu ver os locais por onde vivi. Guerra Junqueiro, igual ao que me lembro, depois, Almirante Reis, e lá venho até á Praça do Chile. Não fui para a rua onde vivi,Junto ao Largo do Leão, os meus amigos já não vivem lá, e a nostalgia obrigou a que não o fizesse. Fui para cima, ou mais concretamente falando subi um pouco a Rua Morais Soares. Tal como tudo o resto, está igual, algumas lojas mudaram, mas o movimento é o mesmo. Como seria de esperar, acabei a almoçar na Pastelaria Lido ( passo a publicidade), mas, as saudades obrigaram, e o Bolo Rei também estava na montra a rir-se para mim. Até hoje é o melhor que conheço, e há uns anitos que não provava nenhum, portanto comigo veio um, que vou a seguir fazer o gosto ao dente. Uma coisa que não me espantou, foi o estaleiro das obras na Alameda, que lá continua, mas obras neste país, são sempre definitivas.
E pronto depois lá fui até á zona do Marquês para a segunda parte do meu dia na capital, e depois foi uma corrida até ao comboio, que quase o ia perdendo( uma coisa tão grande).

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O comboio do futuro


Amanhã vou para a capital. Ena, uma campónia na capital, lol. Lá vou para umas entrevistas, a ver o que dá, uma delas visa a partida para terras de sua majestade. Revistas as opções, de carro não vou, afinal que vou eu fazer para a capital, poluir? E o estacionamento é caro, é dia de confusão, há-de haver filas por todo o lado, e prontos lá vou eu testar o comboio da ponte. Desta vez não me apetece ir de barco, até porque chegar até ao metro ainda leva depois mais um pouco de tempo, sempre via as vistas, mas desta vez, vou ver como anda o comboio na ponte, vou ver outras vistas. Só espero que não seja amanhã que aconteça alguma coisa no comboio, é que eu até nem sou a mulher mais sortuda que conheço, lol. A diferença de tempo entre as entrevistas é que vai ser chata, mas como não vou para aquelas bandas há muito tempo, pelo menos, sem ser em passo de corrida, vou ter tempo para uns passeios, para rever aquelas partes por onde vivi, há 11 anos, e as mudanças que se operaram por lá.

A ver se das duas entrevistas, uma resulta em algo positivo. Enfim, vida de gaja desempregada é assim, sempre em busca da oportunidade certa, o pior é saber qual é que é a oportunidade certa. A ver vamos.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Se ficar não vou, se for, não fico....aiii....

Ando com o coração nas mãos, não sei se vá, não sei se fique, se vou lá, não fico aqui, se fico aqui não vou lá. Confuso? Pois para mim também. De há uns anos para cá tenho ponderado ir trabalhar para o estrangeiro, este ano mesmo, por alturas de Abril/ Maio, pensei mesmo que em Outubro, altura em que acabava o meu contrato de trabalho, iria embora. As coisas, não se encaminharam nesse sentido, e esqueci um pouco essa ideia peregrina. Entretanto, tomei conhecimento de um amigo que está em Inglaterra que me pode ajudar, e hoje, encontrei mais um emprego em Inglaterra. Vou, fico, que faço? É uma decisão difícil, não que tenha alguma coisa a prender-me, mas a decisão de deixar tudo, mesmo que seja uma vida um pouco ingrata para trás, é complicado. Arriscar sair do país, sozinha, torna tudo mais complicado. Se partir, como vou ter o mar para me dar aquele conforto, que encontro nas suas margens? Como vou aguentar ir para o país do nevoeiro, sem o nosso sol? Por outro lado preciso sair daqui para bem longe... sair daqui, vai fazer-me ocupar a cabeça, olhar o mundo com outros olhos. Vai custar um pouco, mas a minha vida tem de mudar, sob pena de não sair da cepa torta, e além disso preciso mesmo ser eu novamente, ando um pouco afastada de mim. Sim, vou partir. U.K. whait for me. I kept the rain, falling down on me,all the time. Tal como o refrão da música que ouço neste momento:The rain - Roxette, a chuva cai em mim o tempo todo, por isso vou, para poder esquecer a chuva....

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Vale a pena estar aqui à conversa com o mar. A ele digo tudo o que me vai na alma, a ele confesso os meus pecados, sem receios. Ao mar confio as minhas lágrimas, de tristeza e de alegria. Dele recebo a paz que preciso, mesmo quando está revolto, transmite-me sempre algo positivo.

Um dos meus sonhos, era ter um enorme veleiro, e poder andar pelo mar, á deriva, passear pela costa e ir conhecer os pequenos pontos de luz que indicam porto seguro, os faróis. Tenho verdadeira paixão por esses pontos, que se erguem bem altos, e que indicam porto seguro a quem anda no mar. Um dia quando construir a minha casa, vou dar-lhe o nome de O Farol, porque será o meu porto seguro, será o local de onde partirei para ir ver o mar, mas será o meu ponto de luz, onde voltarei, sempre, com as energias renovadas. O meu sonho mais utópico, é viver num farol, à beira mar, com um gato e um grande amor. O gato, já tenho o Elvis, o grande amor é tão utópico como o próprio sonho de viver num farol, e o farol, bem, resta-me esperar que sem saber, tenha um parente muito rico, que ao morrer me deixe um de herança.

Tenho imensa pena de não poder vir aqui á noite, mas uma gaja sózinha a passear junto ao mar, de noite, não é a melhor ideia...

Da praia para o blog...

Hoje escrevo este post, na praia! Sim estou numa esplanada enquanto escrevo. Costumo estar na beira da areia, geralmente sentada num tronco com o pc ao colo, mas hoje vim para aqui, porque avistei o homem dos cães, lol. O tal que há umas semanas se atirou a mim, e como é óbvio eu fugi a sete pés, não fosse ter de levar com a lenga-lenga outra vez...
O tempo não está muito animado, estão algumas nuvens que encobrem o sol, que neste momento já está quase escondido por trás da serra, mas que dá umas belas cores de Outono ambiente.
Não vou de certeza ficar com o meu estado de espírito em alta, mas vou ficar bem melhor. Na mesa em frente estão portugueses e franceses, em amena conversa de amigos. È bom ver pessoas em ambiente despreocupado, á conversa. Os pardais, andam aqui, á cata de migalhas, tento fotografá-los, mas os danados não ficam muito tempo parados, para que os consiga apanhar para uma foto. Saltitam de um lado para outro, fazem “corridas”, picardias uns com os outros, desaparecendo para logo de seguida voltarem em busca de mais migalhas.
A praia está agora deserta, e eu vou pegar na “tralha” e dar a minha volta, junto á beira da água, sem levar a foto dos pardais. Quem sabe consiga uma foto das gaivotas, que o mar está tão calmo, e algumas andam na água ao sabor da corrente.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Porque estou assim... em dia não...

Hoje foi mais um dia não! Lá ando a precisar do mar novamente, isto está a tornar-se crítico. A solidão é uma MERDA. Estou a provar um veneno, muito amargo. E ainda estou em casa dos pais, quando me mudar, é que vai ser uma merda daquelas... Vou dar em doida. Amigos? Cada um tem a sua vida, todos são casados, com filhos pequenos, quem se vai importar com uma gaja solteira, que resolve viver sozinha, com um gato que parece um carneiro? Neste momento, não vivo uma solidão entre paredes, apenas uma solidão da alma. A vida não tem sido generosa comigo, no campo dos afectos, se em pequena, tinha mimos, depois de entrar para a escola, acabaram. Daí até hoje tornei-me uma pessoa carente, coisa que só quem me conhece bem, percebe, porque não deixo transparecer, geralmente mostro o meu lado alegre. Mas os anos passam, e a idade começa a ter um certo peso, que me faz sentir ainda pior. Busco no mar, a companhia, que não tenho fora dele. O mar é meu confidente, sabe das minhas mágoas, dos meus desejos mais secretos, das minhas fantasias, e responde-me com a calma que preciso para continuar, a viver cada dia, como se fosse o último.


Aqui ficam duas músicas, que gosto, e condizem com o meu estado de alma de hoje.





domingo, 11 de novembro de 2007

Mudar, ou então não...

Como é normal eu estou sem sono. Deitei tarde e levantei cedo, mas continuo sem sono. Eu devia ter nascido morcego, lol.
Ando a pensar mudar um pouco a cara deste blog. Desde o inicio que não é o aspecto que mais gosto, mas ainda não pesquisei, outro aspecto para a coisa. Quem sabe, faça até uma migração para outra plataforma. Acho que isto tem uma cara, um pouco monótona, que não condiz comigo, até mesmo com o nome do blog, "não bate a bota com a perdigota", eu também não bato muito bem, mas o tratamento para isso, é noutro departamento. Por enquanto, ainda vou aguardar, porque também não ando em boa fase, e posso acabar por piorar as coisas em vez de arranjar. Aceito sugestões e opiniões. Opinem, ou então, não...
Uma boa notícia, foi o Benfica, que tirou a barriga da miséria e goleou o Boavista, com 5 golos. Ganhou com 6, mas eu não conto, com o autogolo do Boavista, que não gosto de me congratular com os azares dos outros, e até porque pode acontecer o mesmo com o Benfica, nenhum clube está livre de lhe acontecer o mesmo.
Uma cena cómica, foi a picardia do Chávez com o rei de Espanha, lol. Que peixeirada, parece, que se esquecem de quem são e do que representam, mandam a diplomacia ás urtigas, e "cá vai disto ó Calisto", e depois lá estão as televisões que nos presenteiam com estas cenas.
Outra cena cómica foram os esfomeados, que desataram a ensacar castanhas no magusto do Terreiro do Paço, como se o mundo pudesse acabar sem encherem a pança de castanha assada. Não entendi, muito bem, as razões, é que estava lá ao lado a "mostra de vinhos" de Portugal, e portanto, a cena deu-se porque já haviam bebido muito e perderam noção de ridículo, ou porque perderam essa noção com a pressa de irem emborcar uns copitos na barraca ao lado, lol. Que barraca.

Divagações tardias

Há coisas que para mim, tem um significado que desconheço, mas que as sinto como se eu fizesse parte delas, ou alguma vez lhes tenha pertencido. Uma delas é o mar, que em posts anteriores tenho falado dele. Outra das "coisas" que me fascinam são as ilha gregas e o mediterrâneo, e toda a história da Grécia antiga. Não sei porquê, por vezes tenho a sensação de ter vivido uma outra vida nesse tempo tão antigo, por aquelas paragens. Adoro aquela brancura de algumas das ilhas, a parte antiga de Atenas, e aquele mar tão azul. Sei que, é provavelmente uma parvoíce, isto de ter vivido na Grécia antiga, afinal, por vezes também tenho a sensação de ter conhecido Napoleão, e ter sido amante dele, lol. Logo este, que nem era um gajo bonito, e veio invadir-nos o território, e nem por isso gosto de França. OK, mas o post é sobre a Grécia, e o um dos meus grandes sonhos de viagem. Sim, um sonho é, fazer um cruzeiro pelas ilhas gregas, entre outras viagens. Se um dia tenho hipótese de lá por as "patas", certamente serei uma gaja com imensa sorte, e garanto, se morrer depois, morro realizada. Outra coisa que me fascina na Grécia, são os gatos. Sim, existem imensos nas ruas, por baixo das mesas das esplanadas, junto com os turistas. Seria juntar duas coisas que gosto, mar azul e poder fotografar uns bichanos, que tanto gosto e que como digo Deus criou apenas para me agradar, mas isso são outros quinhentos e fica para outro post.
Só de imaginar um por do sol, no mediterrâneo, é daquelas coisas, que só por si faz sonhar, quanto mais poder apreciar. Se calhar é por isso, que tanto gosto da nossa costa alentejana( do interior também), pelas vilas brancas e mar azul. Um dia mudo-me para Santorini. Enfim, divagações tardias....
Eia, cheio de hipreligações!

sábado, 10 de novembro de 2007

Meia Noite

Meia noite - Hora do crime: abre-se a janela, ouve-se um grito:

Oh Maria! Traz o penico!
Eh, eh, 1969 visitas! Gostei!!

Dia de limpezas, em grande!!!!

Sendo sexta feira, foi dia de limpeza. Limpei o que restava de ti. Abri o coração, peguei na vassoura, e varri, varri, para te expulsar de vez. Estavas agarrado como uma lapa, mas já estou habituada a elas, e tal como faço na praia, não vou de modas e usei uma espátula. Processo rápido, saltaste disparado indo cair directo no esgoto. Boa, apenas abri a torneira, para que a água te levasse. Sumiste, e eu fiquei mais leve. Espero que a água te leve para longe, na corrente do esquecimento. Não voltas, que isso eu também sei. Depois deste processo, passei á parte de polir, e dar brilho, sim, porque agora, ele (o coração ;))tem um perfil renovado, está mais maduro, mais exigente, e lapas assim, "no more"! Eu fiquei, mais leve, tirei um enorme peso de dentro de mim, contigo, o que ganhei, não foi nada, o que perdi, foi tempo. Agora tu perdeste muito, porque não soubeste como lapidar um diamante em bruto, que tinhas nas mãos, mas eu vou encontrar o joalheiro perfeito, que me vai fazer brilhar e ofuscar o teu brilho de casca de lapa...

Fechou-se em definitivo um ciclo, na minha vida. Foi assim que fiz antes, é assim que farei novamente, porta fechada, chave fora, e quando necessário um pouco de cegueira... Resulta.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Um conto assutador

Como não ando nos meus melhores dias, e pegando no desafio do G. P. e de outros blogs que leio, aqui fica o meu conto de "terror", é um pouco longo, mas como diz o meu perfil, num teste, eu sou boa para escrever novelas, por causa dos pormenores. Espero que leiam, e não se assustem, lol. Eu própria que estou meio deprimida, não me assustei nada a escrevê-lo. Teriam que ser usadas estas palavras:
Whisky
Corneador
Sangue
Fofinho
Escaravelho
Nojento
Cama
Unhas
Bicicleta
Mato
Era um Inverno atípico para aquela parte do planeta, a neve já tinha mais de 20 cm, e quase ninguém se atrevia a sair de casa com o frio. A noite estava ventosa, e teimava em nevar ainda mais, na rua ouvia-se o guinchar estridente de uma bicicleta, que tentava atravessar na rua, a neve que se enrolava nas rodas, faziam daquela cena um completo quadro surreal. Da janela do quarto ele observava aquele aparato, e subitamente resolve que vai até lá abaixo para ajudar a mulher a sair daquela enrascada. De um trago despeja meia garrafa de Whisky , fica com o estômago a arder, bem com o restante do corpo, mas conseguiu o que queria, aquecer o sangue para enfrentar a rua naquelas condições atmosféricas, vestiu mais um agasalho fofinho e saiu porta fora.
Ao chegar junto da mulher, estremeceu, nada era como tinha avistado da janela. A mulher tinha um ar estranho, um olhar frio e penetrante, que parecia que lhe conseguia ler as entranhas da alma. Os cabelos negros e longos, estavam num emaranhado, os lábios eram de um vermelho quase sangue, mas o sorriso, era tão enigmático, que ele que, nunca temia nada temeu pela vida naquele instante e arrependeu-se imediatamente de ter saído de casa. Retomou a compostura e lá ofereceu ajuda. Ela aceitou. A voz daquela mulher, apesar da aparência era suave o que o fez acalmar. Tentavam tirar a bicicleta, mas a neve, tinha uma altura considerável que tornava a tarefa complicada, e ele resolveu pegar na bicicleta ao colo, e leva-la para junto do muro da casa que fica em frente. Lá lhe perguntou o nome, ao que ela respondeu com a tal voz suave: _ Miquelina! Obrigado por me ajudares. E tu como te chamas?
_ Tricolino.
_ Tricolino, como te posso agradecer? Posso convidar-te para beber um copo? Conheço um bar aqui próximo, chama-se Taberna El Corneador.
_ Não conheço, e moro aqui na zona.
_ É o bar de um amigo, fica no beco da rua 2, não tem placas, só entram conhecidos.
Ele achou aquilo esquisito, dado o ar estranho da mulher com voz suave, mas acabou por ir.
Chegaram ao beco, e ela bateu a uma porta que normalmente passaria despercebida. O porteiro, tinha um aspecto ainda mais sinistro que o dela. Sorriu para ela, e da sua boca transpareceram uns dentes amarelos, como o milho, com uns dentes de ouro pelo meio. Aquela boca parecia uma autentica cremalheira, avariada. O tipo tinha uma voz grosseira, arrastada e sinistra. Ele, sentiu vontade de voltar costas e ir-se embora, mas as pernas não lhe obedeceram, levando-o a entrar naquele local atrás da mulher que o tinha levado até ali. Mal passou a porta, temeu pela vida. Aquilo tinha um aspecto horrendo, um cheiro nauseabundo a esgotos e sangue, toda a gente naquele sitio parecia saída dos esgotos, ou dos confins dos caixotes de lixo, de sujos, rotos e malcheirosos que estavam. A música era um “metal gótico” estridente, que assustaria o próprio susto. Aquilo era demasiado assustador, ele voltou-se para se ir embora, mas estava rodeado de outros seres sinistros, a mulher na sua frente era agora um ser horrendo, tinhas umas unhas longas, pintadas de negro, que o fizeram arrepiar de medo. Sentiu-se num beco sem saída, queria fugir dali e não podia. De repente foi agarrado e amordaçado. Era uma emboscada, tinha sido atraído ali, para ser torturado.
Foi levado para uma cama, num local nojento, cheio de baratas, atado pelos pés apenas. Aquilo era demasiado sórdido, mas o medo que estava a sentir, não o deixavam pensar nas devidas condições. Ali só ficou a mulher, que agora parecia uma velha bruxa, com uma grande verruga no nariz, os dentes tão amarelos como os do porteiro, cheirava tão mal, quanto os outros. A mulher deu um riso sonoro e arrepiante e tirou de uma gaveta, de onde saíam enormes escaravelhos , muito negros, uma faca tão grande como ele nunca vira. A faca brilhou contra a luz difusa de um candeeiro de rua que passava pelo vidro baço da janela. Ele conseguiu raciocinar e perceber que teria de sair dali rapidamente. Olhou à volta, para ver se encontrava algo com que se pudesse desenvencilhar daquela situação. Avistou logo ao lado da cama uma estátua, de um Elfo horrível, com um ar pesado, mas era mesmo por ali que iria tentar. Estando apenas preso pelos pés, era mesmo assim um pouco complicado chegar á estátua, pois necessitava virar o corpo, para conseguir agarrar a mesma com força suficiente para a levantar e dar com ela na mulher, que se abeirava dele com a enorme faca. A adrenalina subiu-lhe em flecha, e de um só gesto virou-se, agarrou a estátua e bateu com toda a força que tinha, na cabeça dela, fazendo-a cair em cima dele, com a faca mesmo a ponto de lhe chegar. Pegou na faca e cortou as cordas que o prendiam à cama. Saltou a correr dali, com a adrenalina sempre a subir ainda mais, empurrando todos os que o tentavam agarrar, chegando rapidamente à porta, mas tendo de enfrentar o porteiro horrível. Deu-lhe um soco, que este caiu redondo no chão, e saiu a correr dali, pelo meio da neve. Correu tanto que nem deu pelo caminho que levava. De repente viu-se a entrar no mato , mas continuou a correr, até que tropeçou num tronco caído no chão que ele não vira. Estatelou-se na neve e olhou para trás, estava a ser seguido por aqueles que estavam no raio do bar, agora com tochas a arder nas mãos. Tentava levantar-se e não conseguia, eles aproximavam-se rapidamente. Sentiu as forças a fugirem-lhe, iria ser apanhado novamente, estavam mesmo a chegar junto dele. Trrimmmmm. O despertador tocou, deu um salto da cama abrindo os olhos assustado. Estava em casa, a seu lado a mulher abriu os olhos e sorriu, dizendo-lhe bom dia. Tudo não tinha passado de um pesadelo.
Sorriu para a mulher e exclamou: _ Lembra-me, por favor, de não voltar a beber demasiado Whisky depois de jantar!
Espero que se tenham divertido. Quem quiser e tiver veia "terrorista", sinta-se à vontade, para fazerem o vosso conto.

Sindroma anual...

Bom, lá consegui fazer algumas das coisas que tinha planeado, e claro fui ver o mar. Que falta me fazia. Não deu para estar muito tempo, a noite estava já a cair e tinha outras coisas que não podiam passar de hoje, portanto foi apenas um pouco de Paz nesta mente perturbada que é a minha por estas alturas. Mas foi bom, ter lá ido depois das 17h, o sol já estava quase escondido por trás da serra, mas o mar estava tão calmo, e tão vazio, que quase não se percebia aquela sujeira que foi trazida pelas ondas de inicio de Outono, muito caniço seco, que se acumulou na areia com as marés de Setembro, e que agora lá permanece bem ao cimo da areia. Deu para ligar o portátil e escrever qualquer coisa que ficou por terminar, mas que por agora não tem pressa de ser feito. Os compromissos e a mana que telefonava a cada 2 minutos, fizeram-me arrumar a "trouxa" e vir embora. Mas a Paz interior que trouxe comigo valeu a pena. Sei que a Paz não vai durar, pois, já percebi o porquê do meu estado dos últimos dias. É o síndroma do Natal. Até 4 ou 5 de Janeiro do próximo ano, vou andar neste estado. Eu tento contrariar, mas é mais forte que eu, não consigo passar por isto de outra forma. Todos os anos é assim, e este será ainda pior, por algo que aconteceu no ano passado, que me fez pensar que eu poderia um dia vir a gostar desta época, mas como a vida é uma merda, e algumas pessoas também, eu detesto mesmo todo este tempo até ao inicio do ano. Eu gostava mesmo era de me poder esconder por esta altura, hibernar até tudo isto passar. Faço votos de que no próximo ano, já esteja na minha casa e então vou hibernar qual urso polar, dentro da sua gruta. Não quero ver ninguém, vou estar fechada no meu mundo de solidão, mas Natal, para mim é mesmo isso, tempo de hibernar.
Até passar a crise vou tentar ir mais vezes ver o mar, levar o portátil, escrever mais um pouco do meu livro, e de outras coisas que a mente vá ditando.
Fica esta imagem do dia, mas ainda tenho de aprender a tirar melhor partido da máquina fotográfica.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Planos furados...

Tudo o que havia para fazer hoje, ficou para trás. Desta vez, não foi por inércia minha. De manhã deixaram um pequeno ser na minha cama, com um recado:" _ Leva-a ao hospital, que está com muita tosse!" O meu cérebro que só costuma acordar lá mais por volta das 10h, arrecadou a mensagem sem fazer o processamento da mesma naquela hora, dei meia volta e adormeci um pouco... Triiimmmm, quê, levar ao hospital? Hã, quem? Ok, o cérebro lá acordou, e eu lá processei a mensagem: a minha sobrinha está com tosse, está um pouco murcha, e a minha irmã, que nestas alturas passa a ser a tia, deixou a garota para eu levar hospital, por ela. Enfim, nada que seja novidade, afinal, eu já levei mais secas que a mãe, eu já quase bati em médicos, já discuti com enfermeiras e empregadas nos hospitais, porque, a mãe não abre a boca para nada, porque a tia é madrinha, está sempre disponível, blá,blá, e lá foi a tia/mãe depois de almoço para o SAP levar uma seca do caneco, para o médico olhar para a garota, apenas escutar os pulmões, sem lhe ver a garganta e uma receita e três medicamentos depois estávamos na rua. Agora espero que os medicamentos façam o efeito para o qual foram prescritos, pobre sobrinha se continuar a tossir. Não tenho filhos, mas tenho esta prioridade igual a qualquer filho, sinto-me como mãe desta pequena "piratinha", como eu lhe chamo carinhosamente, pela maneira como ela se comporta. Para piratinha, até que hoje se portou muito bem, que mesmo doente ela não costuma dar tréguas.
Amanhã é o dia, de tratar das coisas de tia, de ir dar um passeio terapêutico à praia, e enfim, começar a por as coisas nos eixos.

Solidão

Esta semana, não estou propriamente nos meu dias. Sinto-me perdida, no tempo e no espaço.
Sinto que preciso de mudanças, que me ponham a mexer. Estou numa apatia, enervante, sem que dela consiga sair, a estagnação em que me encontro, faz-me perder o interesse pelas coisas, por ir mais além. A cabeça, dá tantas voltas, mas nada resolve, nem para a frente, nem sequer para trás. Costumo sair mais forte das derrotas da vida, e agora sem batalha, sem combate, sinto que me rendi. Ao quê? Não sei! Talvez á apatia, talvez a uma solidão da alma, que corrói por dentro, mata pouco a pouco a vontade de seguir em frente. Preciso ver o mar! Mais que qualquer outra coisa, preciso ir sentir o som do mar, sentir a areia nos pés, a água que me revitaliza para a vida. E sim, vou levantar-me de novo, e seguir o caminho que tracei, que só eu posso fazê-lo, com todas as forças de que disponho.

....

Já não sei o que procuro,
quando o tempo não passa.
Sinto-me perdida nas horas infinitas,
do tempo inútil que desperdiço, na
procura vã, do que não quero encontrar.
Sinto que estou perdida, num tempo
que não é este, sinto que procuro
o que não está neste tempo, mas daqui
não quero sair. E fico aqui perdida?

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Desafio

Ora bem, o sr Gato Pardo do blog com o mesmo nome, recebeu este desafio e desafiou os leitores a fazerem o mesmo. Aqui fica a minha resposta ao desafio:


Olhos: Não sei bem, um azul e outro esverdeado, outras vezes os dois azuis, acho que depende das marés.
Cabelos: Naturais castanhos escuros com madeixas claras, e imensos brancos á mistura
Altura: verdadeira 1,60, no b.i. 1,59, lol
Ascendência: Isso agora, acho que Persa! A sério, alguma descendência de gente do norte com gente de terras do Sado.
Signo: Gémeos, aquele que me permite ser Anjo ou uma perfeita cabra, ou talvez nem por isso.
Sapatos que estou a usar: Um chinelo no pé esquerdo, e o pé direito debaixo da perna esquerda, a má circulação gelou-o e é a única forma de fazer o sangue circular novamente.
Fraquezas: Não me lembro
Medos: Ser enterrada viva, ok, não é o que estão a pensar.... é mesmo medo de acordar 7 palmos abaixo do solo.
Objectivo que gostaria de alcançar: Publicar o livro que estou a escrever, sendo o primeiro de muitos que se lhe seguirão, e visto que a "crítica" tem dado um bom feed-back.
Frase que mais uso no MSN: Olá
Melhor parte do corpo: Os olhos, claro
Coca Cola ou Pepsi: Cheio
MacDonald's ou Bob's: Comidinha caseira.
Café ou Capuccino: Café, café, café, o meu único vicio, capucino antes de deitar com leite bem quentinho
Fumas: Só quando o rei faz anos, numa ou outra saída nocturna, o que em abono da verdade são aí umas duas vezes por ano.
Palavrões: Melhor nem perguntar.
Perfume: Omnia de Bulgari e Flower By Kenzo.
Canta: Sozinha, com música aos berros para não me ouvir, e não me assustar, que eu assusto mesmo, embora tenha bom ouvido e esteja no tempo certo, a voz é um tremendo horror.
Toma banho todos os dias: Sim.
Gostava da escola: Até ser tramada pela professora da quarta classe, que me reprovou por ser muito pequena, e podia levar porrada dos alunos maiores do ciclo... até parece que eu me metia com alguém, ..dasse. Depois só voltei a gostar no secundário.
Acredita em si mesmo: Óbvio, se eu acreditar em mim, quem não acreditará?
Tem fixação pela saúde: Já tive, quando surgiu a tendinite, e outras pequenas coisas, tipo caroço na mama, mas agora já não.
Dá-se bem com os seus pais: Tem dias... com o meu pai, quase sempre, com a minha mãe quase nunca.
Gosta de tempestades: Sim, daquelas bem grandes, mas em boa companhia... de preferência já noite dentro... e não digo mais nada, ou ainda me chamam perversa, e com imensos relâmpagos para eu tentar fotografá-los


No último mês...

Bebeu álcool: Sim
Fumou: Não
Fez compras: Sim, dois pares de jeans, um par de sapatos, uma camisola.
Comeu um pacote inteiro de bolachas:Não
Sushi: Nunca, mas comi muto peixe crú em miúda, argh...
Chorou: Sim, algo a ver com animais.
Fez biscoitos caseiros: Biscoitos não, mas um Tiramisú tão booommm.
Pintou o cabelo: Eu tento não o fazer, aceitar o charme dos cabelos brancos, mas nem sempre consigo, por isso pintei há duas semanas, de castanho avermelhado.
Roubou: A mim mesma, as compras, foram um roubo ao meu apertado orçamento, mas algo necessário.
Nº de filhos: 0, sonhava ter 4/5, mas na idade de Cristo o saldo é 0, quem sabe com o aumento da esperança média de vida e o avanço da medicina ainda vá a tempo...
Como quer morrer: Morrer, além de ter medo ambiciono ser eterna. Mas se tiver de ser, lá pelos 100, com a saúde mental em alta e pernas que ainda me permitam dançar.
Piercings: 0, os orifícios naturais que o Criador me deu, são suficientes.
Tatuagens: 0, mas já tenho pensado muito em fazer uma, logo acima da linha do bikini, na parte "traseira".
Quantas vezes o meu nome apareceu no jornal: Uma, no C. da Manhã, um testemunho sobre animais.
Cicatrizes: Algumas, resultantes de arranhões profundos, e outras de um acidente de motorizada.
Do que se arrepende de ter feito: De não ter dito Amo-te, a tempo a alguém que me fez muito feliz há um ano atrás.
Cor favorita: Embora eu hoje tente contrariar, a tendência é azul
Disciplina favorita na escola: Foram várias, tinha mais a ver com os professores e a forma como cativavam para a matéria.
Um lugar onde nunca esteve e gostaria de estar: Ilhas Gregas
Matutino ou Nocturno: Muito morcego, quem acorda cedo são as galinhas.
O que tenho nos bolsos: Não tenho bolsos nas calças de trazer por casa.
Em 10 anos imagino-me: A ter a minha casa, a publicar o meu livro um Best Seller de certeza absoluta, quem sabe um companheiro á altura e um/a filho/a.

E agora também desafio os leitores assíduos, ou não, deste blog, a responderem ao desafio. Vá lá, tentem.

Possuído...

Ok, fica aqui a prova cientifica do meu post anterior. Acabo de deixar na cozinha um gato possuído, que já enrolou a passadeira e tenta abrir a porta do armário, para ir lá dentro dar um volta, lol. A sorte é que a porta já tem uma segurança anti-gato, teve de ser ou na maioria dos dias ia haver gato a meter o nariz onde não é chamado. Não se pode ir á cozinha preparar um capucino quentinho, a estas horas, que levo com um gato preto possuído, só desculpo porque é a noite dele, lol, mas consegui apanhar o "sacana" para a foto.

Anjo ou Demónio?

Buuuu, noite das bruxas, buuu, elas andem aí.... e aos magotes. Eu fiquei em casa, a vassoura tá sem pilhas, o gato preto está com frio, a minha verruga não tá, e pronto é assim a vida de uma bruxa sem caldeirão, e sem poções mágicas para dar felicidade, ou não...
Não sou bruxa mas tenho refastelado na cadeira em que estou sentada apenas na beira da mesma, um gato preto que encontrei numa beira de estrada numa sexta feira, que só não era 13, porque não era. Era 7, que também é um número jeitoso. Não sei quem enviou o gato, se foi mandado por algum Demónio, se por um Anjo. O danado tem dupla personalidade, tem tanto de Anjo, como pode estar possuído, muda de um para outro em segundos. Nos momentos de "possessão" fica com as pupilas dilatadas, olhar de matador, e saiam da frente que começa a perseguição sem tréguas da persa, a correria por cima de móveis, e um sem fim de tropelias, e nada de tentar agarrá-lo que ele não deixa, o melhor é deixá-lo na cozinha a sós com ele próprio, que depois desce á terra e volta a ser um Anjinho "queimadinho", lol, muito carente de mimos e colinho, e papinha. É apenas um gato preto muito mimadinho, e que também é esperto, faz esperas quando chego e salta para cima do carro a cumprimentar, espera-nos ao caminho, vem ao assobio do meu pai, como um cão.
Sendo dia das bruxas resolvi contar, para homenagear, este "sacana" que me está a ocupar a minha cadeira, reservando-me menos de metade do assento.