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domingo, 30 de setembro de 2007

Continuando a comparar...

Ainda sobre os vibradores e os homens, comparando uns e outros. Desta vez vou dar o beneficio do meu post aos homens.
Estou a tentar encontrar pontos a favor, mas está complicado... Ok, era brincadeira. De facto, quando existe algo entre uma mulher e um homem é melhor a companhia deste, que a de um objecto impessoal e "frio". É tão bom, quando temos alguém que nos diz ao ouvido Amo-te, ou és linda, ou ainda, sabe tão bem estar contigo. A companhia de um homen é ainda melhor, quando sentimos o calor dos seus beijos, o toque suave das suas mãos no nosso corpo, o calor do seu corpo depois de... Nada se compara a um corpo encaixado no nosso, para dormir até ao dia seguinte. É optimo acordar, ao lado de alguém que nos diz bom dia, e nos dá um beijo carinhoso, que dá energia para enfrentar qualquer dia de trabalho. Sabe maravilhosamente bem, deitarmo-nos acompanhadas daquela pessoa nos dias de frio, ou de tempestade, enquanto lá fora o mundo "desaba", faz-nos sentir protegidas. E que dizer dos banhos a dois, que se prolongam enquanto houver "energia", ou até, o gáz acabar,lol. Felizmente já existe gaz canalizado por quase todo o lado...
Enfim, nestes anos todos, quem me disse amo-te ao ouvido foi alguém que descobri nunca ter amado em dia algum, e que nunca dormiu encaixado em mim. Quem eu amei(ainda amo, não posso negar o que é evidente, mas vai passar...), foi no entanto quem nunca me disse Amo-te, mas, foi quem me proporcionou as melhores noites da minha vida, e o acordar mais suave que poderia ter, até um dia..., e foi também quem mais me "marcou"... pena que no final me tenha magoado tanto.
Por isso, por agora, vou continuar a achar que os vibradores são melhores que os homens.

The rain

Mesmo que viva 100 anos, vou sempre gostar desta banda, e de todas as músicas deles.
Deixo esta, que ouço muitas vezes, porque a acho muito bonita. E porque, condiz o tempo que está hoje, a chuva, lol. Agora, acho que se aproxima uma trovoada, ou isso, ou anda algum maluco com um canhão na rua...

sábado, 29 de setembro de 2007

Um dia...

Há dias assim, nem são bons , nem são maus. Hoje foi um desses dias, acordaram-me cedo, por volta das 6.10h, visto que o meu despertador fez gazeta e não tocou ás 5.30h, daí que o meu pai, teve de bater na porta para me lembrar que eu prometi ir trabalhar a um sábado para a vindima. Enfim, eu lembro-me de cada coisa, mas que posso fazer, terça feira estarei no desemprego, e tenho de fazer uns sacrifícios, para uns extras. E já prometi que a partir de terça, vou para a vindima, até acabar, pelo menos é livre de impostos, dá é cabo do coiro, lol. Digamos que ficamos com o "canastro" um pouco torcido, mas depois passa, afinal são só 6h por dia, e mesmo os miseráveis 30€, livres dos tais impostos, dão imenso jeito para quem vai estar sem trabalho até, sabe-se lá, quando. O trabalho é duro, mas o pessoal, que por lá anda é porreiro, tudo bem acima dos 40 anos, mas somos todos da mesma idade, afinal tratam-me como igual (casa dos 30, eh,eh), e dizemos umas bacoradas engraçadas. Como ia contando, apesar de ter ido trabalhar, o restante do dia foi bastante normal, o que não invalidou que o meu pensamento trabalhasse a cento e cem, como é hábito. Vou para o desemprego, mas, não vou ficar de braços caídos á espera da miséria do desemprego, não. Vou fazer tudo para ter um trabalho, não gosto de estar sem ter uma ocupação, e tenho os meus objectivos traçados, que apenas espero adiar, por pouco tempo. E surgiu um novo objectivo, mais difícil de alcançar que os outros, afinal, um dia quase todas as pessoas desejam ter filhos. No meu caso, há muito que é um grande desejo, mas, nem sempre a vida nos proporciona as condições ideais, para o tão desejado rebento surgir. Gostava que quando acontecesse fosse um(a) filho(a), fruto de um amor sincero e profundo, mas, a vida apenas me concedeu um amor assim por pouco tempo, e mesmo amor, só da minha parte. Como enganar alguém para conseguir ter um filho, para mim, nem se coloca em questão, resta-me criar condições para um dia me candidatar a fazer parte das listas de espera para uma adopção. Sim, pretendo adoptar uma criança. O facto de ser sozinha, só complica a coisa no aspecto económico, pois terei de ter uma situação bem estruturada, pois, terei de ser só eu a conseguir que tudo se conjugue para que possa conseguir o meu objectivo. Amor para dar, nunca irá faltar de certeza, o facto de uma criança não ser nosso filho biológico, não nos faz amar menos, se calhar antes pelo contrário. O vazio, que sinto, por não poder partilhar o amor que passei a sentir pela filha do meu ex, mesmo sem nunca a ter conhecido pessoalmente. Sim, nunca a conheci, a relação durou muito pouco tempo, mas deu para amar aquela criança, que apenas via nas fotos, e perceber que sou capaz de amar incondicionalmente, até mesmo depois de não estar mais com o meu ex. Lamento, não poder ter notícias, não poder ver e falar com a criança, e não poder transmitir-lhe o meu amor por ela, independentemente de eu não estar mais com o pai. Torna-se difícil, quando andamos a passear e vemos alguma coisa, roupa por exemplo, que imediatamente nos faz pensar que havia de ficar bem naquela pessoa, e nada podermos fazer. Não lhe falta amor, antes pelo contrário, pelo menos da parte do pai, pois ele nasceu para ser pai daquela criança, disso, não há menor dúvida. Enfim, nada posso fazer, foi uma relação quase secreta, portanto, só tenho de guardar este amor, com todo o carinho.
Mas que um dia irei conseguir, ter o meu filho, ou filha, para amar com toda a força do meu ser, isso vou.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Os mirones

Hoje lá fui eu novamente para o meu local favorito. Levei bikini, pensando que o tempo estaria, pior que ontem, mas ainda assim "comestível". Engano puro, estava ventoso, talvez também porque a maré estava a encher, mas, ainda assim, o vento dava uma trégua de vez em quando. Havia poucas pessoas na praia apesar de ser sexta feira, e eu lá "aterrei", num local que estava meio deserto, como eu gosto, mesmo assim, senti os olhares dos poucos que por ali estavam, não que eu estivesse a fazer um strip ou algo semelhante, mas uma magricela aterrar de repente na praia, tirar a roupa, e ficar em bikini, sentar-se e algum tempo depois começar a rir com um livro na mão, dá uma certo ar ..., lol. Ainda me deitei na toalha e como é obvio, sofri um "apagão", que é como quem diz, deixei-me dormir. Foi um sono curto, mas restaurador, só que o vento não me deu hipótese de restaurar mais um bocadinho. Sempre que por ali estou, se fecho os olhos, é "apagão" certo, desligo do mundo, á minha volta deixam de existir pessoas, apenas o som das ondas a bater na areia, e, mesmo que falem para mim, eu não estou lá, apago mesmo. Após o sono reparador, lá peguei no meu livro, e como sempre foi o rir. A história é rica em pormenores, anda para a frente e volta atrás, vai novamente á frente, volta atrás, só que pelo meio tem algumas cenas mesmo hilariantes. Prometo que quando tiver um tempo extra, venho aqui deixar algumas partes que eu acho mais cómicas. Vale a pena ler este livro - 100 anos de solidão - de G. G. Marquez. É um best seller, e depois de o lermos percebemos porquê, é uma lição de vida. O frio começou a apertar, tinha umas coisas pendentes e resolvi vir embora, mas hoje não foi como os outros dias, no final, senti uma certa agonia, que não costumo sentir. Após chegar ao meu carro, senti-me observada, o que, me incomodou, não é normal, sentir esta agonia se me observam, estou habituada, por imensas razões, já estive em circunstâncias em que sou observada, e nunca isso me incomodou. Hoje senti mal estar, e não entendi a razão, porque foi real, estava a ser observada, isso eu percebi, e mesmo até agora me arrepiei, só de lembrar... Não sei quem ficou mais incomodado, se eu, se quem me observou...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

As asas servem para voar

Oh sole mioooooo..........
enfim, há dias em que o cérebro processa tudo, menos o que realmente é importante, ou que realmente necessita ser processado. Hoje é um desses dias. Penso que tem a ver com a sensação de relaxamento que eu consigo, cada vez que vou para junto do mar. Hoje foi um desses dias, e só me recrimino por ter deixado a máquina fotográfica em casa. Estava um dia lindo, de um azul impecável, com um céu tão limpo, e sem a mínima neblina, uma visão perfeita da serra, da Tróia, da restante envolvente, e o Sado de um Azul, como só se consegue aqui, onde rio e mar se encontram. Havia muita gente na praia, na sua maioria pessoas reformadas, o que deve ser normal, o restante pessoal já regressou ao trabalho, só aparece depois do horário de trabalho, com os garotos para apanhar ar, fora os casais que enroscados desfrutam do final dos dias quentes, fora de casa, lol.
Hoje foi um dia porreiro, descobri uns "cotos", "saliências", "protuberâncias",nas minhas costas, que me preocuparam de imediato, afinal antes não estava lá nada. Pensei que fosse de tanto trabalhar, ou alguma "pancada"( fora a de nascença), que tivessem provocado alguma lesão. Pedi a uma amiga, que examinasse, visto que é quase impossível vermos as nossas costas, e a resposta não podia ser mais animadora. São ASAS. Não, não sou nenhum anjo caído, pelo contrário..., lol. As asas servem para voar, e eu estou a ganhar asas. Começam a despontar suavemente, as ASAS que me irão guiar daqui para fora, as asas da independência, do futuro sonhado nas longas noites da solidão. ASAS, sim, vou finalmente voar, sair do ninho, embora ainda vá demorar um pouco, mas, pronto é o despontar das asas que, quando estiverem consolidadas, irei erguer para o céu azul, e que me levarão onde o futuro permitir.
Sempre sonhei que conseguia voar, mas isso, são outros quinhentos, e um dia eu conto.

ai, ai

Olha, era apenas para dizer AI, mas, não é que a televisão que a minha irmã deixou na RTP1, acaba de anunciar que vai dar a 3ª série de LOST? Será que é desta? Tenho dúvidas. Além disso ainda vai dar primeiro um resumo das duas séries anteriores, coisa que é repetida... Há dias comentei um post na Lancheira sobre televisão e referi qualquer coisa sobre esta série, e não é que agora vão voltar a por isto no ar? Parece mentira, mas pelo menos, agora que vou estar de papo para o ar á conta dos vossos descontos, esta eu posso ver, lol. Tempo para me deitar tarde não vai faltar... ninguém reclama a minha presença noutro lado, lol. Posso ver TV e depois ser como algumas sras que conheço, que falam das novelas como se falassem dos vizinhos e da família. Xiii, só posso estar a alucinar... Ai, as coisas que uma gaja solteira, acaba por dizer. Se isto é assim aos trinta e picos imagine-se aos quarenta e por aí em diante.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Ainda os vibradores...

Ontem esqueci de mencionar....
os vibradores só têm um handi-cap... lol...
NÃO TÊM BOCA... logo não...
mas não se pode ter tudo, e para isso, existem os palermas que de vez em quando, deixamos que substituam os vibradores, apenas porque têm boca, lol...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Vibradores....

Hoje vou falar de um assunto que para alguns é tabu. Vibradores, mais concretamente as razões para que algumas mulheres prefiram estes parceiros em vez dos outros...
As mulheres preferem os vibradores porque:
- Estão lá sempre a qualquer hora;
- Não se chateiam se incluirmos um homem na jogada, já dos homens não se pode dizer o mesmo se incluirmos um vibrador, acham que não estamos satisfeitas, que não gostamos deles, blá,blá.....;
- Não se importam se não estivermos com disposição para eles, nem desconfiam de nós por isso, muito menos se tivermos mesmo uma real dor de cabeça;
- Não perguntam pela enésima vez, ao fim de longos meses de relação se gostámos, nem se preocupam se estão em boa forma;
- Se não funcionam, é só trocar as pilhas, ficam como novos, não fazem nenhum drama;
- Podemos sempre descartar-nos de um, sem remorsos.;
- Não adormecem após os termos usado;
- Não usam as mulheres, são usados pelas mulheres;
- Alinham em qualquer brincadeira, mesmo que não estejam de acordo, sem se manifestarem;
- São pacientes, sabem esperar;
- Não se incomodam se não gostamos de alguma posição, esperam até que estejamos prontas para ceder.
Enfim há um sem número de razões para que as mulheres prefiram estes objectos de prazer, em vez dos homens que tem mais desvantagens que pontos a favor.
Por isso mesmo, lembrei-me de que tenho de passar na sex-shop por estes dias....

domingo, 23 de setembro de 2007

Emoções

Ultimamente ando um pouco mais calma. Aquele sufoco está mais atenuado, mas a razão tem ajudado. Voltei ao tempo da razão, sem emoção. E assim vai ser daqui para a frente, que é como nunca deveria ter deixado de ser. Se eu não tivesse deixado a razão de lado, e seguido as emoções, agora estaria certamente melhor do que estou hoje, mas os erros servem-nos de lição, e eu aprendi que para mim só vale a razão. Sempre fui mais racional, que emocional, e se não me dei bem, com a razão, também não posso dizer que me tenha dado mal, pois nunca tinha dado oportunidade a ninguém para me magoar. Ser racional ajudou-me a conseguir driblar os homens das cavernas que sempre me tentaram enganar. Quando me deixei levar pelas emoções, fui logo apanhada na rede por um, que sendo um predador, fez exactamente o que fazem alguns animais selvagens, perante uma presa que conhece as manhas do inimigo, usou o disfarce e o encanto para seduzir e conseguir o objectivo. Perante a perspectiva de morar sozinha, os cuidados redobram-se, e a razão vai ter de ser como uma armadura, sempre na frente, para evitar ser ferida pelo inimigo. Volto ao tempo em que só com um olhar, todos se assustam e nem sequer pensam em dirigir-me palavra. Volto a ter o ar mais antipático que consigo, tipo todos me devem e ninguém me paga, e que se lixe quem não gostar, porque eu não estou nem aí, desde que sobreviva nesta selva, sem ser ferida. Por causa das emoções, dei-me mal, estou a recuperar pouco a pouco, e com a certeza de que no futuro ainda vou voltar a sorrir, mas só para mim.

sábado, 22 de setembro de 2007

Vindimas

Mais um dia de vindima, amanhã... socorro, como é que me foram meter nisto? Eu devo ser doida, só posso ser. E o descanso? Trabalhar ao fim de semana, sem descanso, o que dá a necessidade... mas custa tanto levantar cedo, eu que sou de deitar tarde, oh vida ingrata. E agora vou-me deitar, porque, além de ter de me levantar cedo, estou sem cuecas, literalmente, e ando com os sentidos muito apurados, o que faz com que o meu próprio odor me recorde de momentos que apenas pretendo adormecer na minha memória... ou quem sabe solte a gaja que pus adormecida, dê largas á imaginação, e tenha uma noite fantástica a solo.
Porque amanhã é um novo dia...

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Engordar o porquinho.

Só agora percebi porque é que, até agora, ainda não dei em doida. Porque tenho a praia, o mar e a serra. Sim, e por poder desfrutar dessas maravilhas que a natureza concedeu a quem por aqui vive, eu vou conseguindo manter a minha sanidade mental. Mais uma vez, fui até lá, levei o meu livro e sentei-me na areia a desfrutar daquela paz, do som do mar. Quem por ali está, deve pensar que eu sou doida, afinal o livro é hilariante e, eu levo o tempo a rir, sozinha, mas faz-me tão bem. Pena que o tempo mudou rapidamente, e tive de vir embora. A minha vontade era vestir o bikini, e ir para a água, porque nem estava frio, apenas uma chuvinha fina, e a água estava melhor que no Verão, mas, tinha mesmo de vir para este "buraco", a que chamo de casa. Ai se eu vivesse sozinha.... de certeza que tinha molhado o esqueleto, não tinha horário para chegar em casa, e podia fazer o que entendesse com o meu tempo, mas, mesmo não tendo horário para chegar em casa, viver em casa dos pais, tem os seus inconvenientes, e lá me pus a caminho. Tão cedo não vou poder deixar de fazer esta terapia com frequência, ou aí sim, vou endoidar de vez. Vou estar desempregada, e isso é uma coisa que me põe fora de órbita, mais o facto de estar a demorar para conseguir por as coisas em ordem na minha vida. O tempo parece parado, e eu sou impaciente, é tudo para ontem, e quem me conseguia fazer abrandar, já não está mais aqui, há muito tempo, quem sabe até nunca esteve, foi apenas ilusão minha. É o carro, que estou a demorar para encontrar, é a casa que não sei se vou conseguir ficar com ela, são estas pessoas com quem vivo, que de dia para dia, me identifico menos com elas. O futuro é uma incerteza, no qual eu estou disposta a apostar todas as minhas fichas, e arriscar perder ou ganhar. A certeza de que quero sair daqui, ter o meu espaço, mesmo que para isso tenha de enfrentar a amargura da solidão das quatro paredes em que me enfiar, não me deixa desistir.
E agora, vou deixar-me de lamentos e deitar, que amanhã, vou cumprir um dia de vindima, pois é, se quero sair daqui, não posso descartar certas hipóteses de engordar o porquinho.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Trovoada, novamente.

Não parece, mas, é uma foto da trovoada de hoje. Pois é, andei na rua a tentar fotografar os relâmpagos, lol. Não consegui grande coisa, afinal a velocidade da luz é a velocidade da luz... e a minha máquina é em velocidade "digital", o que inviabiliza qualquer tentativa de captar qualquer coisa rápida. A única coisa boa disto, é que, eram várias trovoadas em simultâneo, o que me permitiu ver um fenómeno muito bonito, e deveras impressionante. O céu iluminava-se por completo, os raios rasgavam o escuro da noite em várias direcções, e parecia rasgar-se por cima da minha cabeça. Eram trovoadas secas, ou não... porque começaram a ficar próximas, e eu vim para casa por respeito a tão grande poder da natureza e desatou a chover de seguida. A única certeza? Não vou desistir ainda de fotografar um relâmpago a rasgar o ceú.

Não são imagens perfeitas, mas são as possiveis. tendo em conta as limitações que tenho, com uma máquina digital, que demora sempre um pouco a fazer o disparo, depois de carregar no botão, lol. É interessante ver como o céu se ilumina, com cores diferentes, consoante, as nuvens estejam mais ou menos escuras, o dia a finalizar e a noite a aproximar-se. :)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

A balda

Hoje baldei-me ao trabalho...de despedida já não passo, lol. O despertador, descuidou-se, a sério, e eu depois não me apeteceu sair a correr para ir trabalhar, e deixei-me ficar. Saí da cama ás 10:30, na boa, dei uma geral na casa, almocei e saí para arranjar no centro médico uma justificação, mas no caminho, dei não me apeteceu e segui para onde já tinha destinado ir depois do centro médico, a praia. O tempo é que hoje estava uma caca, nublado, um cadito de vento, e enfim, não deu para banhos, apenas para estar por lá a ler um cadito. Comecei finalmente a ler o livro que está na minha cabeceira há quase um mês: 100 anos de solidão, de Garcia Marquez. O que eu me ri, á conta deste livro e ainda só li dois capítulos, pois são longos e ricos em pormenores, o que exige que seja lido devagar para podermos assimilar bem o conteúdo. Ainda um dia destes transcrevo algumas passagens mais cómicas, que são mesmo hilariantes, era ver-me sentada na praia, a ler, e de repente soltar uma gargalhada sonora á conta da leitura. Não havia muita gente por ali, é Setembro, o tempo não está grande coisa, mas quem por lá estava ou que por lá passava deve ter achado que eu sou doida, mas que se lixe, quero lá saber, nem os conheço, e se conhecesse seria igual. E a praia, que tem o dom de me acalmar, que bem que me fez. Pena que tive de vir embora, chamada pelo meu "chefe" da informática, porque precisa de uma foto digitalizada, das minha trombas. Eu que gosto tanto de ser fotografada... um saco preto na cabeça seria a forma ideal de me fotografar. Para meu azar, ou sorte, sei lá, o dito saiu e não deixou a máquina fotográfica com a "secretária", e lá ficou sem a foto e eu fula, porque tive de vir embora da praia, por causa de tirar a foto e deu em nada. Fiquei de fazer a porcaria da foto em casa e enviar, ...dasse...eu não gosto de ser fotografada. Esqueci-me de perguntar porque raio querem eles a minha foto. Bom, não tenho sono, mas tenho de ir dormir.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Anti-stress

Só há um sitio, onde eu consigo acalmar mesmo. A praia, ou perto do mar. Vale-me em sorte viver perto de ambos. Nada como um saltinho aquele lugar para por tudo em ordem, e conseguir por este coração atrofiado, a bater mais sereno. Já não está apertado na garganta, com estava há uns tempos. Agora sinto-me mais calma, e consigo ver as coisas com outros olhos. Pisar a areia, sentir a água nos pés, é uma sensação única, que me acalma. O som da rebentação, mesmo que suave, ajuda-me a conseguir por as ideias no lugar. Ninguém que diz , o que ele me disse, merece que eu gaste o meu tempo, as minhas energias, os meus neurónios, ou sequer o bater do meu coração.
Há muito tempo que não ia um bocadinho até á beira mar, mas no Verão é um pouco complicado, afinal a praia está lotada, e só mesmo para banhos e ás vezes nem para isso. Não que eu não goste de ir a banhos, mas gosto muito de ir só para passear um bocadinho pela beira da água, no resto do ano, é como uma terapia. E este ano, não tive tempo para ir a banhos, afinal as férias foram curtas e ainda fui trabalhar, em vez de descansar. Agora que vem o Outono, e as praia começa a estar vazia, vou mais vezes, assim consigo sempre fazer terapia anti-stress gratuita.

A certeza.

Ainda uma grande certeza: Nunca mais quero encontrar tal pessoa na minha vida. É irónico, mas verdadeiro, junto-o ao outro que nunca amei, e só percebi quando passei a amar este.
Nunca mais quero ver nenhum dos dois, um porque nunca o amei e o outro porque amo demais, mas ambos pelo sofrimento que me causaram. Mesmo um dia quando não o amar mais, eu não quero tornar a ver tal pesssoa, se passei 32 anos sem me cruzar com essa pessoa, posso pedir ao Criador que me conceda o favor de nos próximos anos da minha vida até eu morrer, nunca mais nos cruzarmos.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Mulher objecto

A mistura de sentimentos que hoje há em mim, não me permite tomar absolutamente decisão nenhuma. Eu sabia que depois da tal conversa que andei adiar tanto tempo, o resultado seria assim, só não esperava perceber que do outro lado, é preferível estar só, que ter a minha companhia , não que a pessoa esteja sozinha porque não está, isso sente-se e percebe-se... Mas só agora percebo a minha ingenuidade, acreditar nas palavras de alguém que mentiu com todos os dentes que tinha. Tão homem das cavernas como todos os outros que tentaram enganar-me, só que disfarçado, daí ter conseguido. Não entendo porquê, devo ter sido motivo de alguma aposta. Para quê as mensagens com palavras que faziam qualquer mulher acreditar que a felicidade era possível? Para chegar ao inicio do ano e dar um murro no estômago? Para quê tanta conversa de solidão, para chegar um dia, e fazer-me sentir um lixo? Para quê, oferecer aquilo que não se pretende dar? Nunca entendi este tipo de atitude, ainda mais, quando envolve sentimentos que podem acabar por magoar os outros? São muitas coisas que nunca irei entender, e que depois de hoje ainda me deixaram mais confusa. Eu não esperava resposta absolutamente nenhuma, mas a resposta dada, doeu mais que o silêncio... ouvir que não nos respondem, porque a resposta pode magoar-nos, magoa muito mais... faz-nos perceber tudo, e não perceber absolutamente nada. A noite que segue vai ser longa, muito longa...e as próximas também. Pelo menos deitei para fora sentimentos que estavam a sufocar-me... Depois deste último ano, não voltarei a ser a mesma, cresci por dentro, mas também aprendi a não confiar em palavras doces. Cresci como mulher, mas aprendi, que a mulher que eu sou, não é para os dentes de qualquer um, e o que de bom há em mim, ele não conheceu, pois nunca me deu real oportunidade para mostrar. Aprendi a amar verdadeiramente, sem reservas, mas aprendi que o amor dói. Queria poder apagar este ano, porque percebi, que desde o inicio fui apenas alguém que serviu de objecto para ser usado. As coisas, podiam tal como aconteceu não darem em nada, isso eu entenderia, mas que pelo menos me dessem uma explicação lógica para me terem usado. Quando eu começo a ganhar confiança em mim, faço merda, mas ainda bem que o fiz, agora depois disto deixei de me arrepender do dia 1 de Junho, deveria até te-lo feito duas semanas antes. Estou muito confusa, não por ter dito o que disse, mas porque confirmei o que me levou a tomar aquela atitude. Afinal, também não fui totalmente sincera, porque não foi só uma má fase que estava a passar, foi ter percebido naquele dia, aquilo que acabei por confirmar hoje, que era mulher objecto. Só é pena que muitas vezes amamos quem apenas nos usa. Umas noites mal dormidas, umas lágrimas caídas, umas bebedeiras bem regadas, haverá de passar um dia. Apenas uma certeza, jamais voltarei a amar, por duas razões, porque simplesmente não quero, e porque simplesmente sozinha sou poderosa.

Para esquecer.

Vou guardar este dia, tal como o dia 7 de outubro do ano passado, o dia 1 de junho deste ano, como dias para esquecer, mas que nunca irei conseguir. As razões não são as mesmas, mas, sao relativas a apenas uma pessoa. Quero por todas as razões esquecer estes dias, mas não irei conseguir nunca, nem que dure cem anos. O de hoje ainda me vai trazer muitas lágrimas... não que eu não o soubesse antes de ter feito o que fiz, mas porque encerrei quase um ano da minha vida. A dor que me consumia antes de ter falado, é muito menor que a que me consome agora, mas eu já sabia que ia ser assim , mas era necessário fazê-lo. Para libertar a tensão que me sufocava, e que irá continuar a sufocar ainda por muito tempo, não esquecemos quem amamos de um dia para o outro. Sinto agora que não passei de um brinquedo, usado enquanto não apareceu outro novo. A mistura de sentimentos nesta altura é como um turbilhão que me começa a dar voltas ao estômago, talvez esteja no bom caminho para esquecer.
Deixei muita coisa por dizer, que nunca irá ter resposta. Sei que irei demorar a superar isto, fiquei com mais fantasmas no armário, do que tinha antes. Agora eu juro: Nunca mais, ninguém me dá a volta. Prefiro ter de enfrentar a vida sozinha.

sorry

Eu gostava de ter oportunidade para dizer isto, mas, parece que a porta se fechou....

Fica o video



sábado, 15 de setembro de 2007

Eu desejo estar aí....

É a segunda vez que posto este video, mas o sentimento continua o mesmo. E eu gostava mesmo era de estar aí....

Pink Floyd - Wish you were here

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Sonhos

Já não sei o que espero! Estou confusa. Os dias passam e eu adio, dia a dia, as grandes decisões que podem alterar muita coisa nesta vida. Quanto mais tempo passa, menos sei o que fazer! Tenho medo! Quem não arrisca, não petisca, diz o ditado. Eu gostava de saber, de poder saber o que fazer, quando fazer, para não errar. São tantas decisões, são tantos sonhos inacabados, que podem vir a tornar-se pesadelos, se tomar a decisão correcta no momento errado. Uma casa, um trabalho que permita pagar as despesas e comer todos os dias, um carro para poder ir trabalhar, a paz de espírito que tanto procuro. A vida é ingrata, para quem tanto se esforça. Já dei muito de mim para os outros, agora é tempo de me dar a mim mesma. É tempo de ser egoísta, narcisista, e pensar que eu sou tão somente a pessoa mais importante da minha vida, e só eu posso a posso mudar. Outros sonhos irão para sempre ser arrumados na gaveta, por lá vão ficar até que a vida se encarregue de fazer com que a possa abrir, ou não.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A chuva

Estou sempre a jurar que me deito cedo, mas, não consigo. Já era para ter ido para a cama a estas horas. Não só não tenho sono, como não tenho a miníma vontade de ir trabalhar amanhã, por saber que vou para o desemprego, e porque simplesmente estou saturada de acordar ás 5.30h, para nada. Eu sou meio morcega, gosto da noite, ou melhor, sou gata. Nome de gata: Xana, olhos de gata: azuis, e signo chinês de gata: Tigre, portanto a noite é minha amiga. Só me faltam os telhados, lol.
Bem , mas este post é para falar do tempo lá fora. Desde ontem que de noite está de trovoada. Para muitos, não é nada bom, para mim é algo que podia ser fixe, e só não é porque não tenho mais aquela pessoa para partilhar a noite. Sinto a falta dessa companhia, nestas noites chuvosas( e nas outras também). É tão bom estar enroscada, debaixo do lençol, com quem amamos, a ouvir a chuva bater nas janelas, e a trovoada a ressoar com voz grossa. A trovoada continua a ressoar lá fora, e eu vou continuar sozinha....

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Tempo de sobra

Agora que vou ter tempo para ver televisão, até de madrugada, já não há CSI sem ser repetido, donas de casa desesperadas? Só se for eu, ás voltas com esta casa de malucos. Enquanto tive trabalho, a televisão andou com bons programas, e eu tinha de me deitar cedo, agora que vou ter "boa-vida", só dá caca. Mas vou ter tempo para continuar o meu livro, ir dar uns passeios á beira-mar( sozinha, infelizmente), e orientar a minha vida, quem sabe preparar a minha partida para Inglaterra, e tentar de uma vez, por esta cabeça no lugar e ir ganhar uns trocos por terras de sua majestade, para construir a minha casita, agora que finalmente as escrituras do terreno vão andar.
Como vou ter tempo de sobra entretanto vou tentar fazer uns trabalhitos a partir de casa, para aumentar o rendimento.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Números

Ora bem, hoje em dia tudo muda, agora é daqui a pouco não é, depois volta a ser novamente. Tudo muda á velocidade da luz, quer seja o clima, a cor do dinheiro, ou as relações entre as pessoas. Agora que decidi ir definitivamente morar sozinha, o meu trabalho, que sempre foi precário, o facto de ter um contracto, não me dá garantia de nada, tem prazo terminado a 1/10. Eu sempre soube que iria ser assim, mas chateia-me o facto de neste país sermos números e como tal somos tratados. Fazemos parte das estatísticas, quer estejamos a trabalhar ou desempregados. Se trabalhamos fazemos parte do X de população activa, se estamos desempregados, fazemos parte do X % de desempregados. Ora somos números quando deveríamos ser cidadãos, com direitos, e não apenas com deveres. Acho muito bem, que tenhamos de ser nós a procurar trabalho, em vez de se estar em casa a ganhar cu (engordar sem nada fazer), á espera da miséria do subsidio. Pelo menos a mim essa parte não afecta, pois sempre fui eu que procurei trabalho pelos meus meios, nunca fiquei á espera das ofertas do centro de emprego. Já estou á procura de trabalho, desde inicio deste mês, mas caramba, num país que nos trata como números, como se de um rebanho de ovelhas se tratasse, é uma tarefa complicada, porque não se preocupam em "criar pasto para as ovelhas produzirem". Depois vem falar que temos baixa produtividade, se não temos onde e como produzir, como vamos inverter a situação? Estes desgovernos, que nos desgovernam sucessivamente, só se preocupam com os tachos para eles e os amigos e com os ordenados chorudos que podem auferir enquanto o tacho durar e encher os bolsos á conta dos descontos dos que trabalham. Estou confusa, e acho que muito escrevi, mas nada de concreto consegui dizer. Afinal, vou ser um número, para o estado, para a segurança social e um problema para mim mesma, que não gosto de estar sem trabalho, e a merda que me vão pagar, (que em abono da verdade será o ordenado minímo, que é quase o mesmo que ganho a trabalhar), não chega para eu poder sair deste "moquifo", antes de dar em doida. E tudo isto, se tiver 540 dias de descontos, porque se não perfizer esse total de dias, ainda vou ganhar o ordenado minímo de 2004, que foi a última vez que fiz um "contrato" com o desemprego e que não gastei todo, porque sempre procurei trabalho. Aiiiiiiiiiiiiiiiii.

sábado, 8 de setembro de 2007

Hoje e amanhã.

"Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje." São muitas vezes estes ditos populares que nos fazem acordar, e perceber que são palavras sábias. A vida encarrega-se de nos dar grandes lições, ou nós encarregamo-nos de de fazer as asneiras para depois aprendermos essas lições. Nunca tinha deixado nada por fazer, que se viesse a revelar uma lição, até á pouco tempo. Andei dia a dia a adiar se o faria ou não, não fiz, deixei por fazer, e como tal veio a revelar-se uma lição de extrema importância. Neste último ano, cresci como pessoa, como ser individual, com vontade própria, e com metas a atingir, para as quais tenho dado o meu melhor. Tenho trabalhado como nunca pensei trabalhar, mas tenho levado grandes pontapés da vida. Não que nunca os tivesse levado, mas agora têm outro impacto, porque antes a noção de vida que eu tinha, era algo superficial, enquanto hoje começo a tomar consciência da minha posição na minha própria vida. Sou eu que comando, sou eu que decido, afinal eu sou a pessoa mais importante da minha vida. Mas aprendi que a solidão se manifesta de mais do que uma forma, e que por vezes, mesmo estando acompanhados, estamos sós. Sei que irei sentir o verdadeiro peso da solidão, quando estiver a viver sozinha, ainda não estou e já a sinto na pele. Também sei que irá ser longa a minha passagem pelo mundo da solidão, porque se por um lado ela pesa, por outro estou farta de ter gente ao meu redor e preciso de espaço, tanto fisico, como mental. Mas não voltarei a deixar para amanhã o que pode ser feito hoje. Mesmo que seja algo que hoje não parece importante, porque amanhã pode ter outra dimensão.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Sem palavras

Há tempo que não venho aqui escrever nada, mas tenho andado em baixo, com a moral no tapete, e pelo andar da carruagem, não vai melhorar tão cedo. Neste momento até a minha vida deixa de ter importância, quando recebo noticias tão tristes como a que recebi hoje. O filho da minha melhor amiga, (acabou de fazer 2 anos a 21 de Agosto), andava doente há uns tempos e nada de descobrirem o que o bebé tinha. Este fim de semana fui visitá-los ( há imenso tempo que não o fazia), e notei que realmente o menino não tinha quase força nas perninhas para se manter em pé ou andar, mas como ela me disse, ele vomitava imenso, e ficava sem forças. Estava a ser seguido pela médica de família, por duas pediatras, a dele e outra no hospital, estava farto de fazer exames, ao estômago principalmente e não detectavam nada. Tinha então uma Ressonância Magnética para ir fazer na segunda feira. Ainda não tinha telefonado (grande amiga eu), para saber o resultado desse exame, telefona-me ela hoje e pergunta-me se estou sentada, se não estivesse, que o fizesse, que o que me ia dizer era forte. Gelei, e sentei-me, não conseguindo sequer pensar. O André tinha um tumor com 5 cm na cabeça, foi operado de urgência na terça feira. Fiquei sem pinga de sangue, mas tive que recuperar logo, afinal a minha amiga estava necessitada de conforto, não de uma gaja que não articula uma palavra com o choque. E choque foi o que ela teve, ao ouvir, o que ouviu, de chofre, quando lhe disseram o que o bebé tinha. Felizmente está a recuperar bem, agora só o tempo pode dizer qual a evolução da situação, e como ela diz é viver um dia de cada vez, e eu digo por agora, pois, acredito que o pior já passou, e que logo, logo vamos ter o André a correr por aí. É nestas alturas que as nossas vidas deixam de ter qualquer importância. Agora o mais importante é estar do lado deles, dar-lhes força, que tudo vai passar.

domingo, 2 de setembro de 2007

Só comigo

As coisas que eu aguento, nem dá para acreditar. Não me basta uma família de gente chata, como ainda vem um estúpido de um gajo de quem quero distância, assim tipo da terra á lua, para me tentar "atazanar" o juízo. Não se toca? Telefona um sem número de vezes, manda outros falarem, a perguntarem por mim, só para saber se eu ainda estou por aqui, se continuo solteira, fod------. Quando é que isto termina? A minha família, que são tão espertos( que nem botas da tropa), não conseguem perceber quem está do outro lado da linha e dizem ela não está, saiu, mais uma vez fod------. A ordem é dizer: " Não vive aqui, quem quer falar com ela? Não estou autorizado(a) a dar o número de telefone, mas posso dar recado quando ela cá vier." ou " Não está, mas posso chamar o marido, quer falar coma ele?" Será difícil dizer isto? É tão simples, e põe o salafraio a milhas, mas não, tem de dar a ficha completa e nem perguntam quem quer falar comigo, fod-----. Mais dia menos dia vou ter o sacana a passar aqui á porta, ou no café á minha espera ou coisa parecida. Lá vou ter de ir directo á GNR, e entregar o gajo, arranjar uma providencia cautelar, ou corro o risco de "me passar da marmita", roubar uma arma e dar-lhe um tiro, sério parece drástico, mas eu odeio a pessoa, já me fez muito mal, e se me aparece na frente posso ter uma reacção violenta e inesperada, eu que não costumo ser violenta. A situação anda a deixar-me os nervos em frangalhos, já não basta o que estou a passar a nível pessoal, ainda vem este traste para me dar cabo da paciência? Oh, eu até ando a precisar descarregar a raiva e a frustração, e quem melhor para levar com os maus fígados que quem nos fez tanto mal, ele que se digne aparecer-me na frente.... Vai conhecer uma Xana que nunca viu, oh se vai.
Eu nem posso ir ao Fórum Montijo, por causa do gajo, (trabalha lá), e se eu por lá apareço é perseguição certa, para lá ir tenho de ir acompanhada para não ter de levar com ele e ir queixar-me ao segurança. Alguém aguenta uma coisa destas? Quem eu quero não me persegue, logo um traste destes é que não se toca? Será difícil perceber que eu não quero sequer saber que está vivo, quanto mais vê-lo. É tão puro como eu me chamar Alexandra, o mais perto que admito estar desta pessoa, é á distância que estamos, ele na terra dele, eu na minha, qualquer distância menor que esta, causa-me náuseas, e vontade de fugir. Esta vida é mesmo injusta.

sábado, 1 de setembro de 2007

You take my self control...

Ontem a caminho do trabalho, ouvi esta música no rádio e ficou a bater dentro de mim, tem um fundo com que me identifico...