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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Para esquecer.

Vou guardar este dia, tal como o dia 7 de outubro do ano passado, o dia 1 de junho deste ano, como dias para esquecer, mas que nunca irei conseguir. As razões não são as mesmas, mas, sao relativas a apenas uma pessoa. Quero por todas as razões esquecer estes dias, mas não irei conseguir nunca, nem que dure cem anos. O de hoje ainda me vai trazer muitas lágrimas... não que eu não o soubesse antes de ter feito o que fiz, mas porque encerrei quase um ano da minha vida. A dor que me consumia antes de ter falado, é muito menor que a que me consome agora, mas eu já sabia que ia ser assim , mas era necessário fazê-lo. Para libertar a tensão que me sufocava, e que irá continuar a sufocar ainda por muito tempo, não esquecemos quem amamos de um dia para o outro. Sinto agora que não passei de um brinquedo, usado enquanto não apareceu outro novo. A mistura de sentimentos nesta altura é como um turbilhão que me começa a dar voltas ao estômago, talvez esteja no bom caminho para esquecer.
Deixei muita coisa por dizer, que nunca irá ter resposta. Sei que irei demorar a superar isto, fiquei com mais fantasmas no armário, do que tinha antes. Agora eu juro: Nunca mais, ninguém me dá a volta. Prefiro ter de enfrentar a vida sozinha.

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