Tudo o que havia para fazer hoje, ficou para trás. Desta vez, não foi por inércia minha. De manhã deixaram um pequeno ser na minha cama, com um recado:" _ Leva-a ao hospital, que está com muita tosse!" O meu cérebro que só costuma acordar lá mais por volta das 10h, arrecadou a mensagem sem fazer o processamento da mesma naquela hora, dei meia volta e adormeci um pouco... Triiimmmm, quê, levar ao hospital? Hã, quem? Ok, o cérebro lá acordou, e eu lá processei a mensagem: a minha sobrinha está com tosse, está um pouco murcha, e a minha irmã, que nestas alturas passa a ser a tia, deixou a garota para eu levar hospital, por ela. Enfim, nada que seja novidade, afinal, eu já levei mais secas que a mãe, eu já quase bati em médicos, já discuti com enfermeiras e empregadas nos hospitais, porque, a mãe não abre a boca para nada, porque a tia é madrinha, está sempre disponível, blá,blá, e lá foi a tia/mãe depois de almoço para o SAP levar uma seca do caneco, para o médico olhar para a garota, apenas escutar os pulmões, sem lhe ver a garganta e uma receita e três medicamentos depois estávamos na rua. Agora espero que os medicamentos façam o efeito para o qual foram prescritos, pobre sobrinha se continuar a tossir. Não tenho filhos, mas tenho esta prioridade igual a qualquer filho, sinto-me como mãe desta pequena "piratinha", como eu lhe chamo carinhosamente, pela maneira como ela se comporta. Para piratinha, até que hoje se portou muito bem, que mesmo doente ela não costuma dar tréguas.
Amanhã é o dia, de tratar das coisas de tia, de ir dar um passeio terapêutico à praia, e enfim, começar a por as coisas nos eixos.
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