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terça-feira, 13 de novembro de 2007

Vale a pena estar aqui à conversa com o mar. A ele digo tudo o que me vai na alma, a ele confesso os meus pecados, sem receios. Ao mar confio as minhas lágrimas, de tristeza e de alegria. Dele recebo a paz que preciso, mesmo quando está revolto, transmite-me sempre algo positivo.

Um dos meus sonhos, era ter um enorme veleiro, e poder andar pelo mar, á deriva, passear pela costa e ir conhecer os pequenos pontos de luz que indicam porto seguro, os faróis. Tenho verdadeira paixão por esses pontos, que se erguem bem altos, e que indicam porto seguro a quem anda no mar. Um dia quando construir a minha casa, vou dar-lhe o nome de O Farol, porque será o meu porto seguro, será o local de onde partirei para ir ver o mar, mas será o meu ponto de luz, onde voltarei, sempre, com as energias renovadas. O meu sonho mais utópico, é viver num farol, à beira mar, com um gato e um grande amor. O gato, já tenho o Elvis, o grande amor é tão utópico como o próprio sonho de viver num farol, e o farol, bem, resta-me esperar que sem saber, tenha um parente muito rico, que ao morrer me deixe um de herança.

Tenho imensa pena de não poder vir aqui á noite, mas uma gaja sózinha a passear junto ao mar, de noite, não é a melhor ideia...

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