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domingo, 30 de dezembro de 2007

a gargalhada

Isto passou, ela foi a exame de código com 25 lições e chumbou, não lhe desejei mal, até porque nunca mais pensei no assunto, mas quando soube, não pude deixar de soltar uma gargalhada!
Continuámos a sair, ela lá tirou a carta, o meu tio comprou-lhe um carro, e no Verão íamos à praia como sempre. Eu comecei então nessa altura, a reparar que tudo o que eu comprava, quer fossem umas calças, um rádio, ou uma escova de cabelo, ela também comprava. Por causa de um problema de coluna o ortopedista aconselhou-me a usar mochila em vez de mala, e quando ela me viu com uma de pele toda de recortes, comprou uma igual, enquanto a minha era preta, a dela era castanha. Eu numa dada altura tive de comprar uma cama nova, de ferro, porque a minha de madeira se tinha partido, ela comprou uma também, quando a que tinha estava em perfeitas condições. Por essa altura, começou a nascer em mim, uma certa repulsa por ela, mas nunca dei a entender, até porque me apercebi que ela sempre tinha sido assim, e isso não me incomodava, e já nem saíamos juntas. Em todo o caso, aquilo, começou a fazer com que eu comprasse e escondesse as coisas, sei que não foram feitas só para mim, mas caramba puxem pela cabeça e não queiram só o que os outros também tem.
Entretanto eu e a outra prima, a D. já não brincávamos (óbvio) e também não saíamos juntas, mas nunca nos deixámos de falar e dar bem quando estávamos juntas, até porque morávamos em frente uma da outra, mas tínhamos vidas diferentes. Mas continuámos a partilhar algumas parvoíces, até porque o meu tio, é o mais novo dos irmãos do meu pai, e sempre brincou com a "sobrinhada" toda, aqui no quintal, portanto éramos próximas na mesma.
Comecei a reparar nessa altura que quando ela, a I. chegava ao pé de mim e da minha irmã, nos cumprimentava de forma diferente. Com a minha irmã era beijo, abraço, minha prima linda para cá, minha rica prima para lá, mais beijo, mais abraço, e no fim virava-se para mim e dizia simplesmente: " Olá X.!" Ok, eu como até, sentia repulsa por ela, não me incomodava com isso, mesmo porque, se ela se viesse agarrar a mim como fazia à minha irmã, ia levar um empurrão monumental. Comecei a brincar com o assunto, e comecei a comentar que ela apenas é prima da minha irmã, porque é a ela que chama prima, a mim só me trata por X.

2 comentários:

Anónimo disse...

LOL! Grande história, sim senhora! Há gente muita tansa... A tua prima podia juntar-se à minha. A tua prima ainda comprava coisas para te copiar, agora a minha não as comprava para não gastar um tostão. Antes pelo contrário, cravava-me a mim e à nossa outra prima B.. Era despinturas a malas, écharpes, camisolas, casacos, enfim, o que lhe dava jeito! E cheia de dinheiro como ela é!

Xinhus! :)

blue eyes disse...

Pois, mas a história ainda não acabou... é que eu dei-lhe o tal tratamento de choque, e resultou.