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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Uma história em dois actos...

A moça, já andava pela casa dos trinta e... quando começou a pensar que já tinha idade demais, que estava quase a chegar aos "enta", e que não queria ser uma velha sozinha e rezingona. Trabalhava numa quinta de manhã, a tratar dos animais e da horta. De tarde, tinha outra ocupação bem diferente. Conduzia um furgão carregado de rações para cães e gatos, que entregava em lojas e casas de criadores. Gostava do que fazia, mas o facto de já ter tanta idade, só lhe causava angústia por não ter filhos. Um dia os donos da quinta resolvem fazer umas obras de melhoramentos. Aparecem os "trolhas", facto normal, eram brasileiros, normal também. Como as obras eram exteriores, as conversas começam a surgir, o tempo vai passando e começa ma surgir alguns interesses. As obras terminam, e um dos brasileiros, casado, e praticante de uma religião, que nem ela se lembra, resolve convidar a moça e o colega para assistirem ao culto e conhecerem a família. Lá vai ela, meio, sem vontade, mas já tinha dito que sim, até porque não é moça de grandes religiosidades. Achou imensa piada, pois aquilo mais parecia uma festa, cheia de música alegre, muita cantoria, etc e tal, mas claro prefere a sua própria religião. Finalizado culto, a família brasileira vai para casa, sobra a moça e o outro brasileiro. OK, sozinhos os dois, como até simpatizam decidem ir jantar, e lá vão. Em casa, os pais da moça estão ausentes, numa viagem de férias, e ficou a irmã que a espera para jantar. O tempo passa e em casa a irmã decide que quem não aparece não janta e papa o fundue sozinha, que não é moça de deixar um jantar daqueles estragar-se. Como sabe que a irmã é adulta também não telefona a perguntar nada. Entretanto o outro jantar lá acabou, e a moça veio para casa, não sem antes combinar com o novo amigo uma saída para um copo. Contou á irmã, que tinha simpatizado com o rapaz, ouviu uns conselhos de uma miúda ainda antes da casa dos trinta, mas continuou na dela. As saídas começaram, as coisas aqueceram e lá andavam os dois entretidos da vida. Como quem anda à chuva molha-se, as coisas acontecem e enfim a moça já não ia viver uma velhice sozinha, estava grávida. Iupiii, a irmã saltou de contente, afinal agora já era verdade, ia mesmo ficar para tia, lol.
Bem, casamento não ia haver, amancebados também não iam ser, mas assumiram a responsabilidade dos actos cometidos, cada um na sua casa.

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