Pesquisa personalizada

segunda-feira, 31 de março de 2008

Marinheiro sei que és...

Marinheiro de coração,
Alma de lutador,
Em busca do sonho
de uma vida cheia de cor.

O mar tem como amigo,
E como casa para viver
De lá tira o seu pão,
E tudo o que aprender!

Navegando em mar alto,
Lutando pela vida,
Em cada porto,
Nova saída!

Correndo perigos,
Com coragem de leão,
Enfrenta mares gelados,
Com a vida na mão…

Lutador de coração,
Marinheiro sei que és,
Regressas sempre a casa,
Com o mundo a teus pés!

sábado, 29 de março de 2008

My Oun Stand Up C.


Ora bem, há dias que eu me questiono sobre certas coisas desta vida, desta nossa existência no planeta terra. Se há dias eu questionava o orgasmo do porco durar 90 segundos, agora questiono o número de pernas que os porcos podem ter. Será que há porcos com 5 pernas/patas? Afinal de onde vem a perna extra que dá nome ao fiambre? Se é fiambre da perna extra, é suposto o porco ter uma perna extra? E o presunto? Afinal os porcos quando não tem uma perna extra tem uma perna sem osso? Ou o presunto da perna sem osso é uma falsidade? Questões demasiado confusas, eu nuca vi um porco com perna extra, e nem nenhum com uma perna sem osso. Andamos a comprar gato por lebre...
E as publicidades a artigos em promoção em hipermercados e lojas? Que dizer das camisas para homem de flanela, do Paga-Pouco( oh, eu espero que não se esqueçam da comissão)? Há homens de flanela? Nunca vi nenhum, mas se eles dizem, é porque há. Depois vem os casacos para mulher de pele, em conjunto com as botas para mulher de cano alto, do Jumbo( não se esqueçam da comissão, pensavam que era só com os outros?). Arre que seres tão estranhos que há por aí, e eu que nunca me cruzei com nenhum! Ou aqui o ser estranho sou eu, porque nunca identifiquei nenhum destes no meu dia a dia?
Se continuasse teria muito mais exemplos, como o de uma aldeã, que foi comprar um chapéu para a sua menina de palha... é melhor parar por aqui... lol.

Coisas fora de prazo....

Estas coisas correm sempre a todos e lá fui eu ver que coisa fofa eu poderia ser...




Que coisa meiga você é?



Agora pergunto eu, mas porque raio sou um ursinho? Teste fora de prazo, só pode! Os ursinhos têm sempre alguém que lhes pega, dá mimos, dorme com eles abraçadinhos, eu não tenho nada disso, posso lá eu ser um ursinho? Hum, teste da treta! Vou lá outra vez e enganar as respostas a ver o que dá... lol.

... e voltei lá mesmo...



Uma estrela, já gosto mais... e pode ser uma estrela do mar, pode? Oh, pode? Pode lá...

sexta-feira, 28 de março de 2008

O roncar do motor


Os dois caminhavam de mão dada, pela rebentação das ondas. O sol há muito que se havia escondido, dando lugar a uma lua cheia de Verão magnifica. Outros casais namoravam sentados, deitados ao longo da praia. A praia era extensa e os dois lá iam ao longo da costa, jurando amar-se até não terem mais memória de si próprios. Ancorados junto à costa os barcos de recreio faziam-nos sonhar. Alguns eram mesmo grandes. Quase a chegar à ponta da praia onde as rochas se sobrepunham ao extenso areal, pararam, e um longo beijo selou aquela caminhada. Despiram a roupa e mergulharam para se refrescarem do calor daquela noite. Enroscados nos braços um do outro, entre-olharam-se e sorriram, como se tivessem poderes telepáticos, nadaram até um enorme iate ancorado a pouquíssimos metros de ambos. Subiram a bordo, e era magnificico. Da proa a vista do mar, da lua era ainda mais poética. Havia ali algumas espreguiçadeiras com chapéus de sol, que as amparavam durante o dia. Ela sentou-se e puxou-o pela mão para se juntar a ela. Longos beijos, e caricias foram dando lugar a uma excitação que ambos não conseguiam abrandar. As mãos dele depressa a libertaram do bikini, deixado-a completamente à mercê dos seus desejos. Ela não se fez rogada e os calções que ele tão habilmente apertara não demoraram a seguir o mesmo trajecto do bikini. Ele beijava-a suavemente no dorso e ia descendo lentamente, um arrepio percorria-a de alto a baixo. Chegando á cintura virou-se para ele, deitando-se na espreguiçadeira. As mãos dela podiam agora acariciá-lo nos ombros largos. Ele continuava agora com beijos longos e demorados entre as coxas dela. Ela pediu-lhe que se voltasse, ao que ele obedeceu. Ocupou-se dele com o mesmo entusiasmo com que ele se ocupava dela. A sensação da boca dela em contacto com a sua masculinidade, não podia ser descrita, e ele devolvia-lhe a mesma devoção. Ela começou a sentir as forças fugirem-lhe explodindo intensamente com as caricias ardentes dos lábios dele. Ele sem quase se dar conta explodia de ardor quase ao mesmo tempo. Voltou-se e beijou-a com tanto amor, quanto lhe era possível. Ela retribuiu. As mãos de ambos percorriam os corpos um do outro acirrando ainda mais a vontade de ali permanecerem até que as forças de ambos se esgotassem. O roncar de um motor nas proximidades fê-los saltar de repente, mal tiveram tempo de pegar nas roupas de banho. Mergulharam, e a maré tinha descido um pouco, conseguiram rapidamente chegar à proximidade da margem. Ainda na água vestiram-se, não fosse haver outras pessoa na praia. Saíram, e ouviram o roncar do motor junto ao iate, e viram subir dois homens para o mesmo. Um longo beijo selou a chegada de ambos à margem sãos e salvos! Depois não se contiveram e riram, riram até se lhes acabarem as forças, com a perspectiva de poderem ser apanhados em barco alheio. Vestiram-se, deram as mãos e foram para casa, acabar o que o roncar do motor os impedira de acabar.


quarta-feira, 26 de março de 2008

Rumo incerto

Suave brisa, sopra leve
na manhã do meu dormir.
Suavemente me eleva, na
busca de te sentir!
Da janela o sol brilha,
a clara luz que me ofusca,
a ausência de ti, me obriga,
a partir em tua busca.
O norte eu perdi,
o meu rumo é incerto,
nada encontro porém,
nem longe nem perto!
Regresso ao refúgio,
da minha alma triste,
pergunto à solidão,
porque tu partiste!

terça-feira, 25 de março de 2008

Há uns tempos escrevia assim...

Olho ao longe,
procuro em vão,
tento encontrar o teu rosto,
no meio da multidão...
As pessoas passam,
na pressa das sua vidas,
tento encontrar o teu sorriso,
para secar as lágrimas caídas.
Ando à deriva,
no meio da multidão,
tento sorrir,
disfarçar a solidão.
Sento-me e lembro ,
aquele sonho que sonhei,
a sonhar eras meu,
acordada, não sei!
Acordo paraa realidade,
e olho novamente a multidão,
continuo à procura do teu rosto,
para queimar esta paixão.

Apenas pensamento!


"A ausência diminui as pequenas paixões e aumenta as grandes, assim como o vento apaga as velas e atiça as fogueiras"

La Rochefoucauld

domingo, 23 de março de 2008

Híbrido



Uma notícia dá conta que há cerca de três milhões de anos a minhoca parece ter sido o primeiro ser vivo a reproduzir-se fazendo sexo. Ah, grande minhoca! Segundo investigações o orgasmo do porco dura cerca de 90 segundos. Ah, grande porco! Perante isto afirmo publicamente que na próxima encarnação quero ser um híbrido. Quero ser minhoca-porco! E tenho dito!

sábado, 22 de março de 2008

Vitória e o Pit-bull.


Parabéns ao Vitória de Setúbal que ganhou a 1ª Carlsberg Cup! Até eu que não sou vitoriana sofri com os penaltis. Grande guarda-redes. O jogo só ia espreitando de vez em quando, é que sou alérgica a jogos em directo, costumo dar azar á equipa pela qual torço, lol, nunca vejo os jogos da minha equipa, os lampiões ( por acaso ninguém tem um gps, para lhes dar, andam perdidos).... ou neste caso o clube da minha cidade. Não sendo vitoriana, não deixo de apoiar, nasci em na cidade do rio azul. Fiquei contente com a vitória do Vitória, lol.
No entanto após o jogo surgiu-me um dúvida. A propósito da cena do governo e dos cães de raças perigosas... Se forem avante todas as imposições da lei, será que o Vitória de Setúbal vai ter de mandar castrar o Pit-bull????

Zen

Hoje lá fui ver o mar, molhar os pés, descomprimir tanto stress dos dias anteriores. Foi óptimo, senti-me mesmo calma, assentei a poeira e as ideias, embora não tanto como gostava porque não tendo ido sozinha, a conversa e as brincadeiras e gritarias da minha sobrinha impedem maior concentração. É que a sacana quando sai, abusa. Tirei muitas fotos que ainda não descarreguei, só logo, sim porque será logo à noite. Acabei a noite no msn a conversar e a desabafar.
E pronto o mar tem este dom de me fazer descomprimir, de me deixar zen, e hoje o cérebro já está em stand by, o que significa que não estou com grandes ideias para continuar. Vou só ali dar nas orelhas ao Gato Pardo. Eu ia dar nas orelhas ao Gato Pardo, mas parece que não fui a tempo, porque ia fazer o link e o blog já era. Amigo Gato, onde quer que estejas, só te desejo tudo de bom, e que um dia voltes para nos fazer rir, chorar, pensar, porque o que escrevias fazia-nos bem. A blogosfera não será mais a mesma sem os teus escritos, mas há que respeitar a tua decisão, e olha visita-nos na mesma. Felicidades.

quinta-feira, 20 de março de 2008

...................


Hoje estou imprópria para consumo!

Mimos


Este dia deu cabo de mim, acho que o peso que ganhei nestas duas semanas já se foi com os nervos. Não consigo, de todo, melhorar o meu peso, há sempre uma m---- que me estraga tudo. Preciso de mimos, preciso desabafar, preciso sorrir, preciso de mar para me acalmar, preciso de sol. A minha vida melhora num dia, piora dois. Quero mimos, quero sorrir, quero mar e sol, será pedir muito desta vida?

quarta-feira, 19 de março de 2008

Dia grrrrrr....


Hoje para não fugir á rotina não foi dia de sorte... Se não tenho nenhum rasgo de sorte nos outros dias, hoje ainda foi pior. Não me bastava a manhã não ter sido coma planeei, de tarde tudo piorou, e de que maneira... Fui tratar de assuntos de trabalho, atá aí tudo normal. No regresso, resolvo passar no hiper-mercado para trazer algumas coisas em falta. Saio do carro, fecho a porta, mas há um dedo mindinho, mais cansado que os restantes que se deixou ficar para trás... auuuch... entalei o dedo e o meu instinto foi puxá-lo... Não foi na fechadura, mas serviu para lhe rasgar a pele em mais de um lado e para que a unha ficasse apenas presa por uma ponta... auuuuch. Ok, sangue frio como a situação exige, há que decidir... vou às compras, ao sap ou às urgências... Vendo bem, a situação não está propriamente para compras, o sap da área de residência é a alguns quilómetros e eu estou em Setúbal, logo as urgências e a enfermeira amiga estão a um telefonema de distância. Dedo enfaixado num lenço de papel, as dores a começarem lá vou eu. Começa mal, a enfermeira está de serviço na reanimação, logo não deverá ter tempo. Faço a inscrição, e vou à triagem... podia ter o dedo a cair, que levo uma pulseira verde, pois então aquilo é para ecologistas mesmo... Bem, pela hora e pelo tempo que terei de esperar, telefono a avisar que não vou dar formação, e toca de enviar mensagem aos formandos. Como as coisas nunca estão suficientemente más, o telemóvel dá erro no envio das mensagens, eu repito mais que uma vez... telefona uma formada a dizer-me que já recebeu 4 mensagens... grrrrrr, nem sei como o telele não foi para a reciclagem...
Bem lá sou chamada, e uma coisa que se vê a olho nu que não precisa de rx, vai para o rx... ai a minha vida... por aí até não demorou e sou enviada para a ortopedia. Como eu sabia, e previa não afectou o osso, só a unha. Aquilo está à cunha (cof, cof), há muito trabalho (cof, cof), mandam-me para casa, sem desinfectarem o dedo, e não tiram a unha, nem fazem um penso...ai a minha vida, outra vez... Pago 8 euros e tal pela urgência, mais não sei quanto pelo rx, e mandam-me sem mais nada para casa. A minha amiga já andava à minha procura, e não me deixa sair sem um penso gordo no dedo, e com as recomendações de como tratar isto como deve ser.
Dia perdido, já não vou mesmo trabalhar, passo então pelo hiper para trazer as faltas. Chego à caixa, os MB resolvem ir de férias da Páscoa sem aviso prévio....grrrrrrr. Lá fui levantar dinheiro, paguei e vim embora, fula com o meu dia. Já em casa, começam a chatear-me com coisas para amanhã, com as quais eu não tenho nada a ver. A mania que as pessoas têm de contar com o c- dos outros para coisas que só servem para chatear. Parece que amanhã o dia não será melhor. Grrrrrr

dia do pai


Uma imagem vale por mil palavras! Que todos tenham um dia feliz!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Decisão...




Hoje dicidi que te odeio. Odeio-te com todas as minhas forças, e de hoje em diante será assim! Para sempre! Não mais terás direito ao meu amor. Decidi, que não te amo, como decido que roupa vestir. Não tens mais ordem para me roubar sorrisos sem sequer te ver. Decidi que te odeio, tal como odeio coentros, decidi que és um coentro na minha vida. Nem o cheiro suporto, só de pensar arrepio-me. De hoje em diante odeio-te, odeio lembrar-me de ti, odeio saber que exististe na minha vida. Hoje decidi que te odeio, porque te amei mais do que podia. Odeio tudo o que me fizeste crescer, odeio que tenhas sequer olhado para mim. Hoje decidi que te odeio, por tudo que vivi nos teus braços. Odeio que te tenhas lembrado de mim, quando o mar te levou longe. Odeio ter deixado que te ligasses novamente na minha corrente. Odeio que me tenhas chamado anjo, odeio tê-lo devolvido. Hoje decidi que te odeio.



Uma vez o amor perguntou ao ódio:
-Por que tu me odeias tanto?!
O ódio respondeu:
-Porque um dia te amei demais.

domingo, 16 de março de 2008

Na mão ou na boca....?

...lol. Não pensem mal de mim, mas sim do Vaticano, ou da igreja ou lá o que é. Caramba, que parecem os membros de S. Bento, a ter ideias de caca a toda a hora, livra. Não é que agora querem que os padres passem a dar a "comunhão" na boca, deixando de o fazer na mão... lol. Não sou de grandes ideologias cristãs, ou como quem diz, não vou à igreja a não ser quando decido que sim, que tenho alguma coisa a fazer lá vou. Não vou lá para confissões, e comungo quando acho que o devo fazer. E recebo a comunhão na mão, não acho jeito que o padre meta os dedos na boca de uns e de outros. Assim, como assim, já me sujeito a micróbios, vírus e outros que tais, porque mesmo que tenha as mãos lavadas, a meter a mão na boca de uns e de outros... Que lá por irem à igreja todas as semanas, nada garante que os "fiéis" sejam asseados e lavem os dentes, ou não sejam portadores de doenças, que acabam nas mãos do padre, que não será santo e portanto pode transportar "bicheza" de uns para outros. Portanto não acho higiénico, que a comunhão seja dada na boca, não há garantias de higiene, de nenhuma das partes. Lamento se alguns ficam chocados com o que aqui escrevo, mas a igreja não está a andar em frente, está sim a dar uns passitos atrás. Por essas e por outras é que cada vez menos, me identifico com religiões, sejam elas de que natureza for.

Bairrista

Pois é, hoje o meu post é para enaltecer o que se faz aqui na minha terra. Passando a parte da publicidade, este vinho Syrah, colheita de 2005, da Casa Ermelinda Freitas, ganhou a medalha de ouro mundial, de entre cerca de 3000 e tal vinhos mundiais. É dose. Só prova que por estas terras se fazem coisas muito boas. Parabéns à Casa Ermelinda Freitas, e à minha terra Palmela, que tem gente de trabalho, que se esforça, e que mostra o valor das gentes do campo. Parabéns à freguesia de Poceirão que assim se mostra ao mundo, como terra de bons vinhos, dentro dos vinhos da Península de Setúbal. Parabéns por este prémio. Pode ser que agora que retirou o estatuto de freguesia rural ao Poceirão, por conta de um pseudo-aeroporto noutro concelho vizinho, perceba agora que queremos é produzir boa pinga e não sementeiras de aviões. O pessoal de Alcochete que fique com os aviões, que nós preferimos viver do trabalho suado do campo, mas que dá muito mais gozo, e mostra muito mais valor por este mundo.
Ora cá está um bom vinho para um jantar a dois, à luz de velas, com direito a "sobreamesa"..., lol.
Sinto-me bairrista, mas sempre gostei de defender a minha terra e as gentes de cá.

sexta-feira, 14 de março de 2008

quinta-feira, 13 de março de 2008

Um filme

(imagem retirada da internet)

... entraste no ---, um arrepio percorreu-me de alto a baixo. Fiquei calmamente, na vã esperança de uma aproximação. No meu imaginário já rodava o filme dos nossos corpos, em suaves ondas de prazer. As tuas mãos suaves percorrendo a minha pele, a tua boca deslizando, em beijos quentes no sentido descendente em velocidade lenta, enquanto o meu corpo se incendeia mais e mais. As minhas unhas roçam suavemente nas tuas costas, qual gata que pede mais e mais... sugo a tua orelha, arqueias o corpo numa onde de prazer que te leva num impulso a puxar-me de encontro ao teu centro de prazer num abraço apertado. Sinto a tua masculinidade, forte e sedenta de mim, abrando-te as intenções com um longo beijo, e vou descendo no teu corpo, beijando, sorvendo cada gota com sabor a sal, libertada no calor do momento. Ocupas-te de mim como eu de ti. Levamos o mesmo tempo a chegar ao ponto que pretendemos, numa sintonia que nunca conseguíramos. Sinto o calor da tua língua, dos teus lábios no interior das minhas coxas e começo lentamente a sentir-me em aceleração. Ocupo-me de ti, tentando fazer com que te sintas o ser mais desejado, e tentando abrandar a onda de prazer que me envolve naquele momento que, quero que seja de ambos. O tempo que se passa, não interessa, sorves cada gota da minha essência com o mesmo entusiasmo que eu sorvo a tua pujança de homem abandonado às mãos de uma gueixa. Uma explosão dos sentidos de ambos dá-se naquele momento, e dois corpos ardentes quebram por instantes, para logo depois recomeçar...
A aproximação, não se deu, mas o filme realizado no meu imaginário deixou-me com um sorriso, e como diz o ditado "a esperança é ...."


(eu devia estar a trabalhar... mas... deu-me para escrever, o inspirador disto tudo andava por aí,
e vai daí, soltei-me... pena que nunca vai ver...)

quarta-feira, 12 de março de 2008

A carta (final)


(continuação)


Não percebo, o porquê de me iludires, parecias ser sincero comigo. Não percebo o porquê das mensagens em que me chamaste amor, que eu achei precipitadas, mas nunca te disse, não entendo de todo, as palavras que me fazias chegar todos os dias, que afinal, não eram verdadeiras. Eu odeio o Natal, e tu fizeste-me acreditar que um dia podia gostar desta época. Agora ainda odeio mais.
Também sei que as circunstâncias da vida por vezes alteram as relações entre as pessoas, mas aqui, as circunstâncias em nada contribuíram. Ainda me ecoam as últimas palavras que ouvi directamente de ti, numa fria manhã de Maio. Nessa manhã, percebi, que eu já não era mais motivo de interesse. Na noite anterior, já tinha percebido… a distância… E foi essa distância que, me levou a cometer aquele que eu acho que foi o maior erro da minha vida. Prefiro pensar que foi esse erro, que fez com que tudo se desmoronasse. È mais fácil, para mim pensar que fui eu que provoquei o teu afastamento, pela minha criancice. Nunca me disseste porquê, que me podias magoar mais se o fizesses. Magoou, muito mais não perceber, não saber o porquê… Para quem dizia não ter intenção de magoar, também não evitaste de o fazer. E eu fiquei sem perceber. Existe um ditado que diz que nunca devemos dizer nunca, mas eu digo, o que se passou nunca vou saber… essa será para sempre uma dúvida que vai existir dentro de mim… Lamento o meu erro, sei que para ti, só se erra uma vez, mas será que nunca erraste? Será que nunca pediste desculpa por um erro teu?
Hoje ainda me é difícil viver sem sentir o teu perfume, o calor do teu corpo, o sabor da tua boca. De todas as vezes que me deito numa cama acabada de estender, lembro-me de cada vez que o fazia contigo…
Um dia sei que vai diminuir esta mágoa, mas agora ainda é difícil, viver um só dia em que não me lembre do que vivi.
Apesar de tudo isto, desejo que sejas feliz! Sim, desejo-te toda a felicidade do mundo, e que nunca ninguém consiga magoar-te.
Esta mensagem atiro-a ao mar, que sempre foi meu confidente, o mar a levará onde quiser.

Estas são as palavras que nunca te direi:

Quero-te!
Amo-te!

Ficou o meu desabafo, para sempre tua A.


( esta mensagem foi mesmo lançada ao mar dentro de uma garrafa, qual o seu destino jamais se saberá... serviu como desabafo de uma alma inconformada, a quem o mar roubou o coração, e o entregou a uma estrela do mar...)

terça-feira, 11 de março de 2008

A carta


Para o -?. Portugal, 2?/1?/0?

Onde esta carta vai parar, eu não sei, mas tenho certeza que ao ?. não é de certeza, no entanto fica o meu desabafo…
A decisão de atirar uma garrafa ao mar, com uma carta prende-se apenas com uma vontade enorme de desabafar o que vai dentro de mim, e sem ter com quem o fazer, muito menos contigo, que agora mais que antes sinto a tua falta. (sim eu sei que de nada vale).
A vida tem destas coisas, encontros e desencontros… Encontraste-me quando eu não esperava ser encontrada. Foste uma surpresa, boa por sinal, e que agora se tornou em algo doloroso. Os desencontros da vida, ou não, fizeram o resto.
Não posso dizer que me arrependo de alguma coisa, não, não me arrependo de todo. A não ser do que ficou por fazer. E foram algumas coisas que eu deixei por fazer, por medo, medo de ser mulher, mas essencialmente medo de te perder. Cresci, sim, cresci, em todos os aspectos, por dentro essencialmente. Hoje sou alguém bem mais decidido, vou á luta se for preciso… Hoje já não deixaria nada por dizer, ou por fazer, deixaria o medo de perder de lado, em prol da vontade de te ter por mais tempo. E sempre seria o tempo ideal. Que vida esta. Eu sei que já não estás nem aí para o que eu possa dizer ou desejar, sim eu sei. O que não sei, é o que nunca irei saber, o porquê de te ter perdido. Se calhar não perdi, não se perde quem nunca tivemos. Tal como dizes numa frase “pior desilusão, é a ilusão do pensamento”, e se calhar foi isso que me aconteceu, uma ilusão, não do pensamento, mas, do coração. Nada pude fazer, ninguém escolhe, a quem entregar o coração. Quando acontece, não podemos fugir, e neste caso tiveste culpa, sim, iludiste-me. Não tiveste em conta o que te pedi, simplesmente, quiseste satisfazer as tuas necessidades primárias, em nome de uma solidão, que eu não sei se conseguiste acabar com ela, afinal. Provavelmente sim… Provavelmente não…



(Continua...)

Ponteiros


Hoje o dia não foi grande m----. Ando desmotivada, sem vontade de fazer o que quer, que seja. Amanhã vou ter um dia preenchido, porque o que era para ser feito hoje, está em atraso. Odeio quando me impedem de realizar as tarefas que planeei, e me absorvem o meu precioso tempo com se do tempo dos outros se tratasse. Será dificil de entender que o meu tempo, sou eu que regulo? Sou eu que sou dona do meu relógio, sou eu que divido as horas nele a meu gosto, que lhe regulo a velocidade a que devem mover-se os ponteiros? Normalmente eu já tenho necessidade de dias com 36 horas, quanto mais quando me monopolizam as minhas 24 horas... Preciso de saber de mim, porque me perdi no tempo dos outros. Sou consumida por dentro, as minhas entranhas contorcem-se, varridas num furacão que me faz sentir um vazio tão imenso quanto um deserto. De repente sinto-me oca, tudo me foi arrancado, perdi o norte, perdi a noção dos dias e das noites, tudo se baralhou no tempo dos outros. Quero o meu tempo de novo, fazer pares com os números, dar corda aos ponteiros, e fazê-los mover na dança que eu coreografar. A dança do tempo, que só eu sei, o tempo que vai demorar.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Miminho

E porque dia 8 estive num jantar de amigos, não deixei miminho a todos os seres que dão vida a este mundo, sim a nós mulheres, que fazemos deste mundo um local mais bonito, hoje deixo flores. Um campo de girassol, porque como estas plantas, nós procuramos sempre o lado iluminado e colorido desta vida!

Vamos aos prémios...

Este prémio foi-me atribuído pela amiga Pessoinha, há uns dias e foi o que iniciou o aumento do volume do meu único neurónio.



E aqui ficam as regras:

1. Este prémio deverá ser atribuído aos blogs que considerem ser bons, isto é, os blogs que visitem regularmente e onde deixem comentários;
2. Ao receber o prémio "É um blog muito bom, sim senhora!", deveremos escrever um post incluindo: a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog, a tag do prémio, as regras e a indicação de outros 7 blogs merecedores desse mesmo prémio;
3. A tag do prémio deverá ser exibida no blog, de preferência com um link para o post em que fala dele.


agora o caso bicudo... ter de nomear outros sete... vou nomear aqueles onde eu meto o nariz todos os dias, porque são mesmo bons.





E agora mais um mimo, este atribuído pelo Gato Pardo, e depois do prémio da Pessoinha, este foi o despoletar da divisão do meu neurónio. Com tanto prémio e desafio, o único neurónio inchou de tal forma que se dividiu em dois. Daqui em diante, ou isto melhora ou piora de vez!


Deveria nomear outros dez blogues, mas nomeio todos os que estão nos meus links, pois todos falam de amor, nas mais diversas formas e manifestações!

sábado, 8 de março de 2008

Já lá vou aos prémios....

... agora ainda estou nos desafios...

Este foi deixado pela amiga Sopro, e intitula-se O objectivo do meu blog, temos de dizer qual o motivo que nos levou a criar um blog. Tem regras como não podia deixar de ser ( caneco, odeio regras, e são sempre para quebrar, não?)
São elas:
- as que regem todos os outros desafios, seguindo a regra de bem viver na blogoesfera
- responder à pergunta e passá-lo a outros bloguistas num nº entre 7 e 9
- dizendo porque os seguem
- enviar selo do desafio
- matar a curiosidade e dizerem o que procuram no blog que vos lançou o desafio.
- obrigatório usar cinto de segurança ou capacete

O objectivo do meu blog
Um dia navegando por aí ( na net) acabei não sei como na página inicial do blogger. O único blog que conhecia era a Lancheira. Como sempre achei que um dia teria uma página na internet, tratei de seguir os passos. De incio não sabia muito bem que fazer com isto, queria escrever, mas não saía grande coisa. Iniciei o blog numa fase conturbada da minha vida, e acho que só queria que um navegante cá chegasse... O tempo foi passando, uns dias escrevia algumas coisas com sentido, outros nem por isso. Fui-lhe tomando o gosto, não à escrita, mas ao blog, porque a escrita é um gosto tão antigo como eu, acabei por viciar. Não tenho um objectivo, é um espaço, onde dia a dia vou deixando fluir palavras, ideias, ilusões, sonhos, até a cabra que habita em mim tem o seu tempo de antena de vez em quando. É uma extensão de mim mesma na ponta dos dedos.

O sopro da voz, é leitura diária. Cheguei lá pelo blog do Gato Pardo, e gostei tanto que me tornei uma melga sempre a comentar, a mandar bitaites, e enfim ela até deve gostar de melgas...
Gosto da escrita, do sentimento que emprega em cada palavra, em cada frase, muitas vezes identifico-me com alguns posts. Depois há os dias em que a minha cabra a visita, e enfim a coisa torna-se assim meio trágico/cómica. Enfim, já não consigo deixar de saber como está, ou como as coisas andam por lá, é como se fosse a minha vizinha, lol.

A quem passo o desfio:

Á mulher de trinta (xii, outro, ela vai-me matar). Gosto de ler as aventura de uma mulher a chegar aos trinta, as suas esperanças e receios. Faz-me recordar quando tinha a idade dela.

Ao Jorge, porque comecei por visitar o espaço dele por curiosidade, mas comecei a ir lá jantar frequentemente, e ele até cozinha uns posts muito interessantes.

Á Smootha, já nos conhecemos há algum tempo, e gosto de ler o que escreve sempre com o seu lado irreverente e crítico, ou também os seus " namoricos" com a lua que lhe dão por vezes uns dias acelerados outros menos alegres.

Á Pessoinha, porque vou lá rabiscar muitas vezes. Porque tem uma escrita que gosto de ler, tem um lado humano muito grande, e também tem um lado critico deste mundo parecido com o meu.

Só passo a quatro, porque não visito muitos e os outros ou foiram os que me desafiram, ou estão desafiados noutros blogs, portanto irão responder na mesma. Quem por cá passar também se pode sentir desafiado. Mãos à obra.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Batota

Ora bem, os amigos Jorge, do blog O que é o jantar e a Smootha do blog Contas e Pevides desafiram-me com algo que eu já tinha sido desafiada há uns tempos. E como sou coerente, vou fazer batota, lol. Vou deixar o desafio que já havia respondido, porque continuo a mesma pessoa.

Se eu fosse um mês seria... Maio, porque é o mais pequeno, só tem quatro letras... não porque além de ser o mês em que nasci, tem um não sei quê que me faz gostar de Maio, se calhar as flores, a chuvas, essas coisas.
Se eu fosse um dia da semana seria... Sexta-feira, porque nasci à sexta-feira, e sou azarada como uma sexta-feira, até porque nasci num dia 13 invertido! Arre!
Se eu fosse um planeta seria... A lua, o que eu gosto da lua, o que este planeta pode fazer com o humor, e com o amor, lol.
Se eu fosse um móvel, seria... Uma cama, por todas as razões e mais algumas.
Se eu fosse um líquido seria... Água, pura e cristalina, bem essencial à vida humana, animal e vegetal.
Se eu fosse um pecado seria... Hum, esta agora, apesar de ser um esqueleto, seria a Gula, sem sombra de dúvida, porque sim, eu como como um elefante, e a gula também pode ser aplicada noutros aspectos, que não a comida, e eu aplicava-o bem no M. sim.... tão poucas horas tinham as n.....
Se eu fosse uma pedra seria... um diamante em bruto, por lapidar, para encontra um joalheiro que o quisesse fazer.
Se eu fosse um metal seria... Latão, porque às vezes eu tenho cá uma lata... um latão...
Se eu fosse uma árvore seria... Um velho e sábio carvalho, ok, sábios não sei se os carvalhos são, pelo menos nos desenhos animados são.
Se eu fosse um fruto... uma castanha, porque quando acabam ando o resto do ano à espera delas de novo.
Se eu fosse uma flor ou planta seria... Um amor-perfeito, são tão belos, mas duram tão pouco, como os meus amores...
Se eu fosse um clima seria... Tropical com toda a certeza. Tal como eu, tão depressa está calor com desata a chover, e sim é um sonho ir para uma viagem para essas bandas.
Se eu fosse um instrumento seria... Talvez uma guitarra. Eu ainda vou aprender a tocar, e depois vou fazer concorrência às banda heavy, nas guitarradas.
Se eu fosse um elemento seria... Ar, elemento do meu signo, e algo tão essencial como a água.
Se eu fosse uma cor seria... Ui, pode ser transparente? não é cor? Sei lá, branco, porque gosto de clareza.
Se eu fosse um animal seria... Um felino, sem sombra para dúvidas. Porque sou tigre no chinês, porque gosto de todos os felinos, e porque tenho uma afinidade com eles, que não se explica! Perguntem aos meus quatro.
Se eu fosse um som seria... O som do mar. Adoro ouvir o som do mar, é tão relaxante, é o único som que me consegue fazer abstrair do mundo, quem lê o blog desde o inicio já deve ter lido isso mais que uma vez.
Se eu fosse uma letra de uma música seria... Epá, Vulnerable dos Roxtte.
Se eu fosse uma música seria... Ora deixa ver... I want to know what love is - Foreigner, ou Wish you where here -Blackmore's Night Band, sei que era só uma, mas eu poderia ser tantas outras...
Se eu fosse um estilo de música seria... Qualquer um, eu não sou nada esquisita quando ouço música.
Se eu fosse um perfume seria... Um que só eu sei, ai, que coisa já me arrepiei...
Se eu fosse um sentimento seria... Amor, e não consigo explicar porquê.
Se eu fosse um livro seria... Os Maias, tão trágico como eu.
Se eu fosse uma comida seria... Arroz de Pato, ou qualquer outra especialidade de arroz, desde que feita por mim.
Se eu fosse um lugar seria... Uma ilha tropical, ainda por desbravar.
Se eu fosse um gosto seria... A mar salgado, porque foi este o gosto que me ficou gravado na pele!
Se eu fosse um cheiro seria... "The smell of your skin lingers on me now..." portanto cheiro a marinheiro serve?
Se eu fosse uma palavra seria... Ai, esta agora, deixa ver, viagem, sim porque a minha mente viaja tanto que eu só poderia ser uma viagem.
Se eu fosse um verbo seria... Pensar, que é o que faço 48 horas por dia!
Se eu fosse um objecto seria... que coisa, já fui mulher objecto, chega? Não? Um computador, porque é tão util e comporta tanta coisa, e implica muitas outras.
Se eu fosse uma roupa seria... Lençol, para dormir sentindo uma pele macia a tocar-me.
Se eu fosse uma parte do corpo seria... Coração, onde estão parte dos comandos, que a outra parte está no cérebro.
Se eu fosse um desenho animado seria... tá-se mesmo a ver Olivia Palito.
Se eu fosse um filme seria... As palavras que nunca te direi, por isso mesmo, por tanto que ficou por dizer, e porque o mar não o engoliu, mas levou-o para longe... de mim.
Se eu fosse uma forma seria... Redonda, porque vou sempre parar ao ponto de onde parti...
Se eu fosse uma estação seria... A de S. Apolónia! Ai não era dessas, bem o Verão, porque eu só vivo bem com calor, dou-me mal com humidades.
Se fosse uma frase seria...
"Numa fracção de segundo podes perder tudo, desaparecer. É quando percebes que não és nada..." Ayrton Senna Tão real, como a própria vida.

Como os bloggers que costumo visitar, já estão desafiados, vou só desafiar as amigas Sopro, Tontices ( que má que eu sou...), e a menina de Trinta.

Duplicar, triplicar....


Aviso à navegação... do blog... ( pois não é ao outro tipo de navegantes, esse não vem cá parar, com pena minha) adiante, vou tentar responder a todos os prémios e desafios que recebi, nestes próximos dias, é que já lhes estou a perder a conta... Não será, má vontade, é que já são uns quantos, e estou com dificuldade em gerir as coisas. Obrigado a todos, o meu neurónio até duplicou de tamanho, se continuarem a premiar-me ainda será capaz de se dividir e eu passar a ter dois, logo só tem tendência a melhorarem as coisas por aqui.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Um neurónio ou dois?


Em termos proporcionais, a preguiça - espécie da selva amazónica - é o animal com o menor cérebro do mundo, o qual tem apenas a dimensão de uma... azeitona. Tendo em conta que raramente sai das árvores, de cujas folhas se alimenta em exclusivo, os cientistas entendem que a espécie não sentiu necessidade de desenvolver grandes capacidades cosgnitivas.

Só com um neurónio, serei eu uma preguiça, e nem dei por isso?

terça-feira, 4 de março de 2008

Notícia interessante


Chefe proíbe cuecas sujas no trabalho
2008/03/03 12:26


Sérvio enviou memorando para profissionais escovarem dentes e tomarem banho todos os dias
O chefe de uma empresa sérvia proibiu que os funcionários fossem trabalhar com a roupa íntima suja, noticia o Ananova.
Milomir Gligorijevic afirma que ficou farto de ver pessoas sem higiene pessoal básica. Gligorijevic diz que decidiu transformar numa ofensa o facto de um funcionário ir trabalhar com as cuecas ou lingerie sujas ou sem tomar banho. Proibiu também que o seu pessoal trabalhe com a boca a cheirar a alho.
O sérvio, que chefia a empresa com 30 funcionários, enviou um memorando que alerta para os profissionais escovarem os dentes, tomarem banho e trocarem a roupa íntima, todos os dias.
Ainda não sabe se a medida vai ser seguida, mas alertou que pode tornar-se ainda mais rígida.


In Portugal Diário- iol.


Como será que ele sabe quem não troca de roupa interior e como vai ele fazer a inspecção???

segunda-feira, 3 de março de 2008

No gume da espada


Tantas vezes me pergunto porque o fizeste, outras tantas porque aceitei o teu pedido? Achei que ia lidar com isso como gente grande, e afinal os fantasmas estavam cá todos, à espera de um deslize. Fizeste despoletar o cadeado que mantinha o alçapão fechado. Uma vez aberto, saíram para me perseguir, não me deixando mais, fazer uso da razão. Perdi todo e qualquer discernimento no que a ti, diz respeito. Voltei a ter medo de mim, não de ti. Perdi-me, não sei que terreno pisar. Fujo, dos meus próprios pensamentos, não vá eu cometer uma loucura, porque há momentos... não sei quem me põe travão, provavelmente o meu Anjo. Não sou de cometer loucuras, mas tu, consegues fazer-me perder a noção do que posso, ou do que devo fazer... As mágoas da dor que senti, os medos com que fiquei, os erros que cometi, o amor que senti (sinto), são esses fantasmas que soltaste. Fizeste de mim, o que sou hoje, mulher, mas também criaste em mim, um lado oculto, que me prende a liberdade... estou presa dentro de mim mesma, possuída por todo o tipo de sentimentos, não sei se fujo, se me deixo andar...
Estou no gume da espada, se fico inerentemente irei cortar-me, se salto vou mesmo cair!
Que fazer: saltar, arriscar estampar-me, ou ficar e aguentar as feridas? Por vezes penso que é melhor saltar, arriscar o precipício?

sábado, 1 de março de 2008

O caminho


O dia passa e eu perdida nas ruas da minha memória! Como se não as conhecesse vou vagueando, rua acima, rua abaixo, sempre na esperança de encontrar a rua que me dá acesso ao caminho a seguir. Espreito nas janelas da amargura, passo pelas portas da solidão, dou uma olhada nas vielas de dias tristes, revejo conhecidos, recordo amigos, procuro sorrisos perdidos em tempos anteriores, ao próprio tempo, da minha lembrança. Continuo perdida, rua a rua, espreito aqui e ali, faz-se noite, reencontro velhos becos sem ninguém, gatos vadios que fogem de mim, assustados tal qual um filme de terceira categoria. Vagueio, sem destino, na esperança de numa rua qualquer, encontrar alguém que se tenha perdido, num qualquer dia do meu viver. Noite dentro, já meio desnorteada, espreito por uma janela iluminada, sorrio. Lá dentro, o olhar mais lindo que algum dia eu vi, lá dentro o sorriso mais belo que conheci. Deixo-me ficar a olhar aqueles olhos que me prenderam, embalada por tal sorriso. Saio dali, a sorrir, com o caminho iluminado, deixo para trás ruas escuras de memórias tristes, sem saber bem qual o caminho seguir, mas vai iluminado.